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ONDE NÃO HÁ POESIA
Erivelto Reis

ONDE NÃO HÁ POESIA


Se não houvesse a Poesia não haveria evolução. Não haveria flores, nem frutos. Romances, talvez, mas não muitos. Não haveria paz, mesmo que fosse entre irmãos — de sangue ou não —, e as guerras que há no mundo, seriam a regra, ao invés de serem a exceção.
Se não houvesse a Poesia não haveria bom dia e a vida seria muito dura — pedra pura! Problema sem solução.
Se não houvesse a Poesia não valeria a pena dizer aquilo que se diria se não houvesse a Poesia.
Se não houvesse a Poesia, o espírito envelheceria, o sorriso desapareceria... A prece não expressaria a força que há na fé, se não houvesse a Poesia.
Se não houvesse a Poesia nenhuma mãe geraria um filho, pois que ela teria, receio de conceber a vida num mundo sem alegria e nem em sonho se atreveria, a imaginar como seria ter um filho sem saúde e a vida sem Poesia.
Se não houvesse a Poesia não haveria amor nem valia, na vida que se teria, se dentro de cada família não se partilhasse o pão, a esperança e a Poesia.
Se não houvesse a Poesia não haveria como existir a força de uma amizade, não falo de intensidade, mas sim, sobre a lealdade que outra coisa não é, senão gratidão, confiança... É... Muita coisa pereceria se não houvesse a Poesia!
Se não houvesse a Poesia não haveria esperança. E o que se diz, teria apenas semelhança com a Poesia. Seria pássaro que não voaria. Afirmação que a ninguém convenceria.
Se não houvesse a Poesia a música não seria o que ela é hoje em dia. Seria apenas melodia que a muitos encantaria — mulher de beleza sem igual, que nenhum amor inspiraria. Pois que a própria beleza nada seria, se não houvesse a Poesia.
Por fim, meu caro leitor, se não houvesse a Poesia, você mesmo não leria, um texto em que se repetisse a mesma expressão — pieguice — de alguém que não saberia viver, se não visse o mundo com o olhar atento, de quem acredita que há Poesia em tudo. E que, como todo Poeta, sonha em respirar Poesia e enxergar os versos que flutuam visíveis/invisíveis, por todo o planeta, ao sabor dos ventos.


Biografia:
Erivelto Reis nasceu em 1976, em Rio Verde, Goiás. Veio para o Rio de Janeiro, aos três anos, com sua família. Filho de José de Arimatéia e Maria Aparecida da Silva Reis e irmão de Erivaldo, Erialdo e Elton. Erivelto é casado com a professora Gloria Regina e o casal tem três filhos: Allynie, Erick e Ian. Poeta, escritor, cronista, ativista e produtor cultural. Tem dois livros publicados: “Sem Rima” (Poesias - 2004) e “Somos” (Crônicas e Poesias - 2007). Escreveu crônicas para os jornais “O Guarazão”, da região de Guaratiba e “O Amarelinho”, de Campo Grande, ambos na cidade do Rio de Janeiro, o que lhe valeu uma Moção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro em 2004. É professor formado em Letras (Português – Literaturas) e pós-graduando em Estudos Literários pelas Faculdades Integradas Campo-grandenses. Em 1998, no curso de Teatro Laboratório, no Teatro Arthur Azevedo, conheceu o poeta Primitivo Paes, seu amigo e grande incentivador. A partir de então, passou a dedicar-se efetivamente à carreira como escritor. Juntos, Primitivo e Erivelto, já somam, em onze anos de carreira, mais de mil apresentações em escolas, praças públicas, teatros, centros culturais e eventos em todo o Estado. Como ativista e produtor cultural, coordenou em 2006, o I Encontro de Poetas do Rio de Janeiro, na Lona Cultural de Campo Grande. Ingressou, em 2005, no Instituto Campograndense de Cultura, a convite da então presidente Marly Monte Araújo, e participou da produção da I Jornada de Letras do Instituto Campograndense de Cultura e da confecção da Revista comemorativa dos 40 anos do Instituto em 2007, além de ter participado, como jurado e, posteriormente ao seu ingresso no Instituto, da produção do Projeto “Novos Talentos do ICC”. Em 2008, passou a fazer parte do quadro de membros efetivos do renomado instituto, ocupando a cadeira número 8, que pertencera à professora Leda Lúcia e cujo patrono é Freire Alemão. Em 2007, participou, com um poema, de uma Mostra de Poesia e Artes Plásticas no Centro Cultural Ariano Suassuna, na Barra da Tijuca/RJ. Em 2008, participou como jurado, do concurso nacional de poesias da Revista Day By Night e em 2009, sempre ao lado do poeta Primitivo Paes, da I Mostra de Poesia Brasileira na Cidade de Maricá. Vencedor do Prêmio FEUC de Literatura em 2005 e 2009, seus poemas constam de inúmeras coletâneas e antologias pelo Brasil. Recebeu também o Prêmio Expressão Cultural da Coordenadoria Regional de Cultura da Zona Oeste em 2005 (coordenador de grupo), 2006 (ativista cultural) e 2008 (escritor). Participou da organização e da produção das XVI, XVII e XVIII edições da Semana de Letras da FEUC e dos XI e XII Fórum de Educação, Ciência e Cultura da mesma instituição. Recebeu o troféu comemorativo da I Jornada de Letras do ICC. Em 2005, por indicação do escritor Roberto Sobral, foi agraciado com a Medalha de Honra ao Mérito comemorativa dos 46 anos da Associação dos Taifeiros da Armada da Marinha do Brasil. Participou de diversas edições do Aniversário de Campo Grande, o que fez com que em 2007, recebesse mais uma Moção da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Em 2005 foi citado, por suas atividades culturais, pelo Ministério da Cultura no Programa Nacional de Incentivo à Leitura e à Literatura, como um dos fomentadores da leitura e da Literatura no Brasil. Frequenta eventos culturais em toda a cidade. Seus poemas e suas crônicas estão disponíveis para leitura em diversos sites. Contato: eriveltoreis@yahoo.com.br
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