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SÓ VIVER 10 NOVEL LGBT 18 ANOS
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

Marcelo ajuda Laysla a entrar no carro, Amanda fica com Sofia e Ro, mais logo Sofia decide ir com a vò e Marcelo para o apartamento, ficando somente os dois ali.
   - Marcelo não quero que ache que sou desse jeito.
   - Que jeito?
   - Bêbada, alcóolatra.
   - Jamais Laysla e se for o que eu tenho a ver com isso, a única coisa que eu poderia fazer era tentar te ajudar e senão quisesse, me afastar.
   - Nossa Marcelo eu tinha que ter te conhecido antes.
   - Antes de quê?
   - Sabe, fiz algumas coisas erradas.
   - Pare, pare agora, todos temos nossos passados negros.
   - Mais eu preciso falar isso para alguém.
   - Que tal amanhã.
   - Você me promete?
   - Sim, amigo eu vou te ouvir.
   Laysla se aproxima e o beija na face.
   - Mulher, mulher desse jeito nós vamos sair da amizade e adiantaremos esse estágio. Risos.
   - Sabe, gosto demais de você.
   - E eu de você sua boba.
   Assim eles seguem para o apartamento.
   Amanda ainda leva quase 2 horas para deixar a casa em ordem, sempre tendo o total apoio de Ro.
   Agora ali caídos no tapete da sala, ela o beija enquanto suas mãos exploram os corpos um do outro, ela solta um gemido ao ter um dedo em seu interior, logo mais um, enquanto ela alisa o bumbum dele.
   - Você quer?
   - Eu quero.
   Logo eles se deliciam num doce 69 que faz ambos gritarem de prazer, ali sendo chupada por ele, Amanda coloca 1 dedo no buraco de Ro que faz alguns movimentos facilitando a introdução de mais 2.
   - Te amo.
   - Eu também te amo.
   Ro fica por cima e ali penetra Amanda, em estocadas leves que vão se intensificando até fazer o famoso barulho de atrito de peles e o cheiro do mel libidinoso toma conta do ambiente.
   No café de manhã, Laysla, prepara um bolo, torta, pães e frios que trouxera de uma panificadora.
   - Nossa que banquete amiga.
   - Bom dia.
   - Bom dia.
   Sofia termina o café já com a mochila nas costas cobra da vó o dinheiro do lanche.
   - Aqui querida.
   - Obrigado vó.
   Marcelo olha para elas e diz que vai leva-las.
   - Obrigada.
   Menina na creche e agora Laysla a olha.
   - Lembra-se que me prometeu ontem....
   - Sim amiga, pode dizer, se quiser.
   - Eu preciso.
   Ele a olha, ela ali com lágrimas a brotar dos olhos.
   - Eu fui vítima de estrupo, quando tinha meus quase 20 anos.
   - O quê?
   - Ninguém sabe disso, agora você.
   - Meu Deus, amiga como conseguiu guardar algo tão pesado consigo?
   - A vida amigo, por isso me tornei assim, de certa forma má.
   - Não, você não é má, esqueça isso por favor.
   Laysla ao choro recebe um carinhoso abraço de Marcelo com afago.
   - A Amanda sabe desse fato?
   - Não.
   - Laysla, não é melhor contar para ela.
   - Marcelo, o pai que ela conhece, não é o verdadeiro, não é o pai dela.
   - Amiga.
   - Ela tem que ele foi embora por causa da bebida dele, mas não, ele não aguentou a situação.
   - Imagino.
   - Tá vendo amigo, não sou boa.
   - Por que diz isso?
   - Como pode uma mulher passar por isso e continuar serena , calma?
   - Agora te entendo melhor, amiga, o que você carrega é muito para ti.
   - Todos esses anos, em nossas discussões eu tenho de ouvir que a culpa do pai dela ter ido foi minha.
   - Mais você tem de entende-la.
   - É tudo que eu tenho feito, afinal eu a mantenho longe dessa terrível verdade.
   - Só que você entende, ambas foram e são vítimas.
   - Sim Marcelo, eu sempre entendi.
   - Amiga.
   - Sabe, ás vezes me sinto que fomos jogadas ao vento pela vida.
   - Não, fique tranquila, agora você tem a mim, somos amigos, não se esqueça, jamais.
   Mais abraços e toca o celular de Laysla.
   - Oi.
   - Mãe.
   - O que houve?
   - Eu é que te pergunto e a Sofia?
   - Fique tranquila ja a deixamos na escolinha.
   - Quem esta com a senhora?
   - O Marcelo.
   - Diz para ele que eu e o Marcelo vamos pro trabalho.
   - Tá ja estou dizendo. Ela passa o recado para ele e depois de alguns minutos de papo ela desliga.
   - Quando vai contar a ela?
   - Não sei, não acho forças para isso.
   - Tenha fé, vou estar contigo.
   - Você vai me ajudar?
   - Lógico, amigos é pra isso.
   - O que seria de mim sem essa abençoada amizade.
   - Agora vai, seque essas lágrimas e vamos enfrentar esta ás vezes indigna, dona vida. Risos.
   - Pois é, né.
   06012019...............................

   


Biografia:
gosto de escrever
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