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MOTEL ROSE 5 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM





      Denise avalia os currículos para uma nova mulher na recepção já que Fátima iniciara a facul de pedagogia e assim só fará seu plantão das 24 ás 5 manhã, sendo que antes muitas vezes ela ficara até as 10 da manhã.
- Como esta indo a seleção?
- Olha, eu entendo que todo mundo precisa mais o fato é que são tão novas eu acho melhor separar umas 5 e deixar que os patrões escolha.
- Melhor decisão.
Monique sorri para Denise que escolhe ali as candidatas, logo Virgínia entra ali em desespero.
- O que houve Virgínia?
- Liga a tv, pelo amor de Deus.
- O quê?
A mulher pega o controle e liga no canal onde esta a passar o noticiário a falar da morte de uma proprietária de comércio, os olhos de Denise estalam ali ao ver que se trata de Joana, logo todas ali em silêncio assistem a reportagem.
- Mais quem faria tal atrocidades a essa mulher?
- Meu Deus, ela foi nossa colega de trabalho, saiu logo depois daquilo......
- Foi, ela aceitou a proposta do antigo dono.
- Que bom que sabem dessa história.
Duas horas depois e Denise pára a moto frente ao comércio de Joana, tudo lacrado por fitas zebradas devido a ação policial e as investigações.
- Você conheceu a defunta?
- Joana, sim, foi minha colega de trabalho.
Ali frente de Denise esta Regina, amiga de Joana que conversa com Denise dizendo tudo que sabia sobre o ocorrido.
- Ela tem um filho, eu me esquecei o nome, acho..........
- Luan, o garoto mora com o pai, tem 8 anos.
- Como deve estar o garoto?
- Triste, vai ser pesado de novo o velório, dizem que vai ser aqui no centro comunitário.
- Me passa tudo por tel, por favor.
- Passo sim.
- Olhe, este é o meu número.
- Eu te ligo viu.
- Bem, vou indo, foi um prazer te conhecer.
- Digo o mesmo.
Denise sai dali indo para sua casa, logo ao entrar no quintal sente uma forte dor de cabeça e consegue entrar na sala, a dor agora lhe toma o corpo, ela faz uma ligação e logo uma ambulância pára ali frente a sua casa, ela é levada as pressas e internada no hospital.
- Nossa, será que é grave?
- Não sabemos, dona Allana foi ao hospital e logo trará noticias.
- Vou rezar para que tudo dê certo.
- Acho que vou acender uma vela.
- Vou junto.
Virgínia ali atrás da cabine acende uma vela onde ela e Monique rezam por melhoras de Denise.
   O velório é feito de tristeza e muita emoção, o enterro é um tanto rápido porém Monique repara por um breve momento que Luan ao puxar a manga de sua blusa deixa amostra alguns arranhões nos braços, logo descendo a manga a pedido do pai.
   Horácio fica o tempo todo com o filho que chora muito a falta de sua mãe, Monique se aproxima ao ver o pai de frente a ela, sente um calafrio lhe percorrer o corpo.
- Oi, você conhecia minha ex?
- Você é o Horácio, sim eu a conheci mais muito breve, trabalho com a Denise no motel.
- Achei que não viesse ninguém de lá.
- Pois é, a Denise queria ter vindo mais ela esta internada e portanto......
- É grave o estado dela?
- Não, por quê?
- Nada.
Luan vai até Monique e lhe pede um abraço logo ela o recebe nos braços ele chora muito soluçando.
- Quero que fique com isso, dê a Denise quando puder.
- Claro meu anjinho.
O garoto entrega para Denise um cordão de prata com um crucifixo.
- Nossa, é muito lindo.
- Era da minha mãe, quero que fique com a Denise, por favor.
- Eu vou entregar para ela viu.
- Obrigado.
Mais um abraço de Luan na mulher, Monique sente um aperto forte vindo do garoto.
Quatro dias depois e ela retorna ao serviço, agora já tendo a jovem Gabrielle para ser treina por ela, Denise se esforça ao explicar tudo a moça ali que pega com certa facilidade.
- Confira tudo sempre que puder, nunca deixe de olhar os quartos, os frigobares.
- Sim, farei isso.
- Tenha cuidado ao entrar e nunca pegue qualquer coisa sem ter as luvas nas mãos.
- Sim, farei isso.
A novata fica ali de ouvidos a atenção pegando tudo que Denise lhe passa.
- Você vai se dar muito bem aqui.
- Vou sim. Risos.
Assim segue os dias, vez em quando Denise sente alguma dor, corre até armário e pega seus medicamentos fazendo uso.
Três semanas e ao final do turno, Virgínia e Izabel saem passando o ponto eletrônico, agora iniciou no trabalho a Giovana para ajudar Monique, elas revezam entre 8 a 12 horas.
Denise abre o portão para as colegas sairem enquanto Gabriele faz a entrada de um casal para a suíte 9.
- E então?
- Tudo certo, acho.
- Deixe-me ver. Denise olha ali a ficha e tudo ok.
- Tá vendo, já aprendeu rapidinho.
Elas saem de bike e Denise vai até a entrada, olha ao redor e nota algumas bitucas ali no chão.
- Gabriele, ligue na cozinha e peça que venha uma das moças para varrer esta frente.
- Tudo bem.
Na COHAB, várias famílias já estão a morar nas casas e outras fazem suas mudanças, Virgínia decide por parar em uma conveniência na saída do bairro divisa com outro, ali ela e Izabel pegam uma mesa e logo estão de refri, lanche, cerveja.
- Não vou ficar muito.
- Que nada, só vamos beber umas e seguir.
- Tudo bem.
Quase duas horas depois elas pagam a conta e seguem para seus bairros, Izabel logo chega em sua casa e abre o portão grande já que o pequeno esta quebrado, seus netos lhe vem sorrindo, seu marido sai de short para recebe-la.
- Demorou hein.
- Bebendo com a Virgínia.
- Sabia, vai tomar um banho, fiz bistecas.
- Que delicia, sabe que eu gosto muito.
- Depois vou te fazer uma massagem daquelas.
- Olha que vou te cobrar hein. Risos.
Virgínia atravessa 3 bairros até chegar próximo a sua rua onde tem um trecho de mais ou menos 3 quadras sem construção e com pouca iluminação, ela pega o farolete de sua bolsa e ilumina o caminho seguindo a pedaladas rápidas até parar na esquina de sua quadra onde recebe um oi de um morador, ela responde e decide por empurrar a bike por 3 casas onde para frente ao portão pequeno de madeira, abre este colocando a mão por cima e puxando o ferrolho de dentro, já dentro do quintal passa pelo corredor de plantas que é seu orgulho ali, conversa com elas e já na varanda acende a luz e abre a porta da sala, entrando liga a tv e segue para a cozinha, coloca uma bandeija com sobra de lasanha no micro e liga o ventilador do corredor para a sala, entra no quanrto e se desfaz das roupas, ouve o aviso de alimento aquecido e sai de toalha até a cozinha, retorna com alimento a sala, come ali assistindo enquanto por vezes desce goles de cerveja na goela.
   Assiste tv ali um pouco e segue para a varanda dos fundos, coloca as roupas na máquina e deixa ali ciclo moderado curto.
De volta a sala assite mais um pouco de tv e ja começa a bocejar, olha para o relógio na parede e decide por ir ao banheiro, quando sai do banho repara que as luzes estão apagadas.



- Oxi, eu desliguei tudo, não, a energia não acabou, o chuveiro estava quente.
Anda até o seu quarto e sente não estar sozinha quando se vira recebe um golpe e cai ali no chão.
Horas depois ela acorda grogue, percebe-se que fora drogada e que esta em um outro lugar, uma espécie de cômodo sujo com água a pingar e que tem seus pés e mãos presos a presilhas enforca gato.
a porta é aberta e Virgínia consegue ver por um breve instante que esta dntro de algum tipo de sala de máquinas.
- Olá.
Ela ouve aquela voz com efeito aterrorizada, logo outro barulho, a porta é fechada e um bico fraco de luz aceso, ali no chão duas latas pequenas, com comida e água, só então ela percebe que esta sem as presas, corre até o alimento e come, bebe água aos goles curtos rápidos, logo esta retorna e ela vomita ali, aos choros e gritos de socorro.
   Já se passaram 5 dias e no motel todo mundo preocupado com a ausência de Virgínia.
Denise confere o endereço na ficha da firma e decide por ir, Jair vai junto deixando Allana no comando de tudo.
- Então vamos?
- Tudo bem.
ali na camionete eles seguem até o endereço anotado por Denise, quando chegam entram no quintal e logo ela observa a porta aberta, com cuidado eles entram e já vão notando que tem algo errado, tudo limpo mais com roupas que Denise conhece ser de Virgínia, as que usava no último dia de trabalho, luz acesa, refrigerador aberto, ela decide de pronto, Jair liga para a policia.
Os policiais fazem a varredura e ouve tudo que eles sabem da mulher.
De imediato é dito que tudo ali caminha para o sequestro, Denise fica atordoada e logo os outros funcionários do motel são ouvidos no trabalho mesmo por detetives.
Virgínia ali ao canto daquele lugar ouve a porta ser aberta, ela fica no mesmo lugar, uma claridade toma o lugar e ela ouve o som do noticiário por rádio, ela é considerada desaparecida.
- Eu estou aqui, por favor me solte, me deixa ir.
O som é desligado e ela sente uma presença por perto, luz apagada e uma pressão no pescoço que a faz perder os sentidos, mais força e Virgínia é arremessada a um cano de instalação hidráulica, cai morta ali, todas as luzes acesas e a mulher ali tendo uma poça de sangue formando abaixo dela.
   Anoitece, Denise ali no motel aguarda Fábio que decidira por busca-la no trabalho, o telefone toca e ela atende ali na cabine e nisso vê um vulto no portão, ela não ouve som ao telefone e decide sair dali indo ao portão, logo vê ali na calçada um envelope, ela pega este e ao abrir grita de pavor, logo os outros funcionários chegam ali, fotos de Virgínia morta.

                  190323....................


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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