No sexto dia do mês de setembro, ao ver tantas dicas de comemoração, me pergunto: o que é sexo? Certamente, para os outros animais, que não o homem, o ato não passa de pura e simples perpetuação da espécie. Cá para nós humanos (a maioria de nós), sexo é uma maravilha dos deuses! Mas, nos “entretantos “da vida, tal afirmação não é suficiente para um tema que transcende a natureza e o prazer puramente por prazer. Então, o que é sexo? Pacto social, cultural, algo banal, essencial ou instinto animal??
Nossa querida Rita (a Lee), em sua tentativa romântica de definir o indefinível, derrama metáforas e contrapõe sexo e amor. O sexo então seria algo como um filme de cinema, repleto de magia e fantasias. Sem sentimentalismo, representaria então a liberdade de escolha. E que tranquilidade que nada: pura epilepsia! Ato pagão, invasão. Ato animal… carnaval! Algo passageiro.
Concessão social e cultural? Diversão por diversão sem muita explicação? Demonstração de amor? Reprodução? Ou pura perversão? Ah, sim… as perversões! Algumas pessoas são excêntricas com seus sexos de meia, no avião, na cozinha, no caminhão. Fantasias dos mais diversos tipos e gostos, sobre as quais não ouso falar.
Na verdade, os sexos são muitos. O ato em si é mesmo “ANIMAL!”, mas as suas várias perspectivas, essas sim, passam por questões sócio-culturais, haja vista também àquelas profissionais. E, em último caso, talvez, um pouco de vaidade. Vaidade humana. Afinal, para uma raça que sabe o que e quem é, como não encarar o ato que lhe concebe a vida como algo digno dos deuses? Prazer? Lógico! Mas, se passa por perpetuação de espécie, um resquício de instinto animal ainda há!
Fale-me então mais de você: Sexo? Pra quê? E o que vem a ser? Há definição? Tudo uma questão de opinião.
E, ainda com tantas considerações racionais, não esqueça HOJE o verdadeiro intuito das coisas. E, assim, no dia do sexo, tudo se desembola da seguinte forma:
- Prazer?
- Lógico! Uma taça, ou vinte, por favor!
E que sejamos felizes após o “foi bom pra você”?
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