Maria |
Emil de Castro |
MARIA
Onde Maria
está
na mancha
do lençol - bolor e vento
recente cheiro
enchente
de alecrim - campo e gesto
vozes ou gemidos
na corda estendida
seus íntimos panos
cilícios
silêncios
os passos nas tábuas
ressonam
ecoam
se aveludam.
Onde Maria
rosa
ficou guardada
murcha - na p (v)ágina aberta
sua flor não tocada
dorme sem sonho
enquanto velo.
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Biografia: |
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