TEXTO DE CUNHO FICCTICIO, PESSOAS E LUGARES SÃO OBRA DO AUTOR, NADA TENDO RELAÇÃO AO COTIDIANO E A REALIDADE.
PERIGOS DA NOITE
DE PAULO FOG
INDICADO A MAIORES DE 14 ANOS.
Interior de SP, região de PRESIDENTE PRUDENTE, um grupo de jovens sai da balada de sexta para sábado, madrugada, 3 da manhã.
- E ai Tânia, vai dar pouso para o Alex, outra vez?
- Ficou louca, a única coisa que eu quero é cair na minha cama nua e só.
- Falou tudo. Risos.
- E você Monique?
- Eu, quero ver do que o Rodrigo é capaz.
- Sei, você gosta é de mexer em vespeiro.
- O que foi, acha que eu vou ficar com vontade só por causa daquela Patricia?
- Sei nada, você é de maior dona do seu corpo e mente.
- Falou tudo, miga.
Mais a frente delas, Rodrigo e Alex enquanto bebem, urinam na parede da dançeteria onde estiveram até pouco.
- Olha, aquelas luzes, acho que é uma viatura?
- Ixi, ferrou.
Logo o veiculo pára ali, dois policiais sendo que um pede os documentos deles.
Rodrigo entrega a carteira de motorista junto da de Alex.
- E como acham que vão sair desse jeito?
Tânia chega ali junto de Monique e outra garota.
- Aconteceu algo, tio?
- Você, por que sempre tem de estar com bêbados?
- Por favor tio, eles são meus amigos.
- Sei, você bebeu?
- Não tio, sabe muito bem, odeio bebidas.
- Então você vai leva-los?
- Sim tio.
- Olha, dessa vez passa, mais se acontecer de novo, vão todos para a cadeia.
- Sim tio, muito obrigado.
- Ah, e ligue para sua mãe, ela esta preocupada.
- Sim tio, vou ligar.
Os policiais saem dali mais antes dão aquela olhada nos caras ali.
- Nossa Tânia, nunca sabia, sobrinha de policia?
- Sim, ele é irmão do meu pai.
- Por falar nisso, onde o velho Rubens esta?
- Acho que na Irlanda.
- Olha, belo velho, este seu pai some e nunca aparece.
- Ele trabalha por lá, também pouco importo, ele nunca quis saber de mim e de minha mãe.
- Por falar nisso, tá bem gata a dona Ana, olha eu até dava umas bitocas viu.
- Vá se fuder, canalha.
Tãnia se revolta ao ouvir aquilo e sai, Monique vai atrás dela.
- Oi, Tânia, sabe que eu bebi e muito, não posso dirigir, onde você vai?
- Quer saber Monique, deu.
A garota faz uma ligação e logo desliga.
- O que você fez?
- Pedi um carro.
- E eles?
- Que se fodam, são os merdas de riquinhos, que se fodam.
- Ele não falou por mau.
- Eu vou embora se quiser vem comigo.
- Eu não posso deixar o Rodrigo e o Alex.
- Bem, você que sabe, eu estou indo. Logo o carro pára ali, Tânia entra e Monique olha ela seguir de auto.
- E agora, como a gente vai embora?
- Fica tranquila Cláudia, vou convencer os garotos a andar um pouco.
- Puxa, vou ter de andar a pé?
- É isso ou isso amiga.
- tá bom.
|