Aline chega em casa e ali na sala sentada, Magali com ar de curiosidade.
- Senhora.
- Nossa, muito lida a casa, bem, a decoração, perfeita, muito linda.
- Obrigada.
- A sim, boa tarde.
- Boa tarde.
- Me desculpe, ja estar aqui, seu filho ficou comigo até a pouco, mais eu percebi, ele estava um tanto preocupado.
- Sim, com certeza com minha mãe, ela saiu comigo mais ficou no mercado da rua de cima.
- Então foi isso.
- Mais a senhora.........
- A sim, vim por que antes de tudo somos mulheres e mães.
- Sim.
- Por favor, mais antes, quero que receba isso, não veja nisso qualquer ato obrigatório.
- E, de que se trata?
- Pegue, por favor.
Aline pega uma pasta plástica e desta tira matriculas escolares.
- Tomei a liberdade de matricular seus filhos num colégio do qual tenho apreço e realizo algumas doações.
- Mais é um colégio particular, dos melhores aliás.
- Sim, vejo que esta interada desse assunto junto a educação.
- Mais, senhora.........
- Por favor, aceite, sou mãe, sei que temos de prezar o melhor para nossos filhos.
- Obrigada, mais ...........
- Olhe, meu marido, Marcelo, ele se simpatizou muito com você, sabemos que foi um acidente, mais saiba, do tempo em que estou casada, nunca vi meu marido tão devotado em ajudar alguém.
- Sendo assim.
- Por favor.
- Porém quero e tennho que deixar aqui o fato, Aline, eu que fiz questão deste último efeito, pois como disse somos mulheres e mães.
- E?
- Por favor, quero te pedir de mulher para mulher, mãe para mãe, evite os encontros com o meu filho Gustavo.
- Como?
- Eu sei, ele que vem até você, mais você é mulher e sabe como se evitar tais encontros.
- Mais...........
- Por favor querida, sei que poderei confiar em ti.
- Sim, mais........
- Bem, já vou indo, obrigada por ter esta atenção para comigo.
- Esta cedo, a senhora acabou de chegar.
- Obrigada querida, tchau.
Magali saiu dali e no portão Judite se encontra com ela junto de Nilo e as meninas.
- Dona Magali.
- Olá Judite, como vai?
- Bem senhora, entre.
- Não, preciso ir, estou com um pouco de pressa, obrigada, tchau.
- Mais........... senhora. Magali sai dali.
- Ela então finalmente rezou suas cartas?
- Sim, mãe, bem que a Carla nos disse.
- Filha, quando a Carla lhe disse eu até quis não aceitar, mais no fundo já sentia, ela tinha toda razão naquilo.
- E agora mãe?
- Agora, oras, só seguir, afinal não extorquirmos ninguém, você não foi e nem é mau caráter, aquela mulher sabe muito bem disso tanto que até lhe disse sobre seu esposo Marcelo ter criado afeição em carinho por você e meus netos.
- Mãe, não é bem assim.
- Como?
- Mãe, eu e o Gustavo nos beijamos.
- Como?
- Nilo viu tudo, ele entrou no momento em que eu estava nos braços do cara que só tinha de ser um mero conhecido.
- Céus, não imagina como eu estou feliz.
- Mãe.
- Lógico, sou sua mãe, quero que seja feliz, agora te digo, desde que ficou viúva me precupo muito com seu futuro e com meus netos.
- Mãe, eu trabalho, tenho a Carla, você, sou capaz de cria-los sim.
- Eu sei filha e nunca duvidarei disso, amor, é que você sabe muito bem, uma mulher precisa do calor de um homem.
- Mãe.
- O que foi, antes de ser sua mãe, sou mulher, gosto de homem e sim, namorei bastante, olhe filha, você esta de nota 10 em tudo sobre criar seus filhos e cuidar de casa, trabalha, mais saiba, a vida não se baseia só nisto, precisamos e temos de ter amor.
- Meu Deus eu não acredito que ouvi isso da minha mãe.
- Ouviu, sim, ouviu e sabe muito bem, não estou imaginando nada, nem tampouco criando estórinhas, temos vida, carência e necessidade.
- Mãe.
- O que foi, vai ou não lutar por um homem legal, bom caráter e que esta caidinho por ti?
- Mais.
- Sem mais, filha por favor não se multe, não seja aquele policial que sófaz o que lhe ensinaram, seja criativa e tenha seus impulsos, desafios, vai, não seja essa pedra deslocada.
- Pedra deslocada?
- Isso mesmo, acorde mulher vá a luta, afinal você não esta o tirando de ninguém.
- Bem.....isso é.
Aline olha para amãe e abre um sorriso.
Carla termina de limpar o salão com ajuda de Jocyane.
- Ainda bem que abriremos.
- Sim, porém daquele jeito, temos de tomar todo cuidado e seguir todo o processo sanitário.
- E vamos, com certeza.
- Jo, agora que vamos abrir, vai ficar muito dificil te esconder aqui, você sabe disso?
8
Dias depois, Magali sempre em reuniões e jantares sociais, a abertura do clube tendo ainda a piscina bloqueada devidos as normas sanitárias, com sua frequência e convites controlados para que não haja vários sócios ali, ela faz convites a Camila que se faz mais presente na casa da mulher, com suas investidas cada vez mais fortes seguindo sempre a recomendação de Magali, porém esta nota que Gustavo faz questão de deixar claro, só amizade e nada mais.
- O que mais posso fazer?
- Deixe comigo, vamos agir de forma mais incisiva.
Magali coloca a mulher dentro do quarto do filho enquanto este esta no banho, mais isso não surte o efeito que ela esperava, ao contrário, Gustavo vai sempre em visitas em diversos horários a casa de Aline porém não a encontra, até em algumas esperas, Judite que sempre o recebe fica muito sem graça com aquilo tudo, na maioria das vezes, ALine esta trancada no quarto de Nilo, este ja até tentou tirar a mãe dali e leva-la a sala para que espere e fique assim diante do cara que ele sabe, sua mãe ja o ama.
Carla é que toma a iniciativa e decide por dar fim nesta angustia, ela liga para Gustavo marcando com ele no bar, tempos depois ele chega ali.
- Olá Carla.
- Oi Gustavo, olhe eu poderia ficar aqui enchendo balões mais não, você precisa saber de tudo.
- Tudo?
- Cara, me desculpe, Gustavo, Aline esta mais que apaixonada por ti, essa é a grande verdade.
- Mais ela...........
- Cara, ela só esta fugindo de você devido alguns fato, mais que tem de lhe dizer isso é ela, somente ela, entende?
- Meu, amo a sua irmã, amo mesmo.
- Eu sei, agora vem comigo.
- Onde?
- Só vem, só que no seu carro, a não ser que queira rachar comigo um táxi?
- Vamos, o carro esta a nossa espera.
- Sabia, cunhadinho mais que lindo.
- Você é bem hilária viu.
- Lógico sou a dona da alegria, meu amigo. Risos.
Cerca de 20 minutos depois o carro pára no estacionamento de uma loja que a proprietária é amiga de Carla, eles descem e seguem a pé para a casa de Aline, cerca de menos de 5 minutos e ja estão quase ao portão desta.
- Irmã.
- Carla, o que houve, a prefeitura fechou o bar de novo?
- Não, só vim buscar umas vasilhas, vou fazer uns bombons para presentear os clientes do bar.
- Nossa, genial, vou te ajudar.
- Não querida mana, você vai resolver outra coisa, bem melhor.
Aline entende aquilo e quando tenta seguir para o quarto se esconder.
- Aline.
- Seu Gustavo.
Ali na porta Gustavo a olha, Carla pega a mãe e os sobrinhos que chegam da escola e os leva para fora.
- Vamos gente, sorvete para todo mundo.
Alegria geral das crianças e por que não de Judite ao ver a filha brilhar os olhos em felicidade ali por Gustavo.
- Você vai falar comigo agora ou vai se esconder de mim?
- Eu..........eu, por favor Gustavo, não é certo a gente........
O homem cala a mulher ali com um beijo que faz Aline esquecer de tudo ali e corresponder ao amor recíproco.
Na sorveteria, Carla pede para as crianças e a mãe escolherem o sabor, logo ali na mesa com direito a refri, Judite olha para Carla.
- Ai filha, por isso que gosto tanto de ti, só você para fazer este encontro com o amor.
- Mãe eu já estava cansada de ouvir as lamúrias de Aline, sabia que ela me ligava ao menos 3 vezes ao dia se chamando de tonta e covarde por não ter tido coragem e enfrentado a Magali, vamos ser sinceras, essa mulher ainda acha que esta no tempo em que os seus não podem se misturar aos fracos, pobres, chega mãe, isso é muita imbecibilidade.
- Concordo em tudo querida, só me diz uma coisa, o que é mesmo isso que você disse?
- O quê mãe?
- Esse negócio ai de imbe.........., isso ai?
- Imbecibilidade, mãe, é o mesmo que imbecil.
- Nossa filha, você diz coisas tão dificeis as vezes, fale a minha língua o brasileiro. Risos de todos.
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