Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
REIS LIVRO DOIS
PARTE 5
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
ESPETACULAR









                    Amanhece, Janet sai junto aos primeiros raios solares, o velho a vê de longe enquanto saboeria mais um gole do rum que ganhara, a passos rápidos, ela atravessa o beco e pára frente ao galpão do Bill.
- Abra essa joça, velho porco.
- Veja como fala, piranha de quinta.
Risos dos dois e logo eles bebem leite de búfala e mel, ela degusta as bolachas de ervas finas feitas por uma das mulheres do dono dali.
- Vejo que arranjou fruta fresca.
- Um velho e sábio sempre sabe onde fica a fonte.
- Velho sempre foste, sábio, nem que o bode te lambesse. Risos.
- Veio por aquilo?
- Fez, você fez?
- Sim, venha cá.
Ela acompanha Bill até um quarto sujo com paredes mofadas, ele tira de uma gaveta uma carta.
- Quando chegou?
- Pouco antes de sua vinda.
- Mais deu tempo de terem recebido?
- Quem te disse que foram eles?
- Como vou saber o que esta escrito?
- Espere. Bill vai a porta e grita por uma mulher, logo vem uma jovem, tão nova quanto as cabritas no rodeo.
- Leia para ela.
- Eu?
- Sei que sabe ler.
A garota segura a carta com mãos tremulas.
" Saudações, cara irmã em luta, apresenta-se nesta as futuras sob a requisição de armas e controle de fronteiras norte - sul - leste.
O oeste já declarou que vai ter com o sul sob a proposta de compras de gados, as ovelhas do leste foram deixadas para sofrer a queima de Platine, agora resta o solar de Fill e as ilhas remotas.
Agradeço tudo que tens feito em prol da nossas conquistas, infelizmente o nosso Martim foi viajar e o senhor do ouro agora mantém fixos nas terras do sul.
Não se esconda nas colinas por que estas são vigiadas por colossais negros.
As orquídeas dos pastores são frias e vermelhas ao longo do Étio.
Sinceros adeus."      A T Z.

A garota devolve a carta para Bill que olha fixo em Janet.
- E então?
- Estamos por enquanto fora de perigo.
- Será?
- Olhe, me dê a carta, vou leva-la para uma dama de rezos.
- Vai procurar uma feitiçeira de qualidade duvidosa?
- No momento eu entendi que o mar de Étio esta em chamas, com certeza há tropas nele.
- Se esqueceu que estamos á beira do mar.
- Eles vão passar por nós sem causar mal.
- Por que sabe disso?
- Se quiserem já o teriam feito.
- Como assim?
Janet sai dali seguida por Bill, do lado de fora ela aponta de forma cautelar um grupo de homens maltrapilhos.
- Dou minha taverna, eles são da frota.
- De que reino?
- Logo saberemos.
- Mais............
- Não percebeu, estamos tendo mais gente em nossas portas, os negócios fluem.
- a custa do sangue de inocentes.
- Não há mais inocentes por estas terras, vimos e fomos cruéis o bastante para merecermos tais punições.
- Fale por você, não vou me entregar.
- Cale a boca, eles tem olhos e ouvidos a toda parte.
- O que faremos?
- Continue com seu trabalho, faça tudo que eles pagarem, eu irei fazer o mesmo.
- E Leonor?
- Ela é outro assunto, sabe bem que ela é aliada com a FRANCA FORÇA UNILATERAL, somos seus bonecos que ela mexe da forma que o quer.
- Mesmo assim............
Logo Bill sente um frio próximo ao umbigo, Janet segura uma adága que ela traz para a pele do homem.
- Cuide de seus afazeres, não faça barulho, pegue seu ouro e continue ai, do seu jeito.
- Tudo bem. Ela joga um saco pequeno aos pés do homem e sai dali ajeitando o cabelo.
Salynir termina o desjejum quando um servo junto de dois pajens entram no quarto.
- Rainha.
- O que foi?
- Fomos roubados.
- Como assim?
O escriturário relata a falta de documentos e outros rascunhos reais.
- Arrume 10 servos, quero tudo mexido e revirado naquele salão de notas.
Tempos depois e sim, é dado falta de alguns talões e pedidos bobos sem muita importância.
- Isso aqui jamais deveria ter acontecido, graças ao sr do escrito sabemos que este lugar guarda gente de procederes duvidosos.
- Como assim?
- Traga a cadeira do agouro.
- Rainha.
- Agora.   Os cavaleiros saem e logo retornam com o artefato, uma cadeira rodeada de pregos e lanças, um servo é amarrado e logo começa o interrogatório, com cada resposta não aceita dada pelo homem, é feito o aciono da cadeira de forma a ferir este que grita em dor e desespero.
No condado de Vilany, Banny olha as duas fileiras de colonos e familiares do senhor das terras.
- Sabem por que o fogo cura de melhor forma?
- Não mestra.
- Por que se torna santificado quem o agrada com seu corpo.
- Isso é errado é crime.
- O quê?
- Por favor mestra.   Ela ordena e centenas tiros ali são dados, todos caídos mortos, afastado as crianças choram pelos pais.
- Levem os garotos para as minas de cobre.
- E as garotas?
- Estas virão comigo, quero fundar minha escuderia imperial, guerreiras assassinas.
200922...................





                     No norte, Cordélia é chamada e se vê diante ao corredor para a cozinha, ali 8 servas e servos em trajes de inferior somente a cobrir as partes íntimas.
   - Rainha.
   - Cordélia, te chamei e quero seu testemunho nisto.
   - Por que eles estão assim minha senhora?
   - O destino deles cabe a sua sorte.
   - Como assim?
   - Tenho dois papéis e você escolhera somente um.
   - Por que eu, rainha?
   - Só escolha, não te cabe perguntas.
   - Eu escolho este.
   - A governanta pega o papel e entrega ao pajem ao lado da rainha, Salynir lê e olha para todos.
   - A forca.
   - O quê?
   - Agora.
   Pouco tempo ali ao fundo do jardim são feitos os laços de cordas, cada um preso ao pescoço em galhos de uma jaqueira.
   - Por favor rainha.
   - Que sirva de exemplo, não quero ladrões e permisiosos por aqui.
   Ao terceiro apito são empurrados e se vê o desespero ao bater de pernas e pés.
   Corpos retirados e jogados a uma vala comum no campo dos traidores.
   Quem for enterrado ali não tem direito sequer da benção dos familiares.
   Cordélia mantém o espirito forte diante a tal atrocidade e um questionar mais vai ao encontro de suas funções delegando, fiscalizando e orientando aos servos inferiores.
   O dia demora passar e ela tem na mente os corpos balançando ao vento impiedoso do leste.
   - Meu Deus, por que aquela mulher tomou tal atitude?
   Ali diante ao trabalho ela segue, a noite após o guardar do último objeto na cozinha ela segue para seu quarto e ali desaba num choro, mais tarde já de inicio a madruga sai escondida com maços de velas que queima nos limites do muro traseiro do palácio, profere antigos ritos e se deita no chão de pedras, ali chora e depois levanta retornando ao seu quarto.
   - Onde estava?
   - O que é isso?
   O guarda real olha para a mulher ali com o rosto marcado pelo choro.
   - Por que foi fazer aquilo?
   - O que diz garoto?
   - Tia, sabe que pode ter o mesmo fim deles.
   - O que quer, vai entregar teu sangue por fazer o certo e pedir a paz aos que foram?
   - Tia só não quero que tenha problemas.
   - Sou Cordélia, fiz muitas coisas das quais algumas não me orgulho, mais isso foi demais, eu vi eles serem mortos por não dizer o que não sabiam.
   - A rainha quer respostas, só isso.
   - Não Jericoh, ela quer mostrar o seu poderio.
   - Para quê isso agora, não se esqueça, também manchou suas mãos em sangue deles.
   - Eu sei, por isso eu sei, não vou aguentar.
   - O que pretende tia?
   - Vai embora, saia daqui.
   - Tia.
   - Por favor querido, não quero que tenha problemas por estar aqui.
   - Vou fazer minha ronda e retornarei.
   - Que seja, só vá.
   O rapaz sai deixando Cordélia cabisbaixa, ela fecha a porta e se joga na cama.
    Salynir termina o higiene do corpo e vai para a cama, Donovan a olha com curiosidade.
   - Soube que resolvera promover umespetáculo de horrores?
   - Somente fiz o seu papel, enquanto estava a dar teus pulos, eu resolvi algo que já deveria te-lo feito.
   - O quê, matar servos?
   - Os meios são sempre os mesmos, te garanto que logo teremos respostas.
   - Nunca mais faça isso, mesmo sabendo que nossos dias estão contados, isso não te dá o direito.
   - Vá dormir, afinal você só serve para isso e galanteios impróprios.
   - Vaca.
   Donovan se vira na cama e logo adormece, Salynir vai para a frente do espelho e nisto vê outra pessoa no quarto.
   - O que veio fazer aqui, quem te deixou entrar?
   A mulher ali na sua frente aponta para a janela e depois ao espelho, neste Salynir vê o vulto entrando na sala e tirando fotos e alguns documentos.
   - Quem é esta pessoa?
   - Isso cabe a você descobrir, só se pergunte, fez o que realmente deveria ter sido feito?
   - Vá embora.
   A mulher desaparece e a rainha desmaia ao lado da cama.
   Amanhece e os primeiros guardas de escolta do casal real chega ao reino do norte, a rainha fora avisada e já esta com Donovan a espera destes no portão principal do palácio.
   - Estou bem, quero estar bem apresentável.
   - Para quê, entregar tudo isso ao novo inquilino.
   - Onde aprendeste este tipo de fala?
   - Lendo meu ex amor, fazendo tudo que um rei macho deveria estar a fazer.
   - Vá para o inferno.
   Damek entra nos dominíos do palácio com sua comitiva de seis carroças, trazendo grande variedades de artistas, jóias, doces e bebidas exóticas produzidas pelos bárbaros e nativos do leste/oeste.
   - A pulga não se deteve ao cão governo.
   - Olhe, minha querida irmã ainda usa a coroa.
   - Por pouco tempo, vouter com os meus para as bandas do leste.
   - O quê, pretende fazer o caminho de volta?
   - Damek, como sempre a frente das curiosidades e relatos públicos.
   - Se diz sobre fofocas, sim, soube que estão de dias contados.
   - Pois é, achou a farsa real.
   Três dias depois e Cordélia ainda auxília no limpo das marcas daqueles que foi e já esta sendo como o conhecido "massacre das notas", ainda rola um certo medo e um tempero de raiva e inconformismo.
   - Quando irão chegar?
   - Ouvi dizer que nesta tarde.
   - A mulher dos sauês disse que a vila de Delf esta com vários cavaleiros da escolta.
   - Então acredite, logo teremos os novos patrões.
   - Tomara.
   - Por que diz isso, saiba que quando eles chegarem não irá mudar e se for será para o pior.
   A governanta vai até as duas servas e termina com o falatório, no quarto Donovan se desfaz da roupa cerimonial.
   - Por que fez isso?
   - Cansei de vestir isso.
   - Para mim, tanto faz, mandarei uma serva levar para o sauês.
   - Faça isso.
   - e daí, já fez tua parte?
   - Esta tudo pronto, quer ler?
   - Olhe rei, sabe que meus dias estão contados, logo serei uma simples dama.
   - Te agradeço por ter ficado a meu lado por este tempo.
   - Acha que eu iria perder a oportunidade de ter a boa vida, fora o nosso acordo de ouro e jóias.
   - Que pelo jeito já decidira o destino dessas.
   - Fiz o que tinha de ser feito.
   - Parte quando?
   - Assim que terminar o banquete.
   - Serão 3 luas.
   - Vou na primeira, por força do protocolo tenho que participar da primeira, depois é opcional.
   - Já escreveu tua desistência?
   - Bem antes de saber do recente assumo ao trono.
   - Como será daqui pra frente?
   - Pare de pensar bobagens, fizemos nosso papel, nos unimos de forma contratual sem direito ao coito e fomos bons administradores deste reino.
   - Será que realmente fomos?
   - Olhe, não vou ficar aqui lamentando isso ou aquilo, chega, fiz minha parte na novela de neriquecer cofres e calar o bom povo.
   - Olhe só você, parece um glutão, um homem sem suas honras.
   - e que honra há em liderar um povo que luta para se manter em pé em meio a falta total de meios de existir.
   - Demos coisas, esperança.
   - Pare Donovan, na verdade retiramos tudo deles quando optamos por ainda seguir esta velha cartilha de leis que mantém o desiquilibrio de nobres e feudos.
   - Você é uma politica nata.
   - E sou, só que vou escrever outra nova história com direito ao meu luxo e pão na mesa dos meus.
   Donovan já livre de roupas somente tendo um tecido enrolado ao corpo bate palmas daquilo dito por Salynir.
   - Nem mesmo você acredita nisso tudo.
   - Veremos, meu ex love.
   - O que é isso?
   - Leia os antigos escritos do povo que já não vive.
   - Tomara que os reis de agora proiba de uma vez o acesso a estes escritos.
   - e ai sim, estaremos numa total nuvem negra de desinformação e coação intelectual.
   O rei olha para ela e segue para o reservado a trocar de roupa, Salynir sai dali e logo 4 pajens entram e levam a vestimenta de Donovan.
   Mia olha Serage limpar 3 coelhos que serão usados no juizado, logo recebe de um garoto um rolinho com selo de Kazeb.
   - Deixe-me le-lo.
   Terminado a leitura ela exige a presença de parte dos seus, logo 60 homens ali.
   - desarmem tudo, vamos para Kazeb.
   - Sim mestra.
   - ficaremos a certa distãncia, estejam prontos para o ataque.
            220922...................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
Número de vezes que este texto foi lido: 61650


Outros títulos do mesmo autor

Contos IMPULSO IND A 18 ANOS paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 12 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 11 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS 10 JORNAL paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 9 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESE NHAS JORNAL 8 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 7 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 6 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 5 paulo ricardo azmbuja fogaça
Crônicas RESENHAS JORNAL 4 paulo ricardo azmbuja fogaça

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 120.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
PERIGOS DA NOITE 9 - paulo ricardo azmbuja fogaça 62688 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62359 Visitas
Jornada pela falha - José Raphael Daher 62352 Visitas
O Cônego ou Metafísica do Estilo - Machado de Assis 62218 Visitas
Viver! - Machado de Assis 62194 Visitas
Os Dias - Luiz Edmundo Alves 62180 Visitas
Eu? - José Heber de Souza Aguiar 62149 Visitas
A ELA - Machado de Assis 62135 Visitas
Insônia - Luiz Edmundo Alves 62133 Visitas
PEQUENA LEOA - fernando barbosa 62131 Visitas

Páginas: Próxima Última