- Fique tranquilo, terminando aqui a gente dá linha, não vamos fazer ponto ali na porta não viu.
- Oras, do jeito que falas dá até a entender que eu sou o cara mal aqui é que vocês entendem, ambiente familiar.
- Sei, fique tranquilo já te disse.
- Tudo bem, vou mandar sobremesa para vocês, cortesia do restaurante.
- Obrigado, falou.
- Tá.
Ronaldo sai dali dando sinal aos dois garçons que logo traz sobremesas, mousses de chocolate já em potes plásticos descartáveis, que elas logo entendem, as querem longe dali.
- Bem, garotas, barrigas cheias pé na areia.
- Vamos. Elas pegam os potes e saem, já no pátio recebem todo tipo de galanteios dos caminhoneiros e vão para um banco afastado dali onde terminam a sobremesa sempre de olho no pátio logo faróis são acesos.
- Pronto, vai lá Kafine.
- Obrigada Tayla, com certeza é um velho barrigudo.
- Os boletos não esperam.
- Pois é, fui.
Outro farol e outra moça logo ficando só Tayla ali até que pára um carro próximo a ela.
- E ai linda?
- Oi, o que vai ser?
- Tudo que for capaz.
- Demorou.
- Vamos então?
- Agora meu anjo.
Ela entra no carro que segue mais adiante no escuro e ali dentro a transa ocorre, ela faz uma oral caprichada no homem e depois o cavalga ali no carro fazendo o homem gritar de prazer.
Sofia desce do carro e Reginaldo o guarda na vaga do prédio entregando as chaves para ela e diz ela quer que ele fique.
- Não, eu quero digerir tudo, sozinha.
- Ele já esta ano apart?
- Com certeza que não, deve ter ido com os amigos para um pagode.
- Você vai ficar bem?
- Vou sim e você?
- Eu, eu vou abrir todo o jogo para o José.
- Vai dizer aquilo?
- Sim, eu quero que ele saiba que não foi o único.
- Ainda bem que você tem essa arma contigo.
- Vai, vai descansar um tanto.
- Vou sim, depois te ligo.
- Tudo bem. Reginaldo dá um beijo na face da amiga e sai dali, logo na calçada recebe ligação.
- Oi.
- Amor.
- Oi José.
- Esta demorando, tô com fome.
- Tem bacalhau no refrigerador.
- Ai amor aquilo cheira a peixe.
- Mais é peixe, deixa logo eu chego.
- Aconteceu algo?
- Não, tudo bem.
- Vamos sair?
- Quando eu chegar a gente decide.
- Tudo bem, querido, te amo.
- Sei.
- O quê?
- Tô chegando José.
Gregório sai do shopping já estafado de ter ficado em pé desde as dez da manhã, passa no mercado e sai com 3 sacolas e segue para o estacionamento pega seu carro e segue para 5 bairros dali onde mora num apart pequeno.
Ele deixa o carro na garagem ao lado do prédio de 5 andares de Kit net, passa o cartão na fechadura digital, aciona o botão que abre a grade de acesso a escada para o terceiro andar onde mora, são 4 kit por andar.
Já no kit ele guarda as coisas no refrigerador, armário e tira a roupa para a ducha, assim que sai do banho ouve o barulho do interfone.
- Oi.
- Greg.
- Renata, o que esta fazendo aqui?
- Ei, não vai liberar para a gente subir?
- Vai.
Gregório libera através de um dispositivo via app no celular logo Renata esta ali na minúscula sala junto de Patrick.
- Oi.
- Oi e ai?
- Sei, o que você quer Renata?
- Nossa, viemos te visitar.
- Como soube que eu morava aqui, na loja não deixei este endereço?
- Eu sei, por isso eu liguei para o Patrick pede para que fosse me pegar e seguimos você na moto dele.
- Meu Deus, isso é crime sabia.
- Vai Greg, você sabe que só você pode salvar a gente.
- O que quer?
- Vai amigo, empresta uma grana ai.
- Quanto?
- Bem, pode ser uns 500.
- 500, ficou louca, olha a gente nem conhece tanto assim.
- Vai Greg.
- Tá bom, fica na espera ai.
- Tudo bem.
Greg sai até o quarto que fica menos de 1 metro dali, pega uma caixa de onde tira o valor retorna e entrega para Renata.
- Aqui.
- Sabia que não ia deixar a gente na mão.
- Sei, só isso?
- Nossa, bem pequeno aqui, mais diz ao Greg por que não quis que soubessemos deste lugar?
- Acho que já esta tarde, já podem ir.
- Sei, sei, momento critico, tudo bem, te entendo, amigo.
A mulher olha para o boy dela que se despede de forma um tanto grosseira, já ela tenta beijar na face do amigo mais ele a direciona para a porta, logo que fecha ele se joga no único sofá de dois lugares e ai sim, lembra-se de colocar roupa já que esteve de roupão branco na frente do casal ali.
- Puta que pariu.
Reginaldo olha para a sala, tudo sem arrumar, roupas jogadas e a cozinha cheia de louça.
José sai do quarto só de cueca.
- Oi amor.
- Oi.
- E ai topa?
- Por favor José, vá colocar uma roupa.
- O que foi, com certeza foi algo muito ruim?
- vá se vestir e volte aqui.
- Eu?
- Por favor.
José sai um tanto desconfiado de tudo aquilo, Reg arruma tudo ali enquanto o cara se veste ali no quarto.
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