Se o chupante proletariado tratasse bem as bolas de seus adeptos sem escolha, provavelmente viveríamos num bacanal social recíproco digno de orgasmos múltiplos. Mas como poderia um cu proletário não piscar ao ver o macho, ou fêmea, dominante com o chicote promissor do mel adulterado? Na realidade, a pica é bem mais grossa e o buraco é sem fundo.
A granda sacada da história é que sempre tem alguém fodendo alguém. Isso é batata. Quando alguém fala sobre abolição, na realidade está falando de um termo genérico para "inclusão de mais escravos" ou "escravidão assalariada" ou "etc". É impressionante como pessoas ficam felizes ao conseguirem um trabalho do naipe telemarketing ou caixa de supermercado. Eu fico. Não digo que tais ofícios não sejam dignos. Quem não é digno é o contratante que paga, pela prostituição da força de trabalho, só com porra na cara de seus "colaboradores". Admiro a putas, do fundo do meu peito! Elas dão o caneco sinceramente e sabem que estão ali exatamente para isso. Ao contrário de muitos, que contam vantagens sobre se dar bem em seus empregos fingindo não acolher o caralho de alguém na bunda.
Nos falta força de vontade. Idealismo. Não podemos nos esquecer que também somos merecedores de uma boceta pra foder e uma teta pra mamar, ou ao acaso pedimos "por favor" quando queremos sexo? Quando a passagem de ônibus aumenta, por exemplo, a gente senta (quando tem lugar) e rebola gostoso com direito a toda a falta de conforto e respeito destinados ao trabalhador que não tem carro. Poderíamos simplesmente parar de pegar ônibus quando isso acontece, ao invés de ficarmos molhadinhos de raiva. Por que não fodemos o rabo de alguém? Ah, é verdade...temos medo. Medo de perder o nossos super empregos de bosta, medo de não comer ninguém...medo de morrer de fome.
E é assim que o medo se torna a alavanca do tesão proletário. Somos uns cagalhões. Apesar do Brasil ser um país laico, esperamos Jesus voltar pra consertar tudo, sendo que no fundo sabemos que ele vai dizer: "Dê a César o que é de César"
Agora, uma coisa é verdade: Se eu não fosse um ploretário puto e sem pregas, esse texto, com certeza, seria a favor do ploretariado. Afinal, quem não gostaria de mandar numa putaria dessas?
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