🔹 “O que me preocupa não é o grito dos maus; é o silêncio dos bons”.
(Martin Luther King)
Os “progressistas” sequestraram as pautas identitárias, ambientais e tudo o que paga bem e “pega bem”. Muitas pessoas sofrem de paralaxe cognitiva e/ou dissonância cognitiva — falam uma coisa, mas fazem outra e sabem que é errado o que dizem, respectivamente — tentando evitar o cancelamento, obter vantagens, fazer parte da turma e manter a imagem “limpinha” dos “fell good sensation”.
Recentemente, o assunto “Bola de Ouro” entrou no debate mais raso: aquele que separa tudo numa dicotomia: “a favor” ou “contra”, “sim” ou “não”, “melhor” ou “pior” etc. Adotando esse posicionamento, a discussão tirou a polêmica futebolística das “mesas redondas” e jogou nos programas de fofocas de subcelebridades. Conclusão: o “Bola de Ouro” é o novo concurso de miss, ‘Big Brother’ ou ‘A Fazenda’.
Tiago Leifert, sem querer, entrou nessa. Comentando a “Bola de Ouro” que o brasileiro Vinícius Junior não ganhou, ele começou a sofrer um processo de cancelamento. Sua opinião escapou das expectativas da “beautiful people” que quer, por que quer, que o racismo seja associado ao não recebimento do prêmio. Tiago só queria comentar futebol, acabou discutindo racismo.
Jordana Gleise de Jesus Menezes, a Jojo Todynho, descobriu que o grupinho “progressista” vive de fingir que protege minorias. Porém, esses vampiros esgotam a energia vital de quem insiste numa existência sendo anulado, enquanto acha que é tutelado. Jordana acordou e arrebentou os grilhões e a corda que serviam para mantê-la sob controle. Antes, seus ancestrais tiveram que fugir; hoje, é preciso enfrentar. Com seu grito redentor, ela está fazendo isso.
Os canceladores gerais da república furtam a carteira e gritam: “Pega ladrão!”
|