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Abrir o livro da vida
Sergio Ricardo Costa




                             E fazer exegese da vida em suas cláusulas,
Como se vivo estivesse,
Em busca
Do fundo desse conflito contrário à sapiência da vida.

Querer
Amar, não viver,
Mais que a dor é o que gargalha lançada
No ar,
Tão como se a vida, completa,
Que temeu insistir
No sonho
Mais do que vive,
Um critério de consenso melhor
Que agora,
Última instância altiva
Que mostrou realmente
Viver a poucos centímetros
Desde o infinito da casa
Vazia,
Não existiu o terreno que perdeu.

De maneira
Que nunca fique faltando à dúvida,
O gosto daquilo que quer,
A capa e o gadanho,
Paixões principalmente,
Passeia
Perdido o mundo.

E retorna às antigas condições reunidas
Em si,
Jogadas por terra,
Assim contribuindo também
À espera para seguir a estrela Aldebarã,
Repentina
No céu,
Também da colheita maior que a tolerável,
Será
De seus olhos a escolha sincera da fortuna da vida,
A mesma porta jogada de volta à areia da rua,
Parece ser atingida na parte inferior com a mesma
Paixão
De um chute covarde nas partes;
A batida dos pés
Você procura.

Culpado por ela,
Impregnado por sua
Contínua imóvel tontura fazendo pontaria a toda
Pessoa como se a última, feita de um número,
Hábil preceito em si,
Vai de encontro ao tempo que perdeu construindo
No ar, seus olhos.

                                  A noite levada a se tornar habitante
De si, tem contra si uma das mãos abandonada,
Caminho sem volta como se quer.

Que mil olhos justifiquem as pedras das ruas
Para que sigam a mais desesperada estrada distante,
Quer esconder que um sorriso já não foi inventado
Nas ruas,
Nem mais caminha contrário à vizinhança
E contrário seria hoje morrer do absurdo original dos porquês e
Portantos, ter uma dádiva cheia de esperança e carimbos,
Feliz por não transformar em valor o imprevisto por onde
Destoa como parâmetro.

                                               Isto e estará incrustado
Em sua calça apertada e rasgada em local atrevido,
No fecho é o amanhã afinal submetido,
Não nasce
Jamais do doce da voz infinita em elegância e falta
De paz,
Calculem e mostrem-nas mais que a devoção dos cuidados
Perfeitos,
Grandes piadas depois que terminarem a ponto
De rirem entre os que são igualmente companheiros agora:
Robustos,
Morram valores morais,
Imaginárias figuras
De peixes finos que fogem em meio à multidão hipnótica
No sonho feito de música gélida e de máquinas frias.

Abrir o livro da vida
E não ler uma só página (escrita a sangue),
Escrita às vezes aonde nem se quer mais palavra
Que antes fosse o nascer singular
Imaginado através da consciência, tais máquinas burras,
Contestando o contrato
Cobrado
E a glória lançada por terra,
Ou acatada de acordo
Com quem se encontra no plano ideal do ideal construído,
Voltar à casa exposto ao castigo impregnado em si
E a quantos métodos grandes demais na correria das ruas,
Passou-os, acaso,
Talvez à espera
Da fortuna sem roda,
Nem mais qualquer concretude que lhe lança do tártaro feito
Dos nomes: custam-lhe os braços apenas de papel azul claro,
A dor que há muito chegou aos que estão silenciosos na rua:
Porque enfim alcançou o que está absurdamente visível,
Mas não revela que há, na cidade, algum país que não vê.


Biografia:
-
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