|
Os funcionários públicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estão em eterna pandemia. Ainda em trabalho remoto, eles estão revoltados com o petista Marcio Pochmann. O que o presidente petista do IBGE teria cometido para contrariar essa turma? Claro, queria acabar com as férias remuneradas disfarçadas de trabalho à distância. Onde eu trabalhava, isso chamava distância do trabalho.
Mas quem é Marcio Pochmann? O presidente do instituto é o “numerólogo” escalado para “fabricar” números favoráveis ao governo. Ou seja, é o homem com um caráter sob medida para exercer uma função fundamental para manter um acesso perene aos cofres públicos. O PT achou o cara ideal para diminuir os números para magicamente promover os brasileiros à classe média. Foi num governo do Lula que eu fiquei rico sem ter aumento, recebendo vale-transporte, vale-refeição e cesta básica.
É assim que o presidente e mágico do instituto consegue publicar índices de inflação e PIB (Produto Interno Bruto) que não reproduzem a realidade encontrada nas gôndolas de supermercados, bancas das feiras e bombas dos postos. Miriam Leitão, a economista de estimação da esquerda, fez sua parte: tentou “explicar” a diferença entre números e percepção. São as Organizações Globo justificando o dinheiro federal que recebe: a jogada ensaiada entre IBGE, governo e Globo.
Pochmann, o Mister M dos algarismos, também é o prestidigitador que conseguiu colocar o Brasil no centro do mundo sem movimentar uma única placa tectônica. O cara manipulou até o mapa-múndi!
Os funcionários do IBGE exigem a exoneração de Marcio Pochmann por, segundo dizem, “comportamento autoritário”. No entanto, claro, acostumaram-se com o regime de eterna pandemia com isolamento social remunerado que atende pelo eufemismo: teletrabalho — trabalho à distância, que com algumas alterações ganha o sentido real.
Por motivos pouco republicanos, Marcio Pochmann mexeu num vespeiro. Lula confia em Pochmann; os funcionários não. E nós?
|
