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REIS LIVRO DOIS P6
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM







                   Mianyr chega ao morro de Eliot cerca de 80 km de Kazeb.
   - Arrumem tudo, vamos acampar depois daquelas árvores.
   - Por que ficaremos aqui?
   - Por que é um lugar bom.
   - Mia, a gente fica num descampado, á vista de tudo e todos.
   - E ai Serage, vamos ficar por pouco tempo.
   - Nossa melhor marca, somos da mata, escondidos.
   - Olhe, as coisas mudaram, temos que nos ajeitar de algum modo.
   - Tudo bem, só que.............
   - Fique tranquila, sabe que comigo esta sempre protegida.
   - Eu sei, é que...................
   - Vá, auxilie aos outros.
   - Quer comer o quê?
   - Que tal perdiz?
   - Pois será perdiz.
   - Tá vendo, até você gostou disso.
   - Não quero ver todos passando por aquilo que já...............
   - Por favor Serage, ajude aos outros.
   - Sim.
   A mulher sai e Mia olha ao redor e vai até o carro, retira de um pequeno baú um saco preto e deste um lenço preto e 9 pedras coloridas.
   Mia faz um rito e lança as pedras no lenço que esta na terra, logo surge uma velha com traços indígenas ali.
   - Madrinha.
   - O que foi filha?
   - Vamos ter sorte?
   - Você é a dona do destino de todos ao seu redor, haja sorte ou não, você tem de ser forte e seguir para que exista dias melhores.
   - Vou vencer?
   - Você já sabe a resposta querida, mais as coisas ainda se desvelarão.
   - Como madrinha?
   A velha fala com Mia num dialeto especial e logo esta desaparece, Mia guarda as pedras e o lenço porém antes os toca na sua fronte por 3 vezes.
   - Você falou com eles?
   -Sabia que ia ficar por perto.
   - Acha mesmo que a deixaria assim tão frágil á deriva de todo mal?
   - Serage.
   - Diz, o que te disseram?
   - Os olhos dos deuses estão sobre nós.
   - Isso é bom?
   - Até certo ponto sim.
   - O que vai acontecer?
   - Seremos livres.
   - A que preço?
   - Perderemos algo.
   - Algo ou alguém?
   - Alguém.
   Serage com os olhos cheios corre para Mia.
   - Não Mia, se este for o preço vamos sair daqui, desista.
   - Não será aqui.
   - Como?
   - Será em nossa terras de origem, nosso lar tirado.
   - O quê?
   - Seguiremos bem cedo para Etony.
   - O lar dos mortos.
   - Temos de retornar para lá.
   - Eu não posso, nem você.
   - Serage, o nosso povo precisa da gente.
   - Do mesmo jeito que precisou quando nos colocou para fora da aldeia.
   - São outros tempos.
   - Não Mia, a gente mudou, eles jamais continuam uns monstros.
   - E o que somos?
   - Somente fazemos para o nosso sustento.
   - E eles, fazem por acreditar ser o certo.
   - O certo é deixar duas meninas por dias e luas sem comida, sem água numa caverna com hienas.




                    O casal real chega ao Norte, logo exigem o real direito ao trono, como já dito por Salynir e tudo planejado, Donovan entrega sua carta de renúncia junto de 8 testemunhas sendo 6 servos, dois nobres, após lido pelo escrito, todos bebem do vinho em prova de conformidades, neste o ex rei oferece seu intelecto a serviço do reino, Oladyr aceita de pronto, porém Donovan não tem tanta sorte quanto a que Salynir lhe disse, já que ocupara o cargo de terceiro escrito real, recebendo menos e não tendo tanto acesso ao trono e aos assuntos da realeza.
   - E sua mulher?
   - Ela teve de sair, motivos pessoais.
   - É de grande falta de quê a antecessora não esteja presente no dia do enlace real.
   - Enlace?
   A rainha Bianca olha para Donovan que não consegue esconder a decepção e um certo medo.
   - Fique tranquilo, só me diga que estrada ela deve ter pego, vou ordenar aos meus que a receba e se for de gosto dela, venha festejar e ver a coroação de sua nova rainha.
   - Sim alteza.
   Donovan se aproxima do trono e se curva diante ao casal ali, logo um servo pega os dados em um mapa feito por ele.
   Já se ouve o grande alarido dos nobres e damas dali, logo todo o povoado e grandes proprietários recebem o convite para dali dois dias o enlace real e coroação.
   Quase nos limites do lago de Jhór, Salynir decide por fazer acampamento e passar a noite que se aproxima ali.
    - ficaremos muito?
    - O necessário para o descanso dos animais e alguns consertos nos carros.
    - Vou avisar aos outros.
    - Faça, obrigado.
    - Sim.
    A serva sai dali da pequena tenda onde Salynir tem preparado a cama para seu repouso, logo Selene entra.
    - Olá.
    - e então Selene, já se arrependeu de vir comigo?
    - Junto com outros 40 servos, 5 carroças, 3 carros, suprimentos e nada de armas, não.   Risos.
    - Sabe que se eu pegasse uma arma sequer, não estaríamos aqui.
    - O que faremos?
    - Vamos continuar por esta estrada até o porto Carmim.
    - é um tanto longe.
    - Eu sei, mais não podemos sair da rota, afinal o pescoço de Donovan depende disso.
    - Ainda o ama?
    - O que é isso Selene, você sabe que jamais tive qualquer coisa com ele.
    - Por que ele foi um perfeito imbecil, ele o é.
    - Sim, aquele homem não enxerga um palmo a sua frente.
    - Como viverá sem você?
    - Sei lá, só espero que permaneça seguindo o que eu lhe disse, ppor que senão logo teremos tristes noticias.
    - E o novo casal real?
    - Olhe, o que posso te dizer, fiz o melhor, sair, conheci os pais de Bianca, são os piores em lidar e o Oladyr, um macho sem bolas, seguirá tudo ao ponto desejado por ela.
    - O casamento real perfeito.
    - Pois é mais vamos arrumar tudo, logo anoitecerá.
    - Sim amiga.
    - que bom que agora podemos largar as formalidades reais e sermos gente de verdade.
    - só sei que quando chegarmos a Will, quero logo arrumar um bom meio de ganho.
    - e terá Selene, terá.
    As duas riem ali, fora da tenda toda a movimentação de fogueiras, comidas, outras tendas sendo levantadas aos servos e retiro para os animais com rações e água.
    Bianca entra no quarto real e olha tudo com certo ar de nojo e repúdio.
    - Chame Hedir.
    - Sim rainha.
    - Vá logo. a serva sai e logo entra Oladyr.
    - E então?
    - Horrível, aquela mulher usou de todo maus gosto para decorar isso aqui.
    - Logo poderá ter seu toque de bom gosto.
    - Bom não querido, excelente gosto, já mandei chamar Hedir.
    - Mais e a gente?
    - O que foi Oladyr, já te disse temos outros assuntos muito mais importantes.
    - Já que é assim.
    O homem vai a porta.
    - Onde pensa que vai?
    - Beber com meu primo.
    - Nem sonhe, fique comigo, me casei para ter um marido assim, comigo, olhe, você é rei e vai se portar como tal.
    - Cadê a mulher doce e gentil com qual me casei?
    - Esta eu não sei, mais eu sim vou te fazer tudo no momento certo, agora o que eu quero é remodelar e tudo, urgente.
    Oladyr sorri para a esposa enquanto lembra dos conselhos que sua mãe lhe dera antes deles virem para o reino.

     240922...........................













                                Oitenta e seis autoridades de chefia de soldados dos 4 reinos, secretários destes e 3 reis se fazem presentes por meio de seus braços direitos, já que o norte não conseguiu o apoio total em suas negociações de paz.
   Aluizio, chefe interino de armas do leste não tentou em qualquer momento disfarçar seu total descontentamento por ter de estar ali presente, porém o brilho especial estava por vir.
   - O quê?
   - Senhora, nossa guarda não conseguiu encontra-la.
   Bianca joga tudo de sua penteadeira ao chão, o ar se enche de fragâncias dos 4 reinos.
   - Onde aquela vaca se escondeu?
   - Deixamos 3 guardas de confiança para quê rastreassem outras trilhas, logo nos darão boas noticias, rainha.
   - Quero resultados e não estimativas.
   - Sim rainha.
   - Mexam-se bando de inúteis.
   - Sim.
   



             Salynir acorda e sai de sua tenda, logo encontra um servo.
   - Os animais?
   - Alimentados senhora.
   - Ajeite tudo, partiremos após o desjejum.
   - Mais........
   - É melhor irmos, ficar aqui ainda é perigoso.
   - Senhora.
   - Só faça, por favor.
   - Sim senhora.
   Selene ouve e vem até ela.
   - O quê, mudou tudo, vamos ter de ir assim?
   - Devemos, sinto que.............
   Logo ouve-se trotes de animais.
   - A guarda real especial de Bianca.
   - Quantos?
   - Uns 4.
   - Vou ter com eles, fique aqui.
   - Sim.
   Salynir sai dali e segue até os cavaleiros.
   - Senhora Salynir?
   - Sim, o que desejam a estas horas?
   - Trago um convite especial feito pela própria rainha Bianca.
   - Obrigada.   Ela pega o papel e o Lê, logo olha ao cavaleiro que esta a levar sua mão a espada.
   - Como pode ver, já estou de saída.
   - Sim, mais são ordens da rainha.
   - Entendo e respeito muito seu precioso trabalho, tanto que tenho em mãos uma carta que deve ser entregue diretamente a nossa bondosa rainha do norte, por favor, me faça isso?
   - Mais...........
   - Por favor, sabe tão bem que o protocolo real exige que entregue uma misciva feita de um nobre simples a uma alteza em sua corte.
   - Sim, mais.........
   - Por favor, senhora.
   - Mestra, agora sou uma simples mestra de servos comuns, meu jovem e belo cavaleiro honroso.
   - Como queira, Mestra Salynir.
   O guarda pega a carta e a coloca em seu casaco e faz sinal aos outros para o retorno ao palácio, assim que estes vão longe, Salynir decide que ficar por ali mais tempo se torna mais perigoso ainda.
   - Vamos atravessar o lago.
   - Isso é loucura, morreremos, estaremos em terras hostis.
   - Acredite Selene, aqui ja se tornou hostil a qualquer um de nós.
   - Não temos armas, como vamos superar os selvagens?
   - Quem te disse.
   Salynir leva Selene até sua carroça e de uma mala retira as pistolas e um pequeno arsenal de bombas e torfs, uma espécie de mina que pode ser presa a árvores e escondidas na terra em buracos rasos, seu poder de alcance é de cerca de 3 metros ao redor.
   - Escondera tudo isso, mais não são do palácio, conheço bem as deles, são produtos vindos do mercado.....
   - Oriental, sim, são de pequenos fornecedores da resistência.
   - Se for pega isso te leva direto....
   - A forca ou algo muito pior, eu sei disso, por isso temos de sair daqui o quanto antes.
   - Vamos então.
   - Agora sim, entendeste bem nossa situação atual.
   - Você é louca.
   - Igual a ti que trouxe contigo algo também um tanto peculiar.
   - Como soube?
   - Acha que não reparei o quanto comeu desde que saimos, quase nada, sempre levando as sobras ou tudo a sua carroça.
   - Não sei, bem...........
   - Um pajem ou dezenas deles?
   - Salynir.
   - Estamos todos a fugir de um processo, sabemos o que aquela louca irá fazer com todo aquele reino ja destruido, só fez o que seu coração pediu.
   - Não, eu ainda não tenho total certeza do que fiz.
   - Sabe, te acho incrível, sabia, só não sabia que realmente havia um forte e bondoso coração ai debaixo de tanto colete de aço.
   - Salynir.
   - te respeito ainda mais.
   - Obrigado.
   - Agora vá, liberte logo aqueles garotos devem estar mortos de ficar escondidos naquele baú sem muito o que respirar e o calor queesta a fazer, vai.
   - Obrigado mesmo.   Selene corre até sua carroça e logo tem 8 garotos a correr por volta de todos ali, servindo água, frutas e fazendo favores aos servos.
   - tá vendo tia, somos úteis, eu não te disse?
   - Veremos isso mais a frente.
   Sem tanto esforço a comitiva atravessa o lago em um trecho de trilhas com pedras o tornando mais raso, com isso não perdem sequer uma agulha de costura.
   Logo Salynir se intera com os garotos e descobre seus nomes, Sazur, Semy, Soary, Levy, Telã, Lordú, Moab, Kaff.
   - Então todos estavam em estilo clandestino comigo?
   - Desculpe alteza.
   - Podem me tratar de mestra Salynir.
   - Sim mestra.
   Anoitece e o grupo esta bem longe do antigo acampamento, agora em meio a mata de Sill, terras de nativos selvagens.
   - O ar daqui se torna pesado devido o flertar com a morte.
   - Acho um tanto costumeiro ao que inalamos em nossas infâncias.
   - e a rainha bianca?
   - Junto da carta eu enviei um presente antigo.
   - Não fez isso.
   - Fiz, com certeza ela entenderá as intenções do exílio.
   - Agora sim, estamos nas mãos do tórrido e cruel destino que nos cerca e avança.
   - Ou não, saberemos só quando ela estiver com a misciva em mãos.
   - Tomara que não nos achem.   Risos.


               Bianca lê a carta ali em sua poltrona no quarto, olha para o pajem que entende e segue a ela, o garoto traz em mãos uma bandeija com o tinteiro e o carimbo real ja com o novo brasão oficial real.
   - Eu endosso para os devidos fins o que esta carta assim o deseja, portanto se faz em pleno uso meu de rainha, conceder o pedido de exílio permanente a dona desta misciva e a todos que dela compartilham do sua presença.
   Após dar o carimbo real ali, o garoto leva a carta ao escritório de notas, agora sozinha ali no quarto ela joga ao alto a moeda de ferro zincável envelhecida.
   - Desgraçada, tinha a chave para sua soltura o tempo todo, poderia ter ficado e reivindicado terras e até o mais alto titulo de nobre, decidiu por fugir, por que sair antes de minha chegada é fuga, maldita, ela me pagará isso vou garantir eu própria em minhas mãos.
   Seu marido e rei entra no quarto.
   - e então, o que irá fazer quanto a carta?
   - Nada, por hora nada.
   - Como assim?
   - Olhe.   ela deixa nas mãos do rei a moeda.
   - Um coração de Abel?
   - Só gostaria de saber como ela conseguiu tal feito?
   - Com algum tio dos portos?
   - Eu os domino e sabe bem disso, eles comem em minhas mãos, nas mãos de minha família.
   - Nem todos, amor.
   - Ernest, velho pilantra, foi ele, ah sim agora ele declarou uma guerra ja vencida por mim.
   - O quê pretende fzer?
   - Terei de ir a ele.
   - Para quê, tem seu reino aqui?
   - Quero saber o que aquela bruxa pretende.
   - Salynir, ela nunca foi um perigo, sabe disso.
   - Desde que ela fugiu de mim, se torna um grande perigo, um eminente perigo ao nosso reino e governança meu marido.
   - Acha que ele te dirá?
   - Ao bom preço, sim, ele falará o que eu quiser saber.

   250922...............................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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