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PERIGOS DA NOITE 5 IND 14 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
OI






        Leonardo retorna ao quarto e tudo acertado, logo 4 enfermeiros entram ali, o paciente é retirado do quarto onde compartilhava com mais 8 pacientes para um luxuoso apartamento com direito a acompanhante 24 horas.
     - Tomara que esteja do agrado dela.
     - Esta sim, agora preciso que me faça um favor, fique aqui com ele e resolva tudo que apreceu, tenho que fazer uma curta viagem.
     - Vai atrás do seu filho?
     - Sim, tenho que traze-los, afinal ela vai querer tudo as limpas.
     - Faz bem Rodolfo.
     Rodolfo sai dali deixando Leonardo para cuidar de todos os detalhes restantes.
      Monique retorna a ala com Rodrigo e anda por ali, vai até o quarto e fica sabendo da remoção do paciente por uma enfermeira.
      - E agora Rodrigo, o que vamos fazer?
      - Vamos embora.
      - Não, já ficamos até agora aqui, eu quero ve-lo.
      - Como, já ouviu, ele foi transferido com certeza para os apartamentos com direito até segurança.
      - Por que Rodrigo, por que tanto cuidado com este homem que até ontem era somente um morador de rua?
      - Bem, pensando agora nisso, realmente, bem misterioso isso.
      Monique dá uma volta e logo retorna a Rodrigo com o local certo onde fora transferido o paciente.
      - Vamos?
      - tá, tudo bem, mais se formos pegos, jogo tudo para ti.
      - Eu sei que fará isso. Risos.
      Rodolfo segue pela estrada entra na rodovia e atravessa a ponte para MS, poucas horas e estará na fazenda onde acredita estar sua mulher e o filho.
      No hospital, Leonardo sai do apartamento e vê ao longe o casal de antes vindo para aquela direção, sem ser visto ele se afasta e deixa a porta sem trancar, ao longe ele vê a dupla entrar sorrateira no apartamento.
      - Quer que eu vá dr?
      - Não, deixe-os, eu vou.
      Rodolfo sai da rodovia e entra numa estrada de terra, poucos minutos e esta frente a porteira da fazenda Alaredas, ele tenta ligar para Lídia mais sem sucesso, avista ao longe as luzes acesas na sede.
       - Droga, por que sempre fazem essas casas tão longe.
       Ele abre a porteira e passa com o carro logo saindo para tranca-la, no caminho mais 3 dessas até ficar frente a casa sede, Lídia sai para a varanda seguida de Marluce.
      - O que faz aqui?
      - Temos de voltar.
      - Por quê, por que eu te obedeceria?
      - Chega de graça, o assunto agora é mais sério.
      - Como?
      - Não vão me convidar para entrar?
     Diva sai na varanda chamando o homem para dentro, Rodolfo entra ali sob o olhar atirador de Lídia.
     - Eu não vou entregar meu filho para os leões.
     - Pare com isso Lídia, ele é nosso, nosso filho, sou o pai dele.




   - Mesmo assim quer deixa-lo nas mãos do inimigo.
   - Esse inimigo é bem conhecido.
   - Como assim?
   - Tem wisky, wodka ou cachaça?
   DivA lhe prepara um bom wisky com gelo e lhe entrega.
   - Este é dos bons.
   - Obrigado.
   Rodolfo vira quase tudo e 3 goles olha para elas.
   - Onde esta o garoto?
   - Foi dormir, ele não ficou bem na viagem.
   - Bom, melhor assim, ouçam, temos de leva-lo, com certeza amanhã ou depois teremos de ficar cara a cara.
   - Com quem Rodolfo?
   - Com a Yolanda.
   - O que, como assim, o que aquela mulher tem a ver com tudo isso?
   - O cara, o morador de rua, é famíliar dela.
   - O quê?
   - Um irmão.
   Marluce olha para eles e diz.
   - Não me diga que é o desaparecido?
   - Sim, tudo indica que sim.
   Lídia leva as mãos ao rosto e não consegue segurar um choro, em misto de angústia e um certo pavor.
   - Rodolfo, aquela mulher é puramente vingativa.
   - Farei de tudo para que não se volte a nós, entende agora, temos de apresenta-lo a ela.
   - Nunca soube que aquela víbora tivesse qualquer tipo de compaixão.
   - Olhe Lídia, sabe que eu trabalho para empresas, temos muito a perder se não fizermos o certo.
   - Sei, o certo dela, afinal, tudo tem de gerar conforme o jogo dela, sempre foi assim.
   - Te entendo mais sabe, não temos escolhas.
   - Eu vou proteger meu filho.
   - E você acha que eu vou deixar que façam algum mal a ele, jamais, sou o pai.
   Lídia recebe um abraço do marido no topo da escada, Felipe ouve aquilo e retorna ao quarto, com um aparelho de telefone via satélite ele liga para Claúdia.
   - Como você disse, estão todos aqui.
   - Beleza, agora faça tudo que lhe disse.
   - Tem certeza, quer mesmo fazer isso?
   - Não há como voltar Felipe, se não fizer eu dou meu jeito e faço.
   - Pare, ficou louca, é meu pai e minha mãe, deixa que eu sei bem dosar o golpe.
    - Falou.
    - Falou.
   Monique olha para o homem ali na cama, dorme sob efeitos de medicamentos, Rodrigo ali do lado fica um tanto em pressa de sair sem ser visto dali.
   - Vai logo Monique, pronto, você já viu o cara, tudo legal, agora a gente deve ir.
   - Por que, por que Rodrigo tanto mistério, por que ter todo esse cuidado com este homem, não que ele o mereça, mais com certeza tem um forte segredo nisso tudo?
   A porta do apartamento é aberta e Leonardo entra ali.
   - O que fazem aqui?
   - Senhor?
   - Já disse, o que fazem aqui?
   - Entramos enganados, ainda procuramos a nossa tia.
   - Sei que não, como é vão dizer para mim ou para a policia?
   Rodrigo se assusta, Monique olha para Leonardo.
   - Sim, estamos juntos quando tudo aconteceu.
   - Aconteceu o quê?
   - Este homem, o morador de rua, foi agredido por um colega nosso.
   - Quer dizer que vieram averiguar a real situação ou dar fim nele?
   - Jamais sr, eu sou contra qualquer tipo de agressão.
   - Sei, mais fizeram?
   - Já lhe disse, eu estava junto deste rapaz, o outro que nos ofereceu carona o fez.
   - Quem é ele?
   - Me desculpe, nós já vamos.
   Rodrigo segura a mão de Monique que lhe estende e seguem para a porta, Leonardo tranca a mesma.
   - Ninguém sai daqui sem dizer o nome de quem fez essa atrocidade.
   - Foi o Felipe, amigo dos meninos, eu só o conheci naquela noite.
   - Felipe?
   - Sim, dizem ser filho de um grande figura ai.
   - Figura?
   - Sim, um rico destes ai.
   Leonardo não consegue segurar o riso, dá risada diante aos dois jovens ali.
   - Então foi mesmo o filho do Rodolfo?
   - O sr o conhece?
   - Não sou só sr, sou dr, sou advogado.
   - Advogado?
   - Sim, trabalho para o sr Rodolfo em uma das empresas, ao fim, em todas.
   - Então conhece o Felipe?
   - Só de fotos, não o vi ainda, como lhe disse sou advogado de empresa, tenho amizade com os pais dele, só isso.
   - Por favor dr, estou dizendo a verdade, não tivemos participação alguma.
   - eu sei, eu sei, entendo tudo agora, com certeza o Felipe tentou vangloriar de sua posse.
   - Como isso eu não sei, o que sei é que ele é um cara ruim.
   Rodrigo olha para Monique desabafar ali e decide por entrar.
   - Olhe Monique, você não conhece bem o cara, deixe isso para eles, afinal é briga de peixe grande.
   - Tem razão, por favor dr, nos deixe ir.
   - Claro que vão, mais quero telefone e endereço dos 3.
   - Como 3?
   - Sei do outro rapaz, qual o nomem dele?
   - Alex.
   - Alex, vamos me dê os contatos.
   Monique lhe passa seu número e endereço o que Rodrigo também o faz e ainda dá o número de Alex.
   - Pronto, já podem ir.
   - Obrigado dr.
   - Vão. Os dois saem dali e seguem a passos rápidos para fora do hospital.
   Já fora, Monique e Rodrigo respiram melhor diante ao medo que ficaram ali no encalço de Leonardo.
   - Sabe quem é ele?
   - Ainda não,, mais logo vou saber, eu filmei o tal advogado enquanto falava com ele e vou mandar para o Alex.
    - Você fez isso?
    - Sim.
    - E se ele visse, com certeza teria feito horrores.
    - Dentro do hospital, ele é advogado, se é ou não, sabe que ficaria muito ruim para ele.


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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