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Intelectuais assinam carta em apoio ao Brasil e contra Elon Musk. Esta notícia tem a aparência de estar correta, mas é uma pegadinha. A rede social X (ex-Twitter), de Elon, foi proibida de funcionar no Brasil por vontade de um juiz, porque Elon Musk se negou a cumprir uma série de determinações ilegais. Isso é censura. Então, a notícia poderia ser: Intelectuais assinam carta a favor da censura no Brasil. Certamente, assinariam também os não intelectuais Nicolás Maduro, Xi Jimping, e Kim Jong-un.
A palavra “intelectuais” apenas é uma carteirada 2.0. Num país habitado por milhões de analfabetos e estudantes que são analfabetos funcionais, anunciar que é um “intelequitual” é como arrogar uma superioridade timbrada. É como encerrar um debate com as ameaças: “Você sabe com quem tá falando!?” ou “1 telefonema, e eu acabo com a sua vida!”
Numa rápida pesquisa, dá para descobrir que esses que são anunciados como intelectuais são aqueles que demonstram tanto o viés ideológico que é possível advinhar “de onde vêm, o que comem, como se reproduzem” e, deixando a brincadeira, o que pensam. Como a carta foi subscrita a favor do Brasil e contra Musk, mas se tratava de uma censura prejudicial ao Brasil, posso desconfiar que assinaram sem ler. Então, essa é a versão internacional daquela, igualmente picareta, “Carta pela Democracia” que ajudou a eleger Lula.
A tal cartinha, dos “pensadores que direcionam os países rumo a um destino perfeito, onde haverá liberdade, igualdade e fraternidade”, é eivada de platitudes que entregam as reais intenções da turma: uma verborragia de 5ª série contra o capitalismo e os “empresários malvadões”. Para fechar a caixinha progressista, faltou o gentílico pejorativo “estadunidense”.
Sedizentes intelectuais (de esquerda) assinam carta em apoio à censura e ao atropelo das leis no Brasil e contra Elon Musk. Enquanto isso, os brasileiros das ruas, dos supermercados, das feiras-livres e dos postos de combustíveis são obrigados a assistir o seu país seguindo o rumo que atende a predileção desses burocratas que são signatários de cartinhas picaretas. Depois, lá da França, Alemanha ou Espanha, eles dizem: Ih, foi mal...
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