Leonardo retorna ao quarto e tudo acertado, logo 4 enfermeiros entram ali, o paciente é retirado do quarto onde compartilhava com mais 8 pacientes para um luxuoso apartamento com direito a acompanhante 24 horas.
- Tomara que esteja do agrado dela.
- Esta sim, agora preciso que me faça um favor, fique aqui com ele e resolva tudo que apreceu, tenho que fazer uma curta viagem.
- Vai atrás do seu filho?
- Sim, tenho que traze-los, afinal ela vai querer tudo as limpas.
- Faz bem Rodolfo.
Rodolfo sai dali deixando Leonardo para cuidar de todos os detalhes restantes.
Monique retorna a ala com Rodrigo e anda por ali, vai até o quarto e fica sabendo da remoção do paciente por uma enfermeira.
- E agora Rodrigo, o que vamos fazer?
- Vamos embora.
- Não, já ficamos até agora aqui, eu quero ve-lo.
- Como, já ouviu, ele foi transferido com certeza para os apartamentos com direito até segurança.
- Por que Rodrigo, por que tanto cuidado com este homem que até ontem era somente um morador de rua?
- Bem, pensando agora nisso, realmente, bem misterioso isso.
Monique dá uma volta e logo retorna a Rodrigo com o local certo onde fora transferido o paciente.
- Vamos?
- tá, tudo bem, mais se formos pegos, jogo tudo para ti.
- Eu sei que fará isso. Risos.
Rodolfo segue pela estrada entra na rodovia e atravessa a ponte para MS, poucas horas e estará na fazenda onde acredita estar sua mulher e o filho.
No hospital, Leonardo sai do apartamento e vê ao longe o casal de antes vindo para aquela direção, sem ser visto ele se afasta e deixa a porta sem trancar, ao longe ele vê a dupla entrar sorrateira no apartamento.
- Quer que eu vá dr?
- Não, deixe-os, eu vou.
Rodolfo sai da rodovia e entra numa estrada de terra, poucos minutos e esta frente a porteira da fazenda Alaredas, ele tenta ligar para Lídia mais sem sucesso, avista ao longe as luzes acesas na sede.
- Droga, por que sempre fazem essas casas tão longe.
Ele abre a porteira e passa com o carro logo saindo para tranca-la, no caminho mais 3 dessas até ficar frente a casa sede, Lídia sai para a varanda seguida de Marluce.
- O que faz aqui?
- Temos de voltar.
- Por quê, por que eu te obedeceria?
- Chega de graça, o assunto agora é mais sério.
- Como?
- Não vão me convidar para entrar?
Diva sai na varanda chamando o homem para dentro, Rodolfo entra ali sob o olhar atirador de Lídia.
- Eu não vou entregar meu filho para os leões.
- Pare com isso Lídia, ele é nosso, nosso filho, sou o pai dele.
- Mesmo assim quer deixa-lo nas mãos do inimigo.
- Esse inimigo é bem conhecido.
- Como assim?
- Tem wisky, wodka ou cachaça?
DivA lhe prepara um bom wisky com gelo e lhe entrega.
- Este é dos bons.
- Obrigado.
Rodolfo vira quase tudo e 3 goles olha para elas.
- Onde esta o garoto?
- Foi dormir, ele não ficou bem na viagem.
- Bom, melhor assim, ouçam, temos de leva-lo, com certeza amanhã ou depois teremos de ficar cara a cara.
- Com quem Rodolfo?
- Com a Yolanda.
- O que, como assim, o que aquela mulher tem a ver com tudo isso?
- O cara, o morador de rua, é famíliar dela.
- O quê?
- Um irmão.
Marluce olha para eles e diz.
- Não me diga que é o desaparecido?
- Sim, tudo indica que sim.
Lídia leva as mãos ao rosto e não consegue segurar um choro, em misto de angústia e um certo pavor.
- Rodolfo, aquela mulher é puramente vingativa.
- Farei de tudo para que não se volte a nós, entende agora, temos de apresenta-lo a ela.
- Nunca soube que aquela víbora tivesse qualquer tipo de compaixão.
- Olhe Lídia, sabe que eu trabalho para empresas, temos muito a perder se não fizermos o certo.
- Sei, o certo dela, afinal, tudo tem de gerar conforme o jogo dela, sempre foi assim.
- Te entendo mais sabe, não temos escolhas.
- Eu vou proteger meu filho.
- E você acha que eu vou deixar que façam algum mal a ele, jamais, sou o pai.
Lídia recebe um abraço do marido no topo da escada, Felipe ouve aquilo e retorna ao quarto, com um aparelho de telefone via satélite ele liga para Claúdia.
- Como você disse, estão todos aqui.
- Beleza, agora faça tudo que lhe disse.
- Tem certeza, quer mesmo fazer isso?
- Não há como voltar Felipe, se não fizer eu dou meu jeito e faço.
- Pare, ficou louca, é meu pai e minha mãe, deixa que eu sei bem dosar o golpe.
- Falou.
- Falou.
Monique olha para o homem ali na cama, dorme sob efeitos de medicamentos, Rodrigo ali do lado fica um tanto em pressa de sair sem ser visto dali.
- Vai logo Monique, pronto, você já viu o cara, tudo legal, agora a gente deve ir.
- Por que, por que Rodrigo tanto mistério, por que ter todo esse cuidado com este homem, não que ele o mereça, mais com certeza tem um forte segredo nisso tudo?
A porta do apartamento é aberta e Leonardo entra ali.
- O que fazem aqui?
- Senhor?
- Já disse, o que fazem aqui?
- Entramos enganados, ainda procuramos a nossa tia.
- Sei que não, como é vão dizer para mim ou para a policia?
Rodrigo se assusta, Monique olha para Leonardo.
- Sim, estamos juntos quando tudo aconteceu.
- Aconteceu o quê?
- Este homem, o morador de rua, foi agredido por um colega nosso.
- Quer dizer que vieram averiguar a real situação ou dar fim nele?
- Jamais sr, eu sou contra qualquer tipo de agressão.
- Sei, mais fizeram?
- Já lhe disse, eu estava junto deste rapaz, o outro que nos ofereceu carona o fez.
- Quem é ele?
- Me desculpe, nós já vamos.
Rodrigo segura a mão de Monique que lhe estende e seguem para a porta, Leonardo tranca a mesma.
- Ninguém sai daqui sem dizer o nome de quem fez essa atrocidade.
- Foi o Felipe, amigo dos meninos, eu só o conheci naquela noite.
- Felipe?
- Sim, dizem ser filho de um grande figura ai.
- Figura?
- Sim, um rico destes ai.
Leonardo não consegue segurar o riso, dá risada diante aos dois jovens ali.
- Então foi mesmo o filho do Rodolfo?
- O sr o conhece?
- Não sou só sr, sou dr, sou advogado.
- Advogado?
- Sim, trabalho para o sr Rodolfo em uma das empresas, ao fim, em todas.
- Então conhece o Felipe?
- Só de fotos, não o vi ainda, como lhe disse sou advogado de empresa, tenho amizade com os pais dele, só isso.
- Por favor dr, estou dizendo a verdade, não tivemos participação alguma.
- eu sei, eu sei, entendo tudo agora, com certeza o Felipe tentou vangloriar de sua posse.
- Como isso eu não sei, o que sei é que ele é um cara ruim.
Rodrigo olha para Monique desabafar ali e decide por entrar.
- Olhe Monique, você não conhece bem o cara, deixe isso para eles, afinal é briga de peixe grande.
- Tem razão, por favor dr, nos deixe ir.
- Claro que vão, mais quero telefone e endereço dos 3.
- Como 3?
- Sei do outro rapaz, qual o nomem dele?
- Alex.
- Alex, vamos me dê os contatos.
Monique lhe passa seu número e endereço o que Rodrigo também o faz e ainda dá o número de Alex.
- Pronto, já podem ir.
- Obrigado dr.
- Vão. Os dois saem dali e seguem a passos rápidos para fora do hospital.
Já fora, Monique e Rodrigo respiram melhor diante ao medo que ficaram ali no encalço de Leonardo.
- Sabe quem é ele?
- Ainda não,, mais logo vou saber, eu filmei o tal advogado enquanto falava com ele e vou mandar para o Alex.
- Você fez isso?
- Sim.
- E se ele visse, com certeza teria feito horrores.
- Dentro do hospital, ele é advogado, se é ou não, sabe que ficaria muito ruim para ele.
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