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O CHORO NOS DEIXA EM CERTOS MOMENTOS DISPONÍVEIS A OUTRAS EXPERIÊNCIAS, PRECISAMOS NOS PRECAVER PARA NÃO SERMOS BASTARDOS DESSE SENTIMENTO.
As cinzas de Madóra é trazida para o reino, ali em cerimônia particular, Silas presta seu ultimo respeito a sua mãe em um vaso cerâmico com detalhes de rosas.
- Minha mãe, mãe, mãezinha, por quê.
Diante ao longo choro do garoto, Lúcia vem para perto e o consola, Reginaldo assiste tudo ao longe tendo a seu lado Duquel.
- Por que veio?
- O que foi Reginaldo, rei, agora esta querendo dizer o quê?
- Só acho que deveria estar agora no minimo reclusa em uma capela.
- Por quê?
- Para tentar o perdão diante a seu terrível ato para com aquele garoto.
- De que ato quer falar?
- Do seu de ajir contra a mãe dele.
- O que foi Rei?
- Vamos, diga logo o que fez?
- Tudo bem, já que decidimos falar, por que não iniciamos com o plano de ambos os primos em deter aquele garoto, não permitindo que ele se aposse do trono.
- Você é louca.
- Posso ser, não menos que vocês.
- Sou o rei.
- Eu sei e o respeito, mais não vou aceitar tais acusações para minha pessoa.
- Depois falaremos.
- Sim depois.
Ali eles observam Silas levantar um grande ramo de oliveira e colocar acima do pote que esta em uma torre média de lenha untada em óleo e querosene ao pousar aquele ramo, a lenha é queimada junto do vaso.
- Adeus mamãe.
Eles seguem para o salão oval onde é servido um banquete de assados e vinhos, porém sem melodias, poucas horas eles se retiram para seus quartos, aos primeiros raios de um novo amanhecer, eles já estão no cemitério da realeza onde estão a terminar a cripta de Madóra quase ao lado do rei Arthur.
- Vou estar sempre contigo mamãe. Silas agora derruba pouca lágrimas e sai dali junto de Lúcia, mais tarde eles participam da assinatura de inicio da construção da usina, Duquel demonstra uma alegria quase nunca vista.
Silas após o término do assino vai ter com a ministra no gabinete.
- Então, me pediu uma reunião a sós, o que deseja?
- Saber dele.
- Dele?
- Sim, o canalha que a matou.
- Como assim?
- Sabe muito bem, minha mãe não tinha inimigos, port6anto quem a matou só pode ter sido ele.
- Ele quem?
- Afonso.
- O quê?
- Haveria outro, não, como pude ser tão inocente, aquele monstro a matou.
- Pensando por este lado, pode até ser.
- Como assim?
- Oras, ele viveu com ela, com vocês, ele alguma vez demonstrou qualquer tipo de raiva ou conduta imprecisa?
- Não, sempre foi um bom........
- Pai?
- Ele não é nunca será meu pai.
- Me desculpe.
- Quero que o encontre, quero ver a cabeça dele aqui nas minhas mãos.
- Sim senhor. Silas sai dali batendo a porta, de um anexo surge Reginaldo.
- E agora Duquel?
- Como entrou?
- Tola, acha mesmo que eu ficaria de fora desse episódio que ocorreu aqui.
- Sai daqui.
- Veja bem como fala com o rei.
- Um rei ainda menor.
- E daí, posso muito bem coloca-la nas grades.
- Sob qual acusação?
- Assassinato, posso?
Duquel se aproxima do rei e pega uma pasta de documentos, saindo dali o olha com certa ironia.
- Tente, rei.
O preparo da área para a instalação da usina esta já bem adiantado, Duquel acompanha tudo, muitas vezes pessoalmente, sendo em algumas junto de Silas e Reginaldo.
Lúcia fica com a parte de divulgação e arrecados em incentivo a construção em outros povos e aldeias amigas.
Em uma tarde quase próximo ao final do expediente, em uma explosão de um monte de pedras que estava no caminho para o passar da ferrovia que fornecerá a matéria prima e retirará o sub produto para ser utilizado na agricultura e outros.
- Primeira ministra.
- O que foi?
- O engenheiro quer ve-la.
- Vamos lá.
Ali diante ao clarão que fora aberto e vários trabalhadores ali a retirar as pedras que são carregadas em grandes carros de ferro sendo puxados por mulas e força humana.
- O que foi?
- Olhe por favor. Por uma brecha em meio aos arbustos ve-se uma estrada.
- O que é aquilo?
- Se estou certo, a lendária estrada de aço.
- Não pode ser, ela existe.
- Sim ministra, com certeza leva as antigas minas do extinto reino Azul.
- As famosas minas de Rosa.
- Sim, da rainha Rosa.
- O que estamos fazendo aqui parados, vamos logo explorar o lugar.
- Só esperava pelo seu sinal. Duquel abre um largo sorriso, logo Reginaldo e Silas junta-se a eles, se interando do fato.
- Qual o seu nome?
- Pedro sr.
- Engenheiro Pedro, por que não relatou o ocorrido ao rei, primeiramente?
O engenheiro olha para Duquel que lhe sinaliza com a cabeça e ele responde ao rei.
- Me perdoe majestade, não sabia de sua honorável presença.
- Pois que não se repita, agora deixe tudo anotado com o encarregado do livro de registro.
- Sim rei. Um soldado sai sob ordens de Duquel e logo chega ali em cavalo um jovem rapaz.
- Me chamaram?
- Sim, por favor registre o que fora ocorrido com todos detalhes possíveis, trouxe o fotografo?
- Sim, ela ja esta a caminho.
- Ela?
- Sim, ministra, agora quem esta nesta função é a filha mais velha do antigo fotografo.
- Como ela se chama?
- Julieta, ministra. A mulher vem logo após poucos minutos em uma carroça de oficiais, desce junto de alguns soldados, se íntera do assunto e já arruma as lentes e dá inicio ao seu trabalho ali, Duquel, junto de Reginaldo, Silas, Luis, Pedro e outros oficiais posam para uma foto oonde Julieta também está, num clima de quase mistério.
Cavalos são trazidos e Duquel sobe tendo Reginaldo de Carona, Silas na garupa com Luis, Julieta segue na carroça fotografando tudo, Pedro segue junto.
Duquel cavalga a trotes rápidos, precisos, logo para frente a floresta de Zil, meio que tipo um cartão de entrada para os jardins de Assis.
- Onde dará essa estrada?
- Se a lenda for verdadeira, as minas de Rosa.
- Isso já sabemos, mais o que nos aguarda nessa floresta?
- O que faremos? Ela olha para Reginaldo que faz sinal para que Pedro se aproxime dele.
- Quero esta estrada limpa para depois de amanhã.
- Mais rei.
- Consiga o tanto de homens que for possível, vou mandar mais soldados para cá.
- Sim majestade. Duquel olha para o rei e lhe sorri, Silas também concorda com o ordenado ali.
- Agora é melhor retornarmos para o castelo.
- Sim rei. Duquel olha firme para Pedro e Luis que ficam no local junto de Julieta, em menos de 1 hora, a comitiva real já se encontra no castelo.
Lúcia os aguarda na sal ouro, onde as serviçais iniciam o colocar do jantar.
- Por onde estavam?
- Nem te conto prima. Reginaldo traz a prima para si e vai lhe contando o acontecido, Lúcia fica agitada com aquilo já querendo ir até o local porém é orientada pelo rei para ir em outro dia, logo cedo junto de Duquel.
Duquel vai para seu quarto e logo retorna com as mãos limpas, senta á mesa, Reginaldo e Silas fazem a higiene de suas mãos ali mesmo em vasilhas postas á mesa, Lúcia ainda em febre sobre a novidade, mau se alimenta e corre para seu quarto arrumando sua válise.
Silas bate á porta e entra.
- Vai viajar?
- Amanhã quero ir com vocês para este lugar.
- Mais a gente retorna ao fim do dia.
- Eu não, ficarei lá até que se descubra o destino final dessa estrada.
07042019.............................
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NEM SEMPRE SEUS PLANOS DARÃO TÃO CERTO QUANTO AO IMAGINADO, MAIS NÃO DESISTA, O RESULTADO É SEMPRE O PRODUTO DO REAL OBJETIVO.
Lúcia acordara bem cedo, já fizera sua higiene e escovara seus cabelos, num vestido verdede laços vermelhos com sapatos fechados de salto baixo ela entra na carroça dos oficiais, já que da realeza ainda esta recebendo os ultimos toques para atender a comitiva real, ali junto a diversos homens ela se impõe com sua válise e 1 cesta de alimentos que lhe fora preparado pela madrugada.
- Vamos logo, quero saber de todos os detalhes em pprimeira mão.
- Sim, princesa. Um dos cocheiros faz sinal para os animais, assim iniciam o percursso, logo a carroça se movimenta.
- Logo, logo, princesa, iremos pelos trilhos.
- Sim Francisco, você não vê a hora de assumir seu posto de maquinista.
- Eu sempre sonhei com isso.
Ela olha para o homem que transmite um misto de emoção e alegria de enfim logo exercer o que ele tanto esteve estudando por mais de 3 anos.
A linha férrea já é realidade em quase 400 km de outros povoados pporém falta cerca de 200 km para chegar a Avir.
Em 8 anos de empreendimento só foram construídos quase 50 km e ainda falta mais que o triplo para que seja de essencial a lavoura, criação de ovelhas e outros.
- Você vai ver Francisco, se realmente essa descoberta for da estrada de aço, o que não foi feito em 8 anos será feito em 8 meses.
- Será princesa?
- Sim sr maquinista chefe. Francisco se enche mais de alegria, ouve-se algum barulho, tipo um soar de apito, a carroça para, pelo espelho de seu pó facial, Lúcia vê Duquel se aproximando á cavalo.
- Quem deu ordens para que saissem antes da realeza?
- Eu as dei.
Lúcia abre a portinhola a olhando firme, a ministra se curva em cumprimento.
- Não se esqueça ministra, estou fazendo o extraordinário acontecer, para que chegue mais verbas para este seu projeto louco.
- Me perdoe, não sabia que estava junto dos...
- Operários, sim, estou e olhe o ar aqui é bem mais salutar.
- Como ousa.........
- Já se fez bem mais que presente, enfim todos podemos assistir seu show de manhã, agora vá, vou proseguir ou melhor iremos.
Duquel faz o animal dar a volta e segue para o castelo em retorno.
Lúcia olha para frente rumo aos animais e bate o sinete, logo a carroça começa a movimentar-se.
- Não teremos problemas princesa?
- Fique tranquilo, saberei contornar o que aparecer.
- Obrigado.
- Oras Francisco, o progresso não pode esperar as boas de uma velha ministra.
- Concordo. Risos.
Quase 2 horas depois Duquel segue com a realeza na carroça imperial, 3 moças fazem o serviço de bordo, servindo-lhes frutas, mel, sucos, a ministra prefere por sorver goles generosos de conhaque com mel.
- Vai se embebedar logo cedo?
- Escolha outro para atormentar.
- Ah, isso não, não imagina o quão prazeiroso é ve-la assim, em raiva.
- Pois espere até chegarmos.
- O que fará?
- Você saberá.
- Lhe proibo tocar em um só fio de Lúcia.
- O que pensa, rei?
- O que acabou de dizer, sou o rei, eu ordeno, você obedece.
- Pois acho que vou deixar tudo em suas mãos, preciso de um largo descanso.
- Nem pense, temos um valoroso contrato.
- Que bom que se lembra.
- Só quero que exista paz e o mínimo de disciplina partindo de nós.
- Pois sempre o terá.
- Portanto, espero, este assunto já não existe.
- Sim rei. Silas ao longe deles ouve aquilo e faz que sorri, anota algo em seu bloco, Duquel percebe aquilo mais decide por deixar por hora.
Lúcia não esconde sua euforia em cada tronco, árvore, pedra ou qualquer obstáculo no rumo da estrada que é retirado.
Com 4 dias bem trabalhados já avista-se a referida seguindo por mata a dentro, até então não houve qualquer embate com selvagens, feras, aldeões desconhecidos.
- Olhe princesa estamos sendo abençoados por Sabú.
- Sim Francisco, o grande deus que tudo vê e ouve esta com a gente.
- Não podemos esquecer de lhe ofertar.
- Amanhã, amigo, amanhã faremos um banquete, trouxe o carneiro.
- E a ave?
- Bem lembrado, sabe vou lhe confindenciar, há tempos que não participo das cerimônias á Sabú.
- Sabe princesa, devemos muito a ele.
- Eu sei meu amigo, eu sei.
- Também temos de lembrar os nossos que foram.
- O rei Arthur.
- Sim princesa. Ela se afasta de Francisco e seus olhos enchem de água.
Uma moça vem a ela e lhe entrega um bilhete, Lúcia faz sinal para Francisco e sai dali.
Em uma tenda de lona vermelha, dentro 3 ambientes com móveis rústicos numa poltrona com estampa de onça, Duquel toma um suco de acerola, tendo próximo o trono de Reginaldo, Silas sai de outro ambiente em vestes longas já pronto para ceiar e dormir.
- O que foi Duquel?
- Só lhe chamei por que gosta de recepcionar velhos amigos.
- Que amigo?
- Espere logo chegará. Reginaldo entra ali ainda em veste de caça real, botas de cano alto, camisa, calça linho, todos com emblemas do reino bordados.
- O que foi Reginaldo que esta sua ministra esta tramando?
- Não sei, estou no aguardo como todos.
- Você é o rei e deveria saber. Lúcia se altera, logo um soldado jovem entra ali e faz sinal para a ministra que sai da poltrona.
- Pronto garotos, já esta chegando, vamos. Todos a seguem para fora, onde todos os soldados e trabalhadores estão em fileiras.
Ao longe avistam a carroça em vermelho e alguns anões a rodeia.
- Não me diga que........ Lúcia olha com raiva para Duquel que faz um apático sorriso, logo em minutos, pára frente a eles a carroça, ao som de uma mísera flauta e bem mau tocada, desce uma jovem loira, alta em vestido vermelho com detalhes em renda pretos, trazendo um grande medalhão preso na altura do peito ao tecido.
- Margot.
- Querida prima Lúcia.
- O que faz aqui sua rata?
- Não tenho culpa se não soube realizar os testes finais com êxito em sua prova em Gerban.
Lúcia tenta agarra-la mais é contida por Reginaldo.
- Oi rei.
- Olá Margot.
- Vejo que esta se saindo bem neste cargo provisório.
Agora é o rei que se segura para não ataca-la em fúria.
- E ele?
- Ah, sim, Silas, se apresente.
- Oi.
- Olá.
- O que foi gatinho, que garoto lindo, bem que se falam em Vallin que o finado tio só fez obras de artes.
- O quê? Silas pergunta, Duquel dá um leve de cotovelo na moça que se cala.
- Seja bem vinda querida.
- Tudo bem Duquel, afinal se me chamou é por que as coisas devem estar daquele jeito.
Lúcia olha para a ministra.
- Você a chamou?
- Sim, por isso. A ministra mostra para eles uma pequena caixa de madeira.
- O que tem nessa caixa?
- Depois da ceia, falaremos.
Lúcia olha para Reginaldo que diz não entender.
Depois da ceia que fora servido, peixes, arroz, saladas e de sobremesa frutas.
- Estava tudo delicioso, como sempre.
- Agora diz, por que ela veio?
- Tudo bem Lúcia, só tenha calma, um pouco.
Duquel traz a caixa e abre ali na mesa, desta tira 3 placas de pedra de fina espessura com inscritos.
- Sei que só você conseguirá le-las.
- Mais o que temos aqui.
- É o que penso?
- Sântrico.
- Não pode ser. Lúcia se enfeza.
- O que é isso?
- A língua do extinto reino Azul.
- Pode decifrar?
- Claro tia. Lúcia olha com ódio para a prima e Duquel.
- Como conseguiu isso?
- Enquanto vocês brincam de reinar, eu trabalho, enviei um grupo de oficiais, eles procuraram mais á frente pistas deste extinto reino.
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