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Um estranho( O começo)2ª parte
gabriel


                 Um estranho
                   O Começo
                    2ªparte                                                                                 
           
    Com os músculos que ainda não estavam infectados com meu medo, sai correndo daquela casa, na qual me lembraria por muito tempo.
    Peguei meu celular, liguei pra policia em chamada anônima.
    Tinha que voltar pra casa,já estava um pouco tarde. Umas 6h00, talvez. Não tinha vontade de olhar as horas novamente.
    Enquanto caminhava de volta pra casa, meus pensamentos clarearam. Como aquela senhora sabia de todas aquelas informações sendo que ela nem o conhecia? Depois de pensar aquilo, me perguntei se ela não estaria envolvida nisso tudo.
     Uma das coisas que achara mais suspeita,era não ter ouvido nem um grito, pois estava bem perto de sua casa.
    De uma coisa eu tinha certeza. Aquela senhora contara coisas demais. Talvez por isso foi morta.
    Andava devagar. Devagar demais.
    Pelo canto do olho vejo um vulto. Olhei pra trás assustado. Ninguém.
    Olho pra frente e vejo um homem encapuzado.
    Não! Não era possível. Minha vez havia chegado?
    Nesse momento vários sentimentos passaram por mim.
    Raiva, tristeza, medo. Mas a coragem foi mais forte. Não podia deixar assim tão fácil. Vários pensamentos formaram de uma vez só em minha cabeça, junto com a lágrima que escorria pelo meu rosto.
    — Tome cuidado garoto, não mexa com quem você não pode. Fala o estranho com certa animação no rosto.
    Não disse uma palavra. Continuei mudo.
    — Não pense que você vai se safar deles. Continuou ele.
    Com a raiva ainda maior, me viro e pego uma pedra no chão,pronto pra jogá-la no estranho, mas quando me viro ninguém estava lá. Era como se eu tivesse conversado com o vento.
   O lugar em que estava era escuro e frio. Parecia que o caminho de casa se alongava mais uns 2 km a cada passo. Tinha que ir embora dali o mais rápido possível.
    Quando cheguei em casa já era noite. Fiquei surpreso por minha mãe não estar lá.
    Procurei ela.Mas nada. Olhei cozinha, sala,varanda,quartos e nada.
    “Falta o porão”. Disse uma voz em minha cabeça, como se eu estivesse pensando isso.
    Ascendi a luz e fui descendo as escadas. Meu porão era muito arrumado, mas naquela hora tudo estava revirado. Apesar de meu porão ser arrumado.
    Continuei descendo até que minha cabeça começou a pulsar, junto com uma enorme dor de cabeça. E como num piscar de olhos. Tudo apaga.
    Era como se fosse uma visão. Minha mãe estava em uma cadeira amordaçada, toda amarrada e com um homem ao seu lado.
    Olhei o espaço em que ela estava, parecia ser uma sala simples. Do lado da parede havia uma placa escrita “Santa vida”.
     Seria o nome da rua em que eles estavam?
    De repente a imagem toda mudou. Agora me via no porão como á dez minutos atrás.
    Minha imagem andava, descendo as escadas, estava andando perto de caixas amontoadas. Até que do nada,dois homens saem de trás da pequena mesa e me atacam.
    Eles me socaram, e puxaram uma faca de aproximadamente 15 cm. Me esfaquearam até a morte.
    A imagem se desmancha e eu acordo do desmaio de minutos atrás.
    Estava chorando. Me ver morrendo foi a coisa mais horrível que já vira na vida. Até pior do que a morte da senhora.
     Corri pra fora daquele lugar, sai de casa, corri pro mais longe possível dali.
    Chamei a policia e contei tudo sobre minha vida. Não contei a parte da investigação.
                                                                       **
    Quando eles chegaram, revistaram toda minha casa. Acharam dois sujeitos no porão.
    Eu estava certo, minha visão era verdadeira. Fui para a delegacia.
    Horas se passaram. Não agüentava mais esperar ali. Não havia contado da placa da casa.
    Não sabia o porquê, mas não queria esperar ali. Queria agir. Parecia uma estupidez, desde o começo. Mas sabia que tinha de continuar.
    Perguntei para uma policial onde era o banheiro.
    Ao entrar vejo uma janela. Era o que eu queria.
      Estava na hora de minha investigação continuar.
    Ou com certeza minha mãe sofreria as conseqüências, pois eles não queriam ela. Mas sim a mim.

                      Continua...


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