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REIS LIVRO DOIS P9
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM







                  Com os primeiros raios, Mia olha no horizonte e Serage lhe tráz água, ela bebe goles lentos e joga o restante na cabeça.
   - Lindo dia para vencer.
   - Leonor?
   - O que foi, viram algum fantasma por aqui?
   - Seu grupo?
   - Fiquem tranquilas, venham.
   As duas seguem a pé, Leonor esta em um cavalo, ali atrás de uma rocha elas olham pela fresta, dezenas de soldados mortos e outros tantos a morrer assim que saem de suas tendas.
   - Você trouxe Ugrias?
   - Sim por que?
   - Elas não tem apego algum a ninguém.
   - Tem sim, são boas admiradoras de nosso ouro e rubis.
   - O que fez Leonor?
   - Eu, somente contribui com a causa, quer fazer qualquer tipo de reclamação pois faça ao Jofre.
   - Tinha que ser aquele velho fétido e podre de juizo.
   - O que me faz perguntar, como vai ser, vão ficar aqui se lamuriando ou vão nos ajudar a vence-los?
   - Vamos logo.
   Mia assovia e logo os seus homens invandem o acampamento, com a liderança dela e apoio de Leonor e Serage, todos são mortos com certas excessões.
   Tendo ali quase 60 mulheres, estas são feitas prisioneiras que logo se juntam a causa, afinal todos querem ser livres e terem uma vida melhor sem a ganância de reinos escravizadores, com seus filhos garotos auxiliam no desarme de tendas e recolhem tudo que possam usar na caminhada a Gallez, um porto conhecido por abrigar nobres do ouro, damas viúvas de piratas afortunados dos mares.
   Cerca de 28 soldados conseguem fugir do cerco e vão sentido oposto, retornando ao Porto de Kazeb onde tentam contato com a frota do mar, porém são comunicados sobre a ida dos mesmos para o sul.
   - O que irão fazer ao sul?
   - Na verdade eles foram recrutados.
   - Por quem?
   - Não sei bem lhes dizer, acho que tinham brasão do norte.
   - Não pode ser, a rainha Banny em pessoa.
   - Não sei sr.
   - Como saberia, não passa de um velho e burro ferreiro.
   O soldado joga seis moedas de ouro no chão do galpão de Bill, assim que saem, ele recolhe estas, coloca em um saco e chama um de seus filhos.
   - Vá até a taverna, avise Nade de tudo que houve aqui.
   - Sim sr.
   - Vá.   O garoto corre e entra na taverna, logo retorna com 3 doces em mão, um homem de barba por fazer segura na mão dele.
   - Aonde vai em tanta pressa garoto?
   - Vou para a loja de meu pai.
   - Quem o ferreiro, ele é o seu pai?
   - Por que?
   - Olha que garoto sem educação, por que não atende e responde melhor aos mais velhos garoto imbecil?
   - Vá ao inferno.   O garoto leva um tapa no rosto e ao cair bate com a cabeça em uma pedra, o seu sangue escorre pelo rego de água suja das saídas dos prédios.
   - Vamos fazer uma visita ao ferreiro.
   - Sim.

   300922......





                      Região de Tenent Bord, Salynir avançara um bom trecho saindo do perigo de soldados e nativos, agora segue por uma estrada ladeada de um lado a pessegueiros, parreirais, laranjeiras e de outro o precipicio ao mar de Karóm, um dos garotos pega uma pedra e joga a frente e esta faz um simples porém amedrontador barulho ao cair entre rochas e o mar.
- O que é aquilo senhora?
- Onde?
- Ali na água.
- O garoto de sorte, conseguira ver uma lendária das ilhas espanholas.
- Ilhas o quê?
- São fruto dos escritos de Glauber, dizem que são vistas uma vez na vida, somente.
- São fantasmas?
- De certo que sim, eu prefiro te-las como um lembrete de que o sucesso pode vir junto á morte.
- Muito feio isso que acabou de dizer.
- Você viverá garoto e verá coisas muitos ruins por ai.
- E aquilo, o que é senhora?
- Onde?
- Ali.
Salynir força sua visão e nada, decide por pegar a luneta e quando foca, para a carroça e faz sinal aos outros.
- Merda.
- O que foi senhora?
- Avise Selene, temos de sair desta estrada agora.
- Por que?
- Só avise por favor, vá.
- Tudo bem.
O garoto sai e logo as carroças entram na vegetação e Salynir fica por último sempre de olho ao mar.
- O que eram?
- Barcais.
- De quem?
- O norte.
- Como?
- Fato é que, como e quando reuniram assim tantos.
- A não ser que...................
- O quê?
- Assasinos de contrato.
- Para uma invasão ao sul, seria um crime dantesco?
- Ontem estavam a colocar cabeças de servos de amostra nas pontes e vielas.
- Aquilo foi tão somente a arte da sobrevivência.
- Com0?
- Era aquilo ou estaríamos agora enterrados no cemitério da traição, só a moeda era muito pouco.
- Matou inocentes.
- E salvei quanto tantos eu pude.
- Como assim?
- Um dia saberá de toda a verdade querida Selene, um dia.
- Por que um dia se formos morrer agora, diga logo de uma vez.
- O tempo que estamos aqui a brigar ja estaríamos bem longe, lembre-se dos garotos.
- Eles nos viram?
- Se nós vimos com certeza ja nos viram bem antes.
- E agora?
- Tem uma taverna, não tão longe daqui, deixaremos as carroças em uma caverna e seguiremos para lá.
- Onde?
- Deixe comigo, só me sigam, não vamos morrer, hoje não.
Tempos depois, tudo escondido em uma caverna, os animais foram alimentados e 5 servos ficam no cuido, o restante segue com Salynir, porém ficam em lugares estratégicos para que algo de errado eles possam avisar aos da caverna, Salynir, Serage e 3 garotos entram na taverna.
- Obrigada August.
- Oras, o que fez por mim no passado não há preço.
- Fiz e faria tudo de novo por que os amo, sabe bem disso.
- E Donovan?
- Optou por ficar, sabe que ele não duraria muito nesta caminhada.
- Sei, aquele lá tem ataques de luxo e muito frescos ás vezes. Risos.
- Preciso que ajude.
- Só me falar, em quê?
- Tem soldados vindo para cá.
- De?
- Do norte com certeza assassinos de contrato.
- Lidarei com eles, são meus clientes mais que especiais.
- Obrigada novamente.
- Vou ficar naquela caverna, não trarei problemas.
- Por que não me disse antes, teria feito uma boa limpeza por lá.
- Somos família e sei que faria o melhor.
- Sim.
O homem abraça Salynir que retribui e o beija na face, logo retornam a caverna com comida e bebida a todos, ali nas galerias eles forram o chão e outros vão as corroças para dormir.
Amanhece e Salynir vê um vulto ali na entrada com uma arma em mãos.
- O que quer jovem estranho tão cedo?
- Sou eu August vim ve-la.
- Eu sei meu querido amigo. Risos.
- Chegaram oito soldados assim que sairam.
- De onde?
- Norte talvez, escondem o brasão.
- Temos de ir.
- voltarei a ve-la?
- Quem sabe, muito obrigada August.
- Sim, vou distrai-los o máximo que puder.
- Obrigada. Salynir o beija na face novamente, assim que este sai ela acorda a todos.
- Temos de ir.
- Sim.
- Vistam seus corpos com isto.
- Sim. Todos olham aos pés dela, capas e cobertores de feltro.





                            Porto de Sardine, ali no galpão, Bill esta caído devido a visita de 8 soldados em trajes de mendingos, não deixaram um prato inteiro, as mulheres e crianças fugiram e se abrigaram na choupanna aos fundos da taverna de Janet, casa do velho, agora toda a vila esta amendrontada, uma das garotas sai da taverna e vai até o galpão após ouvir os tiros e ali vê os estilhaços de vidros por todo lugar, ela ás pressas caminha pela viela até se depar com a cena que a faz gritar com que uma louca ali.
- Por favor, venham, não.
Logo ajunta-se uma aglomeração de pessoas e todos olham aquilo em extremo pavor, ao chão jaz o filho de Bill, a mãe deste chega e ao ver seu filho ali morto, o ódio e a indignação lhe toma o corpo e alma, seu grito é tão forte que o assassino ja longe dali sente um frio lhe percorrer o corpo todo, ele engasga com a saliva e sente um fino corte em seu pescoço, assim ele cai de seu cavalo e logo os outros também com uma forte dor no peito, agora eles estão mortos, seus animais os carregam em marcha fúnebre pelo vale adentro, sem pernas, cabeças.
A beira da estrada surge duas damas da lua que se entreolham e veem o cortejo de animais com seus donos cadáveres.
- Iremos a vila?
- Sim.
As duas desaparecem e surgem em meio ao povo dali, o corpo da crinaça ja esta na taverna sendo preparado por Janet e suas meninas, a mãe ali chora a perda do filho sendo amparada pelas outras esposas de seu marido que esta sem fala ou qualquer ação diante aquilo.
- O que querem, terminar o que ja foi feito aqui?
- Procuramos pelo pai do garoto.
- Para quê?
- Ter com ele. Janet sai de seu assento e vai até elas e aponta o pai ali ao canto sendo amparado por suas 3 esposas.
- Você é o pai?
- Sou, sou eu sim.
- A morte de seu pequeno ja fora vingada.
- Como?
- É melhor qiue todos saibam, a partir de agora e sempre é expressamente proibida tirar a vida de qualquer criança.
- Por que estão aqui?
- Você vem com a gente.
- Como?
- Só venha.
- Eu não posso, tenho uma família para criar e preciso velar pelo meu filho morto.
- Venha agora.
Janet olha para o pai da criança e suas mulhers e o consola porém o diz.
- Vá por favor, com certeza elas não irão sem você, não acha que ja tivemos muitas perdas por aqui, quer mais alguns mortos, é isso?
- Mais..........
- Vá, por favor Bill.
Bill se aproxima de uma delas e uma outra lhe dá um saco que este o homem entrega a uma de sua esposa.
- Pegue isso querida e refaça sua vida com as outras, por favor, cuide de meus outros filhos com elas.
- Para onde vais, meu esposo?
- Pegue e faça o que eu lhe pedi, por favor.
- Sim.
Depois de entregar o dinheiro eles somem ficando as mulheres e as pessoas ali a velas o morto, Janet olha para elas.
- E agora, o que faremos?
- Elas não vão fazer mau a ele, se quisessem isso ja o teriam feito.
- E nós as viúvas o que vamos fazer.
- Ele não morreu, só foi a criança, simplesmente vão embora, agora ja tem com o que começar em outro lugar bem longe daqui.
- Eu preciso dele, meu marido.
Janet vai até a mulher e pega o saco.
- Olhe.
Dentro deste mais de 100 moedas em ouro e rubis.
- Com isso não vão passar qualquer aperto, só basta saber viver, compre umas terras bem longe daqui e refaça suas vidas com seus filhos mais saiam o quanto antes eu cuidarei do resto.
- Para onde vamos?
- Vão a Lidul, eles cobram barato a terra e lhes darão total apoio de inicio, vão logo.
- Por que?
- Quando uma dama da lua lhe faz o pago ela sempre retorna dias depois e se as virem ou o pago, elas devoram tudo e todos.
- Como?
- Pegue sua família e vá.
- Minha fmília é aquele garoto ali naquela mesa.
- Não querida, agora terá de ser forte e não mais mesquinha sia família são aquelas garotas e seus filhos também.
- Por que?
- São sua responsabilidade, só sua, querida, amiga vá.
Três luas depois. 6 carroças bem supridas saem dali com todos, Janet comprara o galpão com tudo por 20 moedas, Bill agora esta diante diante ao forte esquadrão da CORTE DOS VENTOS.
- O que é isso, que lugar é este?
- tire sua sandália este lugar é sagrado.
- Como?
Uma das damas lhe toca a fronte e ele cai de joelhos, logo sente uma forte dor de cabeça que vai passando e ele se levanta, agora de pés ao chão sente como que se estivesse a flutuar.
   Um jovem de feições a definir sobre genero olha para ele.
- O rei vai se apresentar.
- Quem?
Bill olha para todos ali de joelhos e fica também, logo sente um forte calor lhe tomar seu corpo e ele olha a frente, um simples garoto de vestes em sacos que lembra seu falecido filho vem a ele.
- e então, quer ver teu filho?
- Como, ele morreu esta a brincar comigo?
- Ainda poderá ter com ele, só por um breve momento afinal ele tem sua viagem.
- O que esta a dizer?
- Vá, libere todo esse seu amargor, sei que você carrega tanto sentimento ruim dentro de si agora é o moento de se livrar de tudo isso e seguir conosco, você foi e sempre será nosso.
- O que quer comigo, quem são realmente vocês?
- Ainda não percebeu, não quer aceitar, você é um dos nossos foi criado longe para enteder de tudo e saber o que eles precisam e nos ajudar a ajuda-los.
- Não sou como vocês, quero sair deste lugar agora, quero ter minha família de volta, agora.
- Somos sua família e no fundo sabes bem disso, você é nossa arma fundamental para que se finde essa guerra agora instalada e a que esta por vir.
- Eu, por que eu?
- Por que de seus olhos veio a luz a este lugar e de sua boca se fez a história de tudo e de todos.
- Como?
- Só fça o que lhe for pedido.
- e se eu não o quiser?
- Vai querer, sabe que não esta como prisioneiro, lá fora sim, estava e era um prioneiro de suas ações e reações, aqui não, é diferente, somente és o filho da eterna luz.
- Não sei de nada disso.
- Logo saberá, logo, por inicio aceite.
- O quê?
- Seu destino, ser o rei de todo os reinos dos 4.
- Eu?
- Sim, por isso que estais aqui.
- Eu não posso, o que um simples e tolo ferreiro poderia ser um rei.
- Veja por si.    O garoto lhe toca ao peito e Bill desfalecer e num sonho ele vê suas futuras relizações e algo como que um cadeado é aberto em sua mente.
- Sou o futuro e legitimo rei dos quatro reinos.
- Sim, o esperado e único.

081022............



Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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