A CARTOMANTE |
Emil de Castro |
A CARTOMANTE
Meu caminho está fechado
de punhais. Afiados dentes
de hienas que me espiam.
Riem de minha morte
e se banqueteiam com meus destroços.
São sete esquinas a minha vida:
alguém me espreita no beco
da noite. Apenas um número
me salvará de suas teias
nem a carta e nem a mosca
me salvam da certeza do amor
da dama vermelha da janela azul.
|
Biografia: |
Número de vezes que este texto foi lido: 52822 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 24.
|