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O OBJETO TERROR IND 14 ANOS
PAULO FOG
ricardo azambuja fog

Resumo:
BOM



                    DESDE JÁ AGRADECENDO A TODOS VOCÊS POR PRESTIGIAREM NOSSOS TEXTOS
              MUITO OBRIGADO, INICIA-SE AQUI MAIS UM TEXTO DE CUNHO TERROR, BOA LEITURA A TODOS.



              PERSONAGENS E LOCAIS AQUI DESCRITOS SÃO TOTAL DO IMAGINÁRIO DO AUTOR, NADA TENDO RELAÇÃO A REALIDADE.
               TEXTO DE CUNHO TERROR, FICÇÃO, INDICAÇÃO A MAIORES DE 14 ANOS.







                                    OBJETO







                            Presidente Epitácio SP, 2018, ás 23:30, em um pátio de veiculos pesados meio fora da área urbana há 3 quadras sem construções para o inicio de uma vila, Laerte ali a assistir um filme de luta que baixara durante o dia em sua casa, ele conseguira aquele trampo de vigilante há 3 meses por intermédio de seu sobrinho de 11 anos.
     O garoto estuda em um colégio particular por ter ganho a bolsa já que sua mãe trabalha 3 vezes por semana na casa da diretora fazendo toda a limpeza da casa, roupas e algumas vezes cozinhando para uma família de 8 pessoas.
     O menino fizera amizade com alguns colegas e logo conseguira o trampo para o tio devido um dos meninos ser filho do dono.
     - Quem diria que aquele garoto iria me ajudar dessa forma hein Eva?
     - Acho bom você ir logo bem cedo na bicicletaria e comprar aquela bike bonitona para o garoto.
     - Tá, eu vou, acho que se eu não for, vou acabar apanhando aqui.
     - Bom mesmo, agora come logo essa comida hoje não vou ficar aqui contigo.
     - Por quê?
     - Se esqueceu, tenho médico bem cedo.
     - Quer que eu vá junto?
     - Jamais, ainda estou em pura vergonha depois do último show que deu no postinho de saúde.
     - Eu estava morrendo de sono e...
     - Por isso mesmo, você chega e dorme, deixa que eu resolvo meus b.os.
     - Tudo bem.
     - Tá.
     Laerte termina a refeição e recebe uns beijos de sua esposa que já na moto liga e sai dali.
     - Oh mulher apressada viu.    Ele decide por andar um pouco pelo local para fazer o kg quando percebe algo caído debaixo de um caminhão basculante.
     Ele se abaixa e com certa dificuldade de alcance ele pega um bonequinho de bronze de seus 15 cm, ele olha para aquilo parecendo um garotinho com chifres e decide por lava-lo no tanque em uma área da oficina.
     - Nossa, até que para um bonequinho tú é bem feio hein.
     Laerte lava com bastante sabão e quando seca com uma toalha que trouxera na mochila começa a admirar o objeto com que se fosse algo de arte com certo valor.
     Ele esfrega o boneco na barriga e no rosto e quando olha bem de perto para o bibelô este esguincha algo com um ácido nos olhos de Laerte que derruba o boneco e leva as mãos aos olhos gritando de dor.
     É agonizante o sofrimento de Laerte ali tendo suas vistas corroídas por um ácido e sentindo forte dor de cabeça com pantadas, num gesto de extremo desespero ele fura seus olhos com os dedos.
     - Ai.     Aquele grito lancinante toma conta do lugar, o relógio já marca 24 e 30 quando ele cai em dor e rola naquele pátio calçado aos gritos e um rastro de sangue se forma ali até que ele sente seu corpo entrar em exaustão seguindo de combustão e ele incendeia ali, a rolar ele vai esbarrando nos veiculos que simultaneamente são incendiados e seguidos de explosões, todo lugar torna-se quase que uma ogiva em uma grande bola de fogo.
     Vários policiais e bombeiros ali que trabalham arduamente para conter o fogo ali, quando amanhece a equipe ali no rescaldo do incendio a procura de Laerte e nada.
     Eva fica desesperada ao choro ali jogada frente ao portão do pátio.
     - Eu estive ai, eu fiquei com ele até perto da meia noite, ele comeu, tudo estava tranquilo, por que.
     A tenente dos bombeiros vem a ela e conversa e com muita calma a ajuda se levantar e sair dali.
     - Por favor seu policial, eu estou dizendo a verdade, ele não fez nada de ruim, onde esta meu marido?
     - Nós vamos investigar, a gente vai te dar respostas, mais por favor fique calma e me conte o que houve aqui, vocês brigaram?
     - Não, jamais, meu marido é um doce, homem melhor do que ele, não existe não, seu policial eu preciso do meu marido.
     Assim, com muita paciência, ela vai tranquilizando Eva que ainda tem alguns surtos até ser medicada por um paramédico ali.
     Dias atuais - Gilson prepara o chute e de ponteio acerta o gol fazendo o quarto naquele campeonato e assim garantindo a proximidade ao primeiro título do time de FERREIROS SA.
     No campeonato varzeano local, seu time nunca conseguira ir para as quartas e agora é semi finalista.








                                    Junto de Zeno, o novo muro do time, o garoto de ouro segue ajeitando jogadas e realizando os melhores passes de bola ali, já cobiçado por times grandes agora com 14 prestes a ir aos 15, o rapaz já vê seu futuro em ser um grande jogador de time nacional, seu primo Zeno o melhor goleiro dali, estão praticamente contratados por um bom time da capital.
       Eva passa as roupas dos garotos enquanto Miguel vibra assistindo o jogo que gravara em seu celular no último domingo.
    - OLha que muleke bom pra cacete.
    - Graças a Deus, seu filho é uma benção.
    - Isso é mesmo comadre, é mesmo.
    Eva sorri ali e logo sente a barriga, esta de 8 meses e logo dará luz a seu primeiro filho.
    - O que foi comadre?
    - Minha benção que mexeu aqui.
    Depois do acontecido com Laerte, Eva ficara quase louca tendo de ser internada em uma clinica e lá conhecera Breno e meses depois engataram um namoro, mesmo assim ela ficou mais de 1 ano a espera de seu esposo que nunca viera e o juiz já lhe dera o divórcio seguido do atestado de óbito de Laerte, agora solteira ela decidira dar outra chance para si e ser feliz ao lado de Breno agora grávida ela é só felicidades.
    Terminada o passar das roupas, ela ajuda Zeno a arrumar as malas, logo Miguel coloca as mãos no trabalho e ajuda a fazer a mala do filho.





                            Em um posto á beira da Raposo, Silvia sai da cabine de um caminhão contando a grana que conseguira fazendo programa com o motorista, assim que confere ela guarda a quantia no sutiã e logo enfia a mão por baixo da micro saia vermelha em pregas, ajeita a calcinha e rodopia ali, logo vem seu amigo Ary ou Luana Paraíso com uma garrafa de cerveja e dois copos descartáveis.
     - Olha o que eu, euzinha aqui consegui para a gente.
     - Nossa, tô lisa e curada pelo álcool.
     - Ai que afronte, vamos se embebedar.
     - Só com isso?
     - Piranha, de onde veio essa, vem outras e mais outras.
     - E onde é isso, onde fica este paraíso mona?
     - Vem comigo.
     A mulher sai com ele que serve bebida para ela, logo eles estão entre 3 carretas e 3 homens barbudos, gordos e cheios de bebidas.
     - Aqui, colega, este é o paraíso.
     - Então pronto, eu já cheguei, pode descer o litro.
     - É pra já.
     Luana e Silvia ali dançam com os caras e bebem de tudo que é oferecido a eles, quase amanhecendo e eles vão embora deixando Luana a vomitar num latão de lixo enquanto Silvia procura o brinco que ficara naquele calçamento já antigo.
     - Puta, vamos.
     - Demorou, mais deixa eu chamar o hugo mais um pouco tá.
     - Oh bixa melequenta, só tá o estrago hein.
     Silvia vai até conveniência e o atendente liga, logo um táxi pára ali e ela ajuda Luana a entrar no carro deixando a cabeça do cara para fora, caso ele queira vomitar mais.
     Quinze minutos e já estão no PULO DO GATO uma comunidade bem carente já na entrada para o distrito do CAMPINAL.
     - Chegamos bixa, deu 30, me dá sua parte vai.
     - Só tenho 100.
     - Tanto faz, sua gatinha.   Silvia paga o motorista e ajuda Luana a sair do carro, logo ela esta a abrir o cadeado preso a corrente de seu barraco.
     Dentro do local, uma peça grande, fogão, cama, penteadeira e 3 cadeiras.
     - Chegamos bicha.
     - Ai posso dormir só um pouquinho por aqui?
     - Tá louca bicha, vai pro seu cafofo, eu quero limpar aqui e hoje vem o velho.
     - O velho babão?
     - Babão ou não, é ele que me ajuda e muito.
     - Eu sei boba, boa sorte ai colega.
     - Tchau.
     Luana sai indo para o seu barraco, um tanto menor que o de Silvia, ja que essa por ser neta de um dos fundadores da invasão, herdara um bom terreno ali, mais agora se resumira aquele barraco onde mora.
     Ela que ficara sozinha muito cedo devido a morte do avô arrumou alguns companheiros que a detonaram e para sobreviver resolveu por ir para a Raposo Tavares e vender sexo ali.
     Silvia lava todo o barraco e guarda a louça que lavara numa pia do lado de fora e de uso conjunto com Luana.
     - Pronto, agora vou tomar um banho.   Com a muda de roupas limpas e chinelo na mão ela anda 5 barracos a frente e entra num banheiro externo, ali até pouco tempo lhe pertencia, mais ela teve de vender por uma micharia e no trato ficou decidido de fazer uso do banho ali.
     Terminado o banho ela retorna para seu barraco logo avista seu velho amigo ali parado frente a porta do barraco.
     - Não usa trancar não?
     - Eu, até parece que alguém vai querer me roubar só se for as dividas.
     - Tá, tudo certo?
     - Tá ótimo.
     - Vamos?
     - Demorou.   Ali na cama ela satisfaz o desejo do velho e logo recebe seus 300 reais.
     - Obrigado.
     - Na próxima semana eu trago mais.
     - Eu sei que traz.
     - Quer passear?
     - Hoje não, olha eu estou um tanto cansada, tudo que mais quero é dormir naquela cama limpinha, viu.
     - Já ia esquecendo, olha o que eu te trouxe.
     - O quê?
     O homem entrega um embrulho para ela, Silvia abre e se depara com o boneco de um garotinho com chifres.
     - Nossa, bem feio hein.
     - Acredite vai te trazer sorte.
     - Tomara.
     - Esta comigo a um bom tempo.
     - Sério?
     - Sim.
     Silvia guarda o objeto na penteadeira e volta para o homem lhe beijando.















                                    2







                     Silvia dorme o resto do dia e só acorda com as batidas na porta, logo Luana entra ali com um pote com comida, macarrão e frango.
    - Parece gostoso.
    - E esta, come logo piranha.
    - Que horas são?
    - Mulher já são 4 da tarde.
    - O quê, eu dormi tudo isso.
    - Mulher você desmoronou neste cafofo.
    - Tenho que ir na vendinha.
    - Faz o bilhete que compro o que quer.
    - Sério, faz isso por mim?
    - Lógico puta.   Ela faz o bilhete e dá 200 reais para Luana, logo a amiga sai pela porta.
    - Posso trazer umas latinhas de cerveja?
    - Só 3, para você, pague para o cara a conta passada também e me traz o troco viu?
    - Tá certo, piranha.   Luana sai e uma mulher entra ali.
    - Boa tarde comadre.
    - E ai Laís, quanto tempo.
    - Pois é mulher, tive lá para Campo GRande.
    - E seus filhos?
    - O mais velho esta em outro emprego, arrumou outra dona lá.
    - Que bom.
    - O do meio casou com uma crentinha, trabalha num mercado.
    - Legal.
    - O caçula resolveu, vai ficar no exèrcito.
    - Ele decidiu isso?
    - Bem, você sabe, ele e o tal dele.
    - Ele ainda esta naquilo?
    - Não sei mais o que dizer fia.
    As duas conversam ali e por algumas vezes Silvia nota que Laís olha para o objeto ali na penteadeira.
    - Que coisa bonitinha aquilo comadre.
    - É, eu ganhei do velho.
    - Nossa, é bem engraçadinho.
    - Você acha?
    - Sim.
    Silvia vai até a penteadeira e pega a estatueta mais sente um ardor lhe percorrer o corpo.
    - O que foi comadre?
    - Nossa, senti um arder no corpo.
    - Vou pegar água para você. Laís abre a geladeira e logo traz água para Silvia.
    - Obrigado.
    Luana entra ali com 3 sacolas de compras e deixa na mesa, logo abre um latão de cerveja.
    - E ai dona Laís como esta aquele bofinho do seu filho?
    - Muito bem, logo estara casado.
    - Com aquele velho do exército?
    - Bem, eu acho melhor ir indo, tchau.
    - Esta cedo mulher fica mais vamos falar dos outros bofes que você pariu, vai?
    - Tchau Silvia, se cuida e olhe bem com quem anda comadre.
    Laís sai dali e Silvia ali calada na cadeira só acena de cabeça a saída da comadre.


                                221021..........

    


Biografia:
amo escrever e ler
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