VILAREJO perdido no meio do vale,
sozinho,
à espera de um poema.
Vilarejo que encanta
com o dobre do sino
de sua Matriz.
Pequenino,
como um menino.
Triste,
como nada mais existe.
Ah, desejo de dormir preguiçosamente
em um banco de teu jardim,
de fincar a minha alma para sempre
em uma de tuas praças
e morrer assim.
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