do patamamar
de minha varanda
doirada de musgos e
aberta ao sol,
gueixas imaginárias
me amedrontam
com histórias de
fantamas de
crianças.
beiro um miúdo riacho
que adormece sem
flores costeiras,
que roda e roda
dia e noite,
num ritmo que
os sós conhecem.
de tudo,
me movimento na
lenta paisagem
de douros,
onde reservo
minha dor
e meu só,
para meu
próximo que
não é ninguém.
que é fruta
sem ramos,
sementes
sem amos,
que me morrem
a cada segundo !
e lá fico,
e lá dormeço,
à procura
do amor
de limo,
do amor
sem morte !
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