Não se deu conta da casa vazia
Que gostaria
Lançada na terra imaginária,
Com seis paredes
Enegrecidas e um simples olhar,
Um odiento ninguém aguardando
Mais um sorriso hermético
E alguma
Sociedade secreta.
Passara
Despercebida do fato e,
Por fim:
Que se encaminha ao que é esta bala
Silenciosa?
O não incremento
Do que supõe,
É equilíbrio do ódio,
Não é lembrar que não lembra o vazio
Perto do mesmo odiento ninguém,
O coração infeliz ou feliz,
Bom ou ruim, invisível que é...
Mas não entende o que é tão esquivo
Ou revelou vagamente na estrada,
A esperança de não aguardar
Mais um sorriso frio,
Nem ter,
Seguro,
Em uma das mãos a memória dos deuses.
Nem ambiente festivo,
Ou irrestrito,
O esquecimento total, qual país
Alegrará, com a sua maneira
Escarrapachada, o outro igual
Com sentimento mecânico.
Finge
Já totalmente que o próximo passo
(E supostamente o perdeu do princípio)
É a energia melhor que consegue,
A esperança dos dias que envolve
A confiança de novo, por conta
De dizer não,
Que não diga das flores que desabrocham,
Nem tente um canto
Que se complete,
Nem conte porque os seus pensamentos não tocam jamais
A nitidez
De gostar do cenário
Repugnante das pedras das ruas.
Unicamente ignora.
E se ainda
Não se deu conta que o próximo passo
Infelizmente perdeu,
Já desanda a caminhar vagaroso, afinal,
Pelo absurdo integral das palavras em sua boca exata,
Pretende semeadura aos que vão sujeitar-se
Ao seu poder
Com feições sorumbáticas e ideais positivos,
Projeta coincidências
Nas coisas enquanto (sem desistir de seguir) tantas coisas,
Conveniente será a alvorada.
Sinceramente não fala da vida
A quem o acompanha só pelo costume.
Mas,
Imprevista por onde a estrada e o viajante se encontram,
Aceitos
Publicamente,
Tirar um dos dois
Da primavera da tarde e dos mundos
Que não se veem
E a nenhum incomoda,
Amanhã,
Tanta incerteza,
Nem mesmo
Só fosse incerteza mesmo.
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