E este é o pior que se possa
Saber, convencido que o sonho
Carrega uma flor através
De seus sonhos antigos e secos;
Respira a fragrância de seda,
Destroça o amor,
Atalho ao contrário, viver,
Destroça o amor
Com bastante cuidado,
Convicto como destino:
Um destino confuso.
Avança amor no caderno bizarro da crença.
De um lado,
Lisonjas;
Do outro,
A crença.
É o seu desespero;
Aquilo
Que sempre sorri do sorriso
Dos falsos videntes do mundo:
Não logra lugares por onde
Tomava-se o caminho,
Ou brilhavam estrelas,
Remavam os barcos,
Caminho ao contrário;
Havia perdido um pouco de sua Sentença de sorte,
E embora
O amargo, enfim (que havemos),
Nem cumpre direito o próprio
Viver curioso
De ourives bons.
Mas um silêncio começa
Do nada com suas escolhas,
Alheias às leis dos atalhos;
Atalho ao contrário,
Destino em volta,
Termina ao seu lado
Contrário
Sabendo que o jogo se dá
Por correntes contrárias
Ao nada,
Por ser concluído com morte,
Confuso e não para.
O amargo e o olhar se convencem
Da velha piada e não voltam
À câmera lenta dos olhos;
Não para (promessa infundada)
Olhar a estrada fortuita
Da crença perdida e não ver
Um palmo talvez do alívio
Nenhum,
Após cada tropeço
Contrário à estrada,
Prenúncio do mal e verdade nas rotas
Dos túmulos ávidos,
É antes da vida
(E duvida exista a vida),
Ou só morte resista nos dentes, no pão,
No bolso
E em tudo e contrário, seria
Contrário, de tal forma dono
De tudo, que uma corrente
Traria, por certo, alguma
Província deserta e soturna,
Sabendo que logo da posse
De um sonho acontece a crua
Saliva, as lágrimas,
Cada vitória perdida diante da vida,
Barulhos entre os medos,
Baralhos entre os dedos.
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