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Um estranho( O começo)
O começo
gabriel

Um estranho
                             O começo
                               1ª parte
                                Thomas
    Quando tinha 12 anos, minha mãe me levou ao psiquiatra, pois pensava ela que eu via coisas. Mas na verdade elas que me viam e me deixavam com muito medo. Nunca fui um garoto medroso, mas como quase todo mundo,ainda tinha certo medo do “escuro.” Eu não via gente morta toda hora, como você leitor deve estar pensando. Eu via algo que na verdade nem sabia dizer o que era.
                                                  2 anos depois...
    Aos quatorze anos as aparições pararam e eu fiquei bem mais tranqüilo e voltei com minha vida normal.
    Em um dia como qualquer outro, estava voltando da escola, foi quando olhei para um sujeito encapuzado no parque, continue a olhar pra ele. Depois de um tempo fui embora para ele não perceber.
    Cheguei em casa, tomei banho, jantei e fui dormir.
    Acordei de madrugada assustado. Umas quatro vezes talvez. Tendo pesadelos com aquele sujeito estranho, que não saia de minha cabeça. Ele não parecia ser qualquer um.
    Parei de pensar e tentei dormir. O que deu certo.
No dia seguinte,acordei todo suado. Pensava até que estava doente.
Mas quando fui ao médico, ele disse que não havia nada.
    Estava indo embora ate que o vejo no mesmo lugar que da outra vez. Só que ele estava diferente, havia algo em sua blusa. Algo úmido só de olhar, vermelho? Talvez. Fui embora assustado. Um arrepio tremendo tomou meu corpo, não sabia o que fazer.
    Será que ele percebera que eu o olhava aquele dia?
    Mesmo com medo algo palpitava em minha mente, me dizendo o que fazer. Eu tinha um plano. Pelo menos o começo.
    Aquilo podia ser sangue de uma vitima, pois naquela mesma semana,vinte adolescentes haviam desaparecido. Todos com quatorze anos. E agora? Pensei.
    Eles tinham a mesma idade que a minha. O medo tomava meu corpo.
    Eu tinha que investigar, mesmo que fosse uma estupidez. Algo me dizia para fazê-lo.
   Fui pra casa peguei uma mochila,com algumas coisas( lanterna, um spray de pimenta e etc.)
    No dia seguinte ,que era sábado comecei minha procura, perguntando a todos que moravam perto do parque se viam algum sujeito. Mas nada. Andei uns 5 km e ainda não havia conseguido nenhuma informação.
    Até que estranhei uma casa diferente das outras. Ela estava em mal estado, com madeiras quebradas por toda parte, escada de fora podre , além de parecer abandonada.
    Estava olhando atentamente para a casa, até que vejo um campainha. Apertei-a umas duas vezes.
    Quando a porta abriu,uma senhora de aproximadamente 60 anos apareceu. Sua cara era muito pálida.
    Meio sem jeito perguntei:
— Oi, como a senhora se chama?
— Linda. Disse ela com a voz um pouco rouca.
— Ahh! Linda você poderia me responder algumas perguntas? Pergunto.
— Tudo bem. Disse ela dando um meio sorriso.
— A senhora vê algum homem encapuzado perto de sua casa ou do parque? Pergunto na esperança de achar algo.
— Ah! Sim,o vejo diariamente, mas não o conheço.
   — Você sabe se ele tem algum irmão,mãe, pai?
   — Soube que ele tem uma esposa. Disse ela limpando a garganta.
     Minhas perguntas estavam dando certo. Por isso fiz mais uma pergunta:
— Você sabe onde ele mora?
    Como se tivesse levado um choque,a senhora arregala seus pequenos olhos e fala:
— Desculpe, mas tenho que entrar.
    Estranhei seu comportamento, esperei dez minutos.
    Do nada me veio de entrar na casa da senhora.
    Não posso fazer isso. Pensei.
    —Mas algo me diz. Sussurrei pra mim mesmo.
    Subi as pequenas escadas na frente da casa e empurrei a porta. Ele estava aberta. Estranhei, mas continuei entrando.
    Tudo lá dentro estava revirado. Tudo estava escuro também, apesar de estar de dia, as janelas estavam todas fechadas com cortinas. Peguei minha lanterna.
    Ao meu lado uma porta estava entreaberta, meu coração palpitava, cada vez mais forte.
    Ao apontar a lanterna pro quarto semi-aberto, me deparo com um...
    Meu Deus!! Atrás da porta havia um corpo, todo ensangüentado, com uma faca no peito. Ela era, era a senhora que vira dez minutos atrás.
    Meu corpo estava congelado, não conseguia sair dali. Tudo podia estar perdido.
    E se a pessoa que matou ela, ainda estivesse ali? Esse pensamento me matou por dentro.

       Continua...



   Aguardo comentários email: hacs2011@hotmail.com


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