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ESTRADA DE AÇO 8 NOVEL LIVRE 12 ANOS
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo azambuja

Resumo:
EXCELENTE

Reginaldo bate á porta do quarto de Lúcia, log ali, ele vê sua prima sentada á beira da cama, com cabelos desarrumados e o quarto como que se tivesse passado ali um furacão.
    - Para quê isso?
    - Você não entende, realmente não entende.
    - Juro prima, nãqo, sabe nunca nos demos bem, mais pela primeira vez estou a sentir dó.
    - Não preciso de seus sentimentos.
    - É isso, isso que faz ficar alegre, essa sua competitividade.
    - Me deixe Reginaldo.
    - Ainda sou o rei.
    - Pois que faça o que quiser. Lúcia sai da cama segue até a penteadeira e passa a escova rapidamente nos cabelos, limpa as lágrimas aos olhos e passa um pouco de pó ao rosto.
    - Vai sair?
    - Vou continuar esta batalha.
    - Essa é a prima que admiro.
    - Vá para o inferno.
    Ao sair, já no corredor, Lúcia abre um singelo sorriso e segue para o quarto onde Margot esta hospedada.
    Margot sob a luz de velas, faz a tradução daquela tábua tendo Silas de espectador, ao canto do quarto ela montou seu altar para os deuses de guerra e protetores de feitiçeiros, 3 corujas e 2 águias ali em seus respectivos puleiros, causam no garoto uma estranha fascinação.
    - Estão vivos?
    - Mexa neles, se quiser.
    - Acho melhor não. Uma grande caixa de madeira no outro canto do quarto, com vários furos.
    - E aqui, o que tens?
    - Se quiser ser picado, tudo bem. Silas logo se afasta.
    - Não me diga que.........
    - Sim, algumas serpentes de Mizú.
    - Elas saem dali?
    - Só quando eu ordeno, fique tranquilo. Silas senta próximo a ela e fica admirando a total atenção que ela dedica naquilo, já trazendo alguns livros e firme no propósito do término daquilo.
    - Você me parece formidável.
    - Por que diz?
    - Só que vejo, você é firme no que faz.
    - Só quero sair deste castelo o quanto antes.
    - Por que?
    - Este lugar não me traz boas recordações.
    - Por que?
    - Olhe garoto, sei que logo se tornarás rei, porém vou lhe adiantar alguns fatos, não serás querido tampouco respeitado por todos os reinos, inclusive esse, terás grandes inimigos e o maior será essas paredes e tudo que ela proteje.
    - Odeia tanto aqui?
    - Sim, principalmente esta suja alta cúpula.
    - Duquel, a odeia?
    - Só te peço, se puder, se afaste desse lugar.
    - Se pudesse sim, já o teria feito, mais sinto que preciso ficar e tentar realizar as......
    - Mudanças, acha mesmo isso, será que terás tempo para isso, não sei iluda garoto, Arthur, seu pai, acha que ele foi contente neste lugar?
    - Talvez não, mais ele permaneceu neste, até sua morte.
    - E hoje, amanhã e logo depois será um rei esquecido.
    - Por que diz com tanta certeza?
    - Por que quem deveria estar aqui é.......... Lúcia rompe o momento entrando ali de adága em mãos.
    - O que quer fedelha?
    - Respostas.
    - Procure em seus livros ultrapassados de magia.
    - Me cansei de seus enigmas e brincadeiras tolas.
    - Pois então seja um tanto adulta e comece a alinhar seus objetivos.
    - Quem é você que me faz isso.
    - Aquela que esta quase no término disso. Margot mostra para Lúcia a tradução quase finalizada da tábua.
    - O que ela diz de tão importante?
    - Isso só sua ministra o dirá.
    - Quando, quando Margot deixou de ser aquela boazinha e se bandeou para o outro lado?
    - Você sempre quis ser a cega, fez muito bem esse processo.
    - Não vou mais tolerar seus insultos.
    - Que seja. Ali inicia uma batalha de feitiços tendo Silas em meio a tudo aquilo.
    Ambas sofrem as máculas de cada encanto e ordem oculta que desferem uma a outra, até que soldados entram ali junto de Duquel, Reginaldo ao lado da ministra ordena que parem e elas cessam.
    - O que esta havendo aqui, estamos querendo iniciar um anti protocolo de pacifismo aqui.
    - Por favor rei.
    - Não, Lúcia, estou sendo um tanto bonzinho com você.
    - Ela é o monstro aqui.
    - Não há desculpas diante as loucuras que as duas são capazes.
    Silas sai pelo canto e passa por detrás da ministra, no corredor segue para seu quarto levando consigo uma cópia que fizera da tradução da tábua, enquanto falava com Margot aproveitava os momentos de descuidos e copiava em um papel para si.
    - Agora vou estudar isso.
    Margot entrega a tradução para Duquel que mostra ao rei,, ambos saem dali.
    Ficando as duas ali, cansadas de tantos envios e transformações mágicas, elas caem na cama.
    - Por que me odeia?
    - O ponto não é esse Lúcia, se estiver a acontecer o que penso, teremos um tempo nada favorável.
    - Sei disso.
    - Consultou os astros?
    - Sim e outros.
    - Teremos de unir forças.
    - Não fez a total tradução?
    - Sim, quase isso.
    - O que fez Margot?
    - Algo que a vaca nem imagina.


Biografia:
gosto de escrever
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