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Galáxia.Segunda parte
Descobertos
gabriel

Continuação
    
    Um clarão atingiu meu rosto. Eu estava deitado.
    O que será? Pensei.
    Ouvi vozes.
    Não consegui abrir os olhos, eles permaneciam cerrados com a luz forte.
    Vi vultos. Entraram na frente da luz.
    — Não deixe ele morrer. Disse uma voz feminina.
    Como assim? Não estava machucado. Ou estava?
    Tentei abrir mais os olhos, me inclinando um pouco pra frente a ponto de ver uma pequena laceração na perna esquerda. Foi quando a dor começou, junto com o apagão.
                                                                     **
    Meus olhos se abriram de novo. Dessa vez estava num quarto, com um mini abajur numa escrivaninha ao lado da cama em que estava deitado.
    Onde estava? me perguntei. E meu pai? Junto com o pensamento veio um desespero horrivel se formou dentro de mim.
    A porta do quarto se abriu, cerrei os olhos tentando me acostumar com a luz que vinha de fora.
    — Como você está? Pergunta uma voz familiar.
    Foi quando me lembrei de minha perna. Ela estava enfaizada. Tentei mexe-la,mas estava muito dolorida. Como andaria assim?
    — Acho melhor você repousar até melhorar a dor. Disse a voz feminina que ouvira tempo atrás.
    — Onde estou? Pergunto um pouco mais alto do que gostaria.
    — Mais tarde você saberá. Falou ela

Depois de suas palavras , notei que ela segurava uma seringa.
    — Não fassa isso. Disse assustado por reflexo.
    — É para seu bem. Disse a desconhecida.
    — Não posso, tenho que achar meu pai. Disse tentando levantar.
    — Nem tente. Alex. Chamou ela.
    No mesmo instante , um homem veio me segurando e dizendo:
    — Calminha aí. Ele disse isso até eu sentir a pontada da agulha na veia. E pela segunda vez, desmaio.
                                                                      **
    
    Acordei no mesmo quarto outra vez, o mesmo de ontem. Ou será anteontem? Não tinha noçao de quanto tempo havia passado e de quanto tempo estava ali.
    O que teria acontecido? Será que fizeram o mesmo com meu pai? Havia muitas perguntas a serem respondidas. E estava na hora de descobrir.
    Tentei levantar, não doia tanto quanto da primeira vez. Só estava um pouco dolorida.
    Fui na direção da porta. Trancada. Que droga estariam fazendo comigo?
    Fui perto da escrivaninha onde tinha o abajur. Em sua gaveta continha uma pequena chave, e a primeira coisa foi colocá-la na porta. A tranca cedeu.
    A luz era a mesma da ultima vez. Clara e muito irritante. Tentava me acostumar esfregando os olhos. Fui pra frente com a mão, apalpando-a para não bater em nada.
    Quando meus olhos se acostumaram com a luz, olhei ao meu redor.
    Várias pessoas andavam calmamente, como se ali fosse uma grande escola.

    E puxa! O local era imenso, uma mansão. Parecia ser uma enorme sala. Talvez fosse pensei.
    — Vejo que acordou. Disse a voz feminina que tanto me incomadava.
    Ao me virar m deparo com uma mulher alta, com cabelos bem negros , olhos azuis e vestindo um jaleco.
    — Quem é você? Pergunto um pouco bravo.
    — Bem, meu nome é Vespa.
    Vespa? Só podia estar de brincadeira.
    — Huum. Foi a única coisa que consegui pronunciar para aquele nome. Muito estranho.
    — Me siga, por favor. Disse ela estendendo a mão pra frente.
    Andávamos depressa. Fiquei ao lado da mulher sem falar uma palavra.
    Foi quando uma lembrança atingiu em cheio minha cabeça.
    “ Estava em casa, olhando pela janela o céu, com papai. Olho para a luz verde e bum.
    A casa esta pegando fogo.
    — Pai,Pai... Grito sem ouvir resposta alguma.
    Tudo vira um fogaréu só, a fumaça tóxica invade meus pulmões.
    Pensei que morreria.”
    — Zack? Disse a mulher.
    Tudo voltou para o presente.
    — Como sabe meu nome? Pergunto assustado.
    — Conheci seu pai. Disse ela.
    — Onde ele está? Pergunto irritado.
    — Tudo tem seu tempo garoto. Falou ela apontando pra frente, me convidando a andar novamente.

    Depois de alguns minutos andando naquele enorme local. Chegamos em uma sala, em seu centro havia uma enorme mesa com algumas pessoas sentadas.
    — Até que enfim. Disse um garoto em uma das cadeiras.
    Ele parecia ser mais velho que eu, talvez uns 15 anos. Tinha cabelos espetados pra cima e com cara de metido. No meu ponto de vista.
    Além dele, havia mais umas cinco pessoas sentadas na grande mesa, que com certeza teria capacidade para quarenta pessoas.
    — Esse é Zack. Disse Vespa.
    — Era de se esperar. Falou um homem ao lado do garoto metido.
    — Calma, Alex. Repreendeu Vespa.
      Aquele era o homem que me segurou no quarto? Por um segundo senti raiva de todos aqueles que estavam presentes ali.
    — O que aconteceu aqui? Pergunto quebrando o silêncio que estava fazendo.
    — Bem, Zack. Começou Alex.
    — Nosso planeta foi invadido por ETs. Completou o garoto do cabelo espetado.

              Não sabia o porquê, mas não tinha me surpreendido com aquilo. Algo me dizia que eu já sabia desde o começo.



                           Continua...


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