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O TERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA
Erivelto Reis

O TERCEIRO SEGREDO DE FÁTIMA


Segredo é isso que as pessoas dizem umas às outras, geralmente pedindo segredo. Pode ser confissão, boato, fofoca, intriga, traição, calúnia, mentira, surpresa, inveja, verdade... Tudo depende de quem ouve como de quem conta. E também conta muito o que houve.
O segredo é como um animalzinho de estimação que levamos para todos os lugares, alimentamos, domesticamos e o tornamos dócil. Mas se o abandonarmos ou o desprezarmos, ele se tornará incômodo e difícil de controlar. E se, por fatalidade, alguém se apodera dele, aí é que ele se torna indomável como um leão faminto. Há que se ter cuidado!
Dizem que o segredo para um casamento feliz é não ter segredo. Concordo e acrescento que neste caso é melhor fazer segredo sobre a pessoa a quem você não faz segredo.
Para mim, segredo é silêncio e o resto é conversa.
Segredo curioso é o das cartas anônimas: que não raro revelam um segredo e nos remetem a outro.
No mundo, a “indústria do segredo” movimenta uma “grana” alta. O valor exato não se sabe, porque é segredo. Essa indústria é formada por gente que ganha a vida revelando a intimidade dos outros para quem vive querendo saber da vida alheia. Não me refiro aos espiões e detetives particulares, e sim às revistas especializadas em mostrar o que artistas, pseudo-artistas e políticos fazem na vida profissional e na privada...
Outro tipo de segredo muito em voga ultimamente é o segredo de justiça, que não é nem tão secreto nem tão justo, pois revela um delito e esconde o suspeito. E se esse delito envolve dinheiro, revela o suspeito, mas não a quantia que “sumiu”...
O segredo para uma vida mais harmoniosa e menos tensa existe: já foi visto andando calmamente, ao lado da fé e da esperança, na estradinha de terra batida, próxima de um riachinho, lá no interior de Goiás. Se você não concorda, mantenha o segredo e salve a alma do negócio...
Mais que isso, só o Papa! Que há muito guarda o terceiro segredo de Fátima e periga não conseguir contar pra ninguém.


Erivelto Reis
Junho de 2003


Biografia:
Erivelto Reis nasceu em 1976, em Rio Verde, Goiás. Veio para o Rio de Janeiro, aos três anos, com sua família. Filho de José de Arimatéia e Maria Aparecida da Silva Reis e irmão de Erivaldo, Erialdo e Elton. Erivelto é casado com a professora Gloria Regina e o casal tem três filhos: Allynie, Erick e Ian. Poeta, escritor, cronista, ativista e produtor cultural. Tem dois livros publicados: “Sem Rima” (Poesias - 2004) e “Somos” (Crônicas e Poesias - 2007). Escreveu crônicas para os jornais “O Guarazão”, da região de Guaratiba e “O Amarelinho”, de Campo Grande, ambos na cidade do Rio de Janeiro, o que lhe valeu uma Moção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro em 2004. É professor formado em Letras (Português – Literaturas) e pós-graduando em Estudos Literários pelas Faculdades Integradas Campo-grandenses. Em 1998, no curso de Teatro Laboratório, no Teatro Arthur Azevedo, conheceu o poeta Primitivo Paes, seu amigo e grande incentivador. A partir de então, passou a dedicar-se efetivamente à carreira como escritor. Juntos, Primitivo e Erivelto, já somam, em onze anos de carreira, mais de mil apresentações em escolas, praças públicas, teatros, centros culturais e eventos em todo o Estado. Como ativista e produtor cultural, coordenou em 2006, o I Encontro de Poetas do Rio de Janeiro, na Lona Cultural de Campo Grande. Ingressou, em 2005, no Instituto Campograndense de Cultura, a convite da então presidente Marly Monte Araújo, e participou da produção da I Jornada de Letras do Instituto Campograndense de Cultura e da confecção da Revista comemorativa dos 40 anos do Instituto em 2007, além de ter participado, como jurado e, posteriormente ao seu ingresso no Instituto, da produção do Projeto “Novos Talentos do ICC”. Em 2008, passou a fazer parte do quadro de membros efetivos do renomado instituto, ocupando a cadeira número 8, que pertencera à professora Leda Lúcia e cujo patrono é Freire Alemão. Em 2007, participou, com um poema, de uma Mostra de Poesia e Artes Plásticas no Centro Cultural Ariano Suassuna, na Barra da Tijuca/RJ. Em 2008, participou como jurado, do concurso nacional de poesias da Revista Day By Night e em 2009, sempre ao lado do poeta Primitivo Paes, da I Mostra de Poesia Brasileira na Cidade de Maricá. Vencedor do Prêmio FEUC de Literatura em 2005 e 2009, seus poemas constam de inúmeras coletâneas e antologias pelo Brasil. Recebeu também o Prêmio Expressão Cultural da Coordenadoria Regional de Cultura da Zona Oeste em 2005 (coordenador de grupo), 2006 (ativista cultural) e 2008 (escritor). Participou da organização e da produção das XVI, XVII e XVIII edições da Semana de Letras da FEUC e dos XI e XII Fórum de Educação, Ciência e Cultura da mesma instituição. Recebeu o troféu comemorativo da I Jornada de Letras do ICC. Em 2005, por indicação do escritor Roberto Sobral, foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito comemorativa dos 46 anos da Associação dos Taifeiros da Armada da Marinha do Brasil. Participou de diversas edições do Aniversário de Campo Grande, o que fez com que em 2007, recebesse mais uma Moção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Em 2005 foi citado, por suas atividades culturais, pelo Ministério da Cultura no Programa Nacional de Incentivo à Leitura e à Literatura, como um dos fomentadores da leitura e da Literatura no Brasil. Frequenta eventos culturais em toda a cidade. Seus poemas e suas crônicas estão disponíveis para leitura em diversos sites. Contato: eriveltoreis@yahoo.com.br
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