Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
INTENSO 12 18 ANOS IND
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM






                                         Ruth ali ao lado do leito onde Jonas repousa devido aos medicamentos, a porta do quarto é aberta e Simão entra junto do doutor.
   - Dona Ruth.
   - Doutor.
   - Amanhã bem cedo ele receberá alta.
   - Nossa, que bom.
   O médico fica ali um pouco, confere o soro e a ficha médica saindo.
   - Deve estar muito triste, afinal, não conseguirá concluir seu perfeito plano de morte dele.
   - Me respeite filho.
   - Já te disse, não sou teu filho.
   - Olhe, pense o que quiser, a delegada que me trouxe ao hospital, ficamos por quase duas horas aqui a espera de respostas sobre o estado de saúde dele, se eu fosse a assassina fria que tanto quis me imputar, eu teria sido presa, não acha?
   - Já ouviu falar em investigação?
   - Me dê um tempo, fique com seu pai, vou comprar algo para a gente.
   - Faça o que quiser.
   Ruth sai do quarto deixando Simão ali, após a porta ser fechada o filho olha para o pai.
    - Pai, aconteça o que for, eu ficarei contigo, vou ao fundo para saber o que fizeram com você.
   Jonas lacrimeja e Simão segura firme a mão do pai.
   - Pai.
   Leonor termina a limpeza do salão e sai antes do horário para procurar um lugar para se mudar, depois de quase 3 horas a caminhar pela vila ela encontra uma casa de 4 peças perto da praça da escola fundamental.
   - Qual o valor do aluguel?
   - Olhe, vou te dar um desconto, 400 reais.
   - Fechado.
   - Fechado.
   - Obrigado.
   - Olhe, só estou te fazendo isso por que ja estive deste lado na vida, tenha uma boa sorte nesta casa.
   - Obrigada, de coração.
   Leonor termina de acertar com o proprietário da casa e segue para o hotel.
   - Achou?
   - Sim.
   - Que legal, é longe?
   - Umas 5 quadras.
   - Perto.
   - Bem, aqui tudo é mais ou menos perto.
   - É, bem perto. Risos.
   - Então Igor, preciso saber, e ai, vai se mudar comigo?
   - Lógico, eu já tinha lhe dito que sim.
   - Ai que bom.
   Eles se abraçam e comemoram quando nisto Rosa, a senhora do hotel bate na porta entrando.
- O que houve crianças?
- Dona Rosa, vamos nos mudar.
- Mais já, vão me deixar sozinha aqui?
- Dona Rosa, a senhora toma conta do hotel, quase nunca fica sozinha.
- Bem, isso é. Risos.
- Além disso, nossa casa estará sempre aberta para a senhora.
- Sério.
- Lógico sua fofa.   Abraços deles e beijos.
    Ruth retorna para o quarto e encontra Simão ao celular.
- Sim, que legal vó, logo a gente chega, sim, a rica, vai junto, tá vó, tchau até daqui a pouquinho.
    Ruth olha perplexa para Simão.
- O que significa isso?
- Isso o quê?
- Ela já esta na fazenda?
- Sim, acabou de chegar junto de sua secretária.
- O quê, ainda trouxe uma muleta?
- Já chega dona Ruth, cansei dessa sua brincadeira fútil, respeite minha vó, sim, ela vai ficar na fazenda e pronto.
- O que eu te fiz de tão mau filho, eu te cuidei, te coloquei para dormir, fui sua .…………………
- Nunca, escute bem, você nunca chegou perto de ser minha mãe, ouviu bem?
     Ruth chega de mototáxi na fazenda, Simão viera na camionete com o motorista, ela desce da moto com 4 sacolas de compras e outras que ficara na frente do motoqueiro em cima do tanque.
- Obrigado.
   As funcionárias ajudam com as sacolas e Ruth paga ao motoboy que sai.
    Ao entrar na sala ela já ouve da cozinha a voz de Yolanda, vó de Simão.
- Espero que tenha trazido meus vinhos e meus damascos.
- Imagina, acha que eu ia esquecer?
- Acho, com certeza.
   Ruth pega a sacola e deixa no balcão, segue para o seu quarto, na sala Simão joga game na TV.
- É vó, já chegou colocando ordem hein.
- Este galinheiro vai ficar bem ordeiro querido.
   No quarto, Ruth desaba no choro e liga para Regina.
- Oi.
- Ela já esta aqui.
- Aguente, deixe ela gastar todo deboche que lhe resta.
- Ela é insuportável.
- Sempre foi, sabia, que corria este risco.
- O que eu faço?
- Siga o plano, por favor.
- Como assim?
- Faça o que tem de ser feito.
   A ligação é finalizada e Ruth sai do quarto indo para o banheiro do corredor, abre o armário a procura de algo e ao sair do banheiro.
- É isto que esta procurando? Yolanda segura um frasco de comprimidos calmantes, Ruth olha para ela.
- Me dê.
- Achei que havia parado com isso.
- Por favor.
- Por que eu faria isso?
- Me devolva.
- Você continua a louca que sempre foi.
   Yolanda entrega o medicamento e Ruth segue de volta para o quarto.
- Deixe suas coisas em seu banheiro, do seu quarto.
   O som do bater da porta foi a resposta que Ruth dera para Yolanda.


                 250821………………..


Biografia:
amo escrever e ler
Número de vezes que este texto foi lido: 59430


Outros títulos do mesmo autor

Contos O OBJETO 2 TERROR IND 14 ANOS ricardo azambuja fog
Contos O OBJETO TERROR IND 14 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 17 IND 18 ANOS LGBT ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 16 IND 18 ANOS ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 15 IND 18 ANOS LGBT ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 14 IND 18 ANOS LGBT ricardo azambuja fog
Contos INTENSO 13 IND 18 ANOS LGBT ricardo azambuja fog
Crônicas 7 DE SETEMBRO NAS RUAS ricardo azambuja fog
Crônicas SEU TEMPO, É AGORA ricardo azambuja fog
Crônicas FORÇA NAÇÃO ricardo azambuja fog

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 36.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
RECORDE ESTAS PALAVRAS... - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 62457 Visitas
Fragmento-me - Condorcet Aranha 62135 Visitas
PRA LÁ DE CAIPIRA - Orlando Batista dos Santos 61689 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 61591 Visitas
LIBERDADE! - MARIA APARECIDA RUFINO 61546 Visitas
Humanizar o ser humano - jecer de souza brito 61040 Visitas
ARPOS - Abacre Restaurant Point of Sale 5 - Juliano 60444 Visitas
Mulheres - Ana Maria de Souza Mello 60388 Visitas
"Fluxus" em espanhol - CRISTIANE GRANDO 60304 Visitas
Arnaldo - J. Miguel 60252 Visitas

Páginas: Próxima Última