Aline recebe alta, Carla, Judite e as crianças vão busca-la, somente Nilo consegue entrar após a tia quase ter um treco na recepção, porém lhe fora permitido tudo seguindo as normas devido a PANDEMIA, todos com máscaras, álcool em gel e distanciamento, Aline não segura a emoção ao ver o filho ali.
- Mãe, você esta bem, vamos embora mãe.
- Sim, meu filho, meu lindos, meus lindos, vamos. Na frente do hospital, um táxi ali, o motorista bem conhecido de Carla, sempre presta serviços ao bar dela.
Ao sairem do hospital, Aline com a carta de recomendação médicas e 3 receitas de medicamentos, Carla estranha não ver o táxi.
- Ai meu Deus, minhas crianças, o seu Divino, onde aquele homem se meteu com as crianças, valei-me minha Santa Clara.
- Tia, mãe. As meninas vem correndo para a mãe, Carla olha e ali esta Gustavo parado num Jipe ultimo modelo, ela olha para Aline que sorri com os filhos.
- E o seu Divino?
- Me desculpem, bom dia, eu o dispensei, fiquem tranquilas, eu dei um bom agrado a ele, dinheiro.
- Gente, que rapaz gentil, mais não precisava, ele faz trabalhos para mim, viagens, compra bebidas e outras coisas, enfim ele me ajuda e muito claro que no pago viu e........
- Então você tem um...........
- Bar, um bar.
- Me passa o endereço, quem sabe eu apareço lá com uns amigos qualquer dia?
- Agora mesmo e fique tranquilo é em área nobre daqui da cidade, não é relaxo não viu. Aline tosse ali para que Carla desconfie de sua ação, o que gera risos dos outros.
- Bem, ja podemos ir?
- Sim, claro, eu vou leva-las podem entrar, quer ajuda Aline?
- Não precisa minha mãe me ajuda mais muito obriga e desculep ai a minha irmã ela é bem louquinha ás vezes, tá.
- Eu, jamais, sou a mais sensata da família tá Gustavo, afinal diante a uma crise dessas, o governo esta querendo e vai fechar tudo viu, como eu vou viver e esse crianças né?
Mais risos das crianças e Aline ja aos nervos com Carla.
- Tudo certo, ja podemos ir. Gustavo dá partida no auto e saem dali sob a admiração das crianças ali dentro.
Jocyane termina de arrumar suas roupas em duas sacolas grandes, olha para o lugar e segue para a porta.
- Oi.
- Me deixe Daniel, estou te deixando em paz, livre, agora me deixe ir.
- Por que, eu não te disse para ir.
- Sai, por favor, eu não quero perder o circular.
- Você não vai para lugar algum.
- O quê, você esta louco, eu não vou ficar aqui e apanhar de você.
- Me perdoe.
- O quê?
- Desculpa ai, vai, eu te quero e você sabe muito bem disso.
- Não, Daniel.
- Porra, você vai para onde, para aquela casa da sua tia, a velha te odeia?
- Isso é problema meu, só meu, qualquer coisa eu retorno para onde eu não devia ter saído e você sabe de onde eu falo?
- Sei, claro que eu sei, só de pensar em você pisando naquele lugar fétido, sujo, não, mulher minha não volta atrás, não vai parar naquele lugar da bicha cretina, lá nunca.
- Só saia da minha frente, me deixe ir, porra, eu vou para onde eu quiser.
- Pra zona, não, porra, você é minha mulher minha, ouviu bem.
- Me deixa, vai, sai daqui, sai da minha frente, sai da minha vida, sai.
- Nãoooooooooooo. Grita Daniel ali, ele agarra a mulher a levando para o quarto enquanto a beija a força.
- Eu te odeio.
- E eu te amo, minha vagabunda.
Ele vai levando Jocyane para o quarto, roupas ao chão, ela acaba cedendo aos amores de seu cara e o sexo acontece ali.
Gustavo para o veiculo no inicio da comunidade e desce com eles até a casa de Aline.
- É aqui que você mora?
- Sim.
- Faz muito tempo?
- Uns seis anos, acho.
- Sei.
- Olha, muito obrigado moço, eu não vou convida-lo para entrar por que so senhor sabe, eu estive lá e a casa não deve estar muito bem cuidada e..........
- Não, não, olha que feio dizer isso Aline, pode entrar sim sr Gustavo, melhor, Gustavo, pronto ja somos íntimos é isso, entrem, eu limpei, acha mesmo que eu ia deixar minha irmã ficar na sujeira, nunca.
Nilo abre a porta e todos entram, Gustavo olha tudo ali, limpo, cortinas, móveis muito poucos e uma tv já bem velha.
Marcelo entra no escritório, seguido de Clóvis com várias pastas e notebook.
- Tudo certo para a reunião das 3?
- Sim senhor.
- Clóvis eu quero tudo perfeito, saiba que este negócio tem que dar certo, quero continuar no topo, no topo ouviu bem?
- Com certeza, senhor, vai continuar no topo.
- Assim que se diz Clóvis, esta vendo quando temos o melhor arsenal em assistencia, não tem como dar errado, você esta sendo o meu melhor investimento Clóvis, e ai?
- Muito obrigado senhor.
- Agora vamos, temos muito que trabalhar até a reunião.
Magali entra ali no momento e senta no sofá diante aos dois ali.
- Oi amor.
- Olá Marcelo, Clóvis.
- Bom dia dona Magali.
Marcelo olha para Clóvis que entende saindo da sal deixando o casal a sós.
- O que foi querida, veio ver seu maridão trabalhar e destroçar nossos concorrentes?
- Onde está o Gustavo, melhor, acho que ja sei a resposta, ele foi para o hospital, é isso?
- Sim querida, ele foi buscar a paciente do acidente e leva-la para sua casa.
- Sei, Marcelo daqui pra frente eu cuido de tudo o que for feito para aquela senhora de 4 filhos, tudo bem?
- Sim querida, como quiser.
040421.....
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