Foi decepcionante a espera pela indignação seletiva dos “artistas” com o incêndio dos biomas brasileiros. Já é um clássico das musiquinhas engajadas aquele filminho conhecido pelo refrão “Salve Amazônia”. Logicamente, a vergonhosa canção foi gravada para derrubar o governo federal. Como uma Greta Thunberg, na modalidade “canção”, a proteção da floresta era só uma fachada, o objetivo real era político e, consequentemente, financeiro.
Para matar a saudade de peças publicitárias “trash”, os mesmos autores de “Lula lá” querem Boulos aí. Eles reapareceram “prometendo” que “Guilherme Boulos será um bom prefeito”. Sei... Dessa vez, surgiram de várias partes. Sim, eles foram recolhidos em vários estados. O que fez o líder do grupo achar que a “dica eleitoral” tem o condão de influenciar o pleito? É um mistério. De outro estado, somente com um precedente infalível, e não é o caso.
Analisando qualquer ajuntamento que apresenta um comportamento de manada, pode-se afirmar que há pessoas que nunca rifariam suas carreiras participando dessas pantomimas manjadas. Provavelmente, alguns nem compartilhem da mesma ideologia, mas é muito difícil falar “não” para o Caetano Veloso. E, como sempre digo, é “obrigatório pagar” o pedágio ideológico.
No fim, a troca foi justa: nós brindamos essa mistura dismórfica — denominada como “artistas”, numa simplificação —, mas não com o voto. Afinal, decidir votar em um candidato porque o filho da candidata a vice pediu é o mesmo que escolher o voto num panfleto sorteado do chão.
O filho da Marta Suplicy termina o clipe cantando um constrangedor “jingle”. Numa leitura básica da linguagem corporal, é fácil ver, a obra eleitoreira gera uma incerteza no intérprete. Mas é de filho para mãe.
Os “artistas” comoveram zero pessoas fingindo que defendiam a Amazônia, a causa era falsa, portanto, escondia os inconfessáveis motivos. Agora, além de um dos “artistas” estar na campanha em defesa da mãe, não consegui decifrar o interesse de gente de outros estados lutarem para eleger alguém em São Paulo. Não entendi...
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