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REIS LIVRO 2 P2
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM DEMAIS







                    Na cozinha real do norte, Cordélia vistoria todo o pessoal e processo do banquete que será servido para o casal real do leste.
- Quem diria que um dia eu iria ver a realeza do leste aqui.
- Pois é, novos tempos.
- Quem te perguntou algo, insolente, cuide de suas tarefas.
- Me desculpe.
- Escolha bem as batatas, quero tudo impecável.
- São descascadas e cortadas, depois cozidas, são todas iguais.
- O que disse?
- Nada senhora.
- Vá ver o pessoal da limpeza dos catais.
- Por que eu?
- Vá.
A serva sai inconformada por deixar os preparos de alimentos para ir cuidar de lavação de turos, são tipos vasos de evacuar.
Selene entra na cozinha e olha para Cordélia.
- Onde esta a rainha?
- Nos aposentos.
- Vou ter com ela.
- Espere, te arranjarei um pajem.
- Para quê?
- Sabe que ninguém pode entrar no quarto real, com excessão ao rei e em data marcada.
- Que nojo disso.
- Agora beba algo refrescante e espere.
- Sim.
Logo vem um garoto magricela e traz nas mãos uma bandeija de prata.
- Para quê a bandeija?
- Eu não sei, a senhora quis e.............
- Venha comigo.
- Para onde?
- Ao quarto real.
- Só um segundo. O moleque cospe na mão e com isso ajeita sua franja desmantelada no cabelo.
- Nossa, que belo modo.
- Obrigado senhora.
- Vamos.
- Sim.
Ao leve bater na porta, ela ouve a voz interior lhe permitir que entre, logo os dois ali na presença da rainha que veste um lindo vestido vinho com metade da saia abaixo decorado por madrepérolas.
- Quanta elegância.
- Que bom que gostaste.
- Nem parece que estamos a.................
- O que quer Selene?
- Trago notas do sul e oeste.
- O que houve?
- Vai ter atrasos nos pagamentos e recebidos.
- Por quê?
- As plantações não estão de acordo.
- O rei já sabe?
- Ainda não, decidi lhe trazer antes.
- Deixe comigo, vou intervir.
- Não terei problemas?
- Já houve algum?
- Não, só que..............
- Vá, leve este garoto que esta a comer todos os meus morangos da cesta que colhi.
- Venha garoto dos infernos.
- Tudo bem, eu ja estou bem cheio.
- Vamos.
Eles saem, Salynir ri de tudo aquilo, sendo rainha é obrigatório manter um certo ar de respeito e impetuoso, já sozinha ela se diverte principalmente com as traquinagens dos seus pajens.
No corredor, Selene olha para o garoto.
- Tudo isso é fome?
- Sabe quando vamos ter morangos?
- Nunca.
- Acha que eu iria perder a oportunidade.
- Quantos anos tem?
- Sete.
- Logo perderá seu posto, para onde pretende ir?
- Para os trigos, minha mãe quer que eu vá.
- Eles moram perto?
- Depois do lago Stell.
- Sim, bem longe daqui.
- Eu os vejo 3 vezes ao ano.
- Aposto que chora quando os vê.
- Não, sou um homem e homem não chora.
Selene fica a altura dos olhos do garoto.
- Não é vergonha alguma gostar e ter sentimentos, qualquer homem deve e pode chorar.
- Eu acho...................
- Onde esta seu pai?
- Ele morreu ao fim da quinta guerra.
- Deve ter sido dias dificeis.
- Hoje posso colocar comida na mesa de minha mãe.
- Eu sei que pode, eu sei.
Eles continuam a andar até que oito outros garotos se juntam ao pajem.
- E ai, o que trouxe?
- Fique quieto, tem gente grande.
- Me desculpe, olá senhora.
- Quer dizer que existe um forte esquema de desvios de guloseimas neste lugar?
- Não sabemos de nada, senhora.
- Vou fazer a surda e cega viu.
- Obrigado senhora.
Ela se despede do garoto que sai correndo com os colegas e logo distribui alguns morangos que ele escondera nos bolsos, Selene de longe abre um sorriso ao ver a cena e segue para fora no pátio onde seu cavalo esta.




                          Porto Kazeb, Leonor desce da locomotiva que pegara em Tirça, agora ela anda em pressa com uma bolsa para o ponto de Carssos alugáveis.
- Para onde senhora?
- Beco Azul.
- Senhora.
- Por favor, sem mais perguntas.
- Sim.   O veiculo sai para o ponto desejado e Leonor confere a make no espelho que trouxera, o motorista nada conversa com ela, ainda um tanto atônito com a ida de uma bela dama a um dos lugares mais repulsivos de toda a vila.
- Chegamos.
- Obrigada.
Leonor paga ao chofer e desce andando vagarosamente, olha aqueles prédios de dois andares que formam o beco azul, logo sente o ar mudar para um insuportável odor de vômitos e urinas, ela tapa o nariz com um lenço e segue até o número 83, bate de leve a porta e logo um garoto a atende.
- O que pretende a dama mais linda deste vasto mundo?
- Guarde seus gracejos e me leve ao Jofre.
- Pois não.
Ela acompanha o garoto subindo um lance de 5 degraus na escada e logo é aberta a porta de um salão com bar e várias pessoas bebendo e brigando, prostitutas, homens sujos, matadores, enfim a esbórnia que um lugar daqueles exige e o produz.
- Aqui jovem dama.
- Deixe de bobagens.
O garoto bate a porta e logo esta é aberta, ela entregas um dinheiro ao seu guia e entra ali.
- Olá Jofre.
- O que faz a dama fria sair do limpo lugar que vive para vir ao fétido porto de Kazeb?
- Esta começando.
- Como?
- Aquilo que me disse há vinte luas.
- O norte?
- Os soldados estão no leste.
- Por que não vieram aqui primeiro?
- Há algo que deixamos passar.
- Não, não pode ser, estava tudo conforme as estrelas.
- Fato é que tudo pode ser perdido.
- O velho?
- Luiz já esta á par de tudo, temos de fazer nossa parte.
- E o sul?
- Já tratamos deles, o que nos fez, nos mantiveram açoitos e nos sequestraram tudo.
- Vai dar certo?
- Se não tentarmos agora, jamais saberemos.
- Então faremos ao seu modo.
- O quanto antes.   Leonor olha para Jofre que lhe sorri servindo um copo cheio de vinho do extremo leste.
O banquete do norte para os reis do leste segue de forma amigável, Salynir ao lado de seu marido e rei Donovan formam um belo casal real interino, sendo tão agradáveis quanto manda o protocolo real unificado.
   No corredor real, um vulto pula a janela e sai em direção ao escritório real, com ajuda de uma ferramenta usada para abrir portas, consegue acesso ao local e inicia a procura por algo, lobo encontra 3 rolos de documentos reais confidenciais, flashs são acionados de tudo e colocado ao lugar de origem, o vulto sai pela grande janela do escritório, porém deixa cair um pequeno broche.
No bosque que ladeia o palácio aquele vulto se desfaz da capa e revela ser um bela jovem.
- Conseguiu?
- Veja por si mesmo.   Ela entrega um pequeno filmador a um homem loiro.
- Òtimo, vamos embora.
- Meu dinheiro, senhor.
- Claro, querida.
Ele lhe dá um saquinhode tecido marrom, ela o abre e neste 25 moedas de ouro e 9 rubis.
- Certo.
- Sim, obrigado.
- Nem preciso lembra-la, boca aberta é ruim aos negócios.
- Eu sei, fique e vá em paz.
- Adeus.
- Adeus.
A mulher monta no cavalo e desaparece no bosque, o homem faz sinal ao seu servo.
- Vá atrás, se livre dela e traga o valor.
- Sim senhor.
- Não quero barulho.
- Não haverá senhor.
- Vá.
- Sim.

140922.......


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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