VAI pela rua sem destino certo.
Só pára quando encontra algum boteco.
É lá que encontra a paz, sente-se perto
da felicidade... Ali toma um treco
qualquer e sai buscando não sei o quê
que possa amenizar a solidão,
esse fantasma que o acompanha e
faz do seu dia só escuridão.
Com o passo trôpego vai de bar em bar,
buscando em cada copo de aguardente
o alívio imediato para as dores que sente.
Cresceu sem amor... E só vai achar
a alegria que lhe negou o mundo
depois de cair e adormecer um sono profundo!
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