Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
ROBERTA 9 NOVEL HOT
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

Mercedes deixa o rapaz ali adormecido e segue com Nestor para o corredor.
   - O dr disse que o Tiago pode ter ficado com uma mancha no cérebro.
   - Como?
   - Sim, logo irão busca-lo para fazer uns exames.
   - Ivan surge ali, Mercedes ao ve-lo começa a agredir ao homem ali.
   - Por sua culpa Ivan, sua, o rapaz pode morrer, morrer, entende, você e seu orgulho, essa vontade desenfreada em vingar-se de Roberto, olha só o que deu.
   - O quê?
   Nestor tira a mulher de Ivan, controla a situação, Ivan ouve tudo que é dito ali e sai sem dizer qualquer palavra.
   - E agora Nestor?
   - Calma, vocês voltam para o salão.
   - Não Nestor, isso ja foi mais que decidido, para lá a gente não retorna.
   - Mercedes.
   - Pare Nestor, que tipo de homem você está se tornando, olhe isso, você negociando sob a saúde de seu....
   - Por favor desculpe.
   Nestor senta ali na cadeira, ela ao lado dele.
   - Vamos aguardar os exames?
   - Sim, vamos.

   20180206..................................   
   
   
   
   
   

   
                     31



     Mercedes e Nestor ali na sala do dr.
   - Bem, como já havia lhes dito, só que agora com exames em mãos, ele teve uma pequena lesão.
   - Lesão?
   - Sim, o cérebro dele, ele vai ter estes ataques seguido de desmaios sempre, com certa frequencia, alta e baixa, para o resto da vida.
   Nestor abaixa a cabeça, Mercedes ouve a tudo e segura com uma força descomunal sua bolsa.
   - Mercedes.
   - O que foi?
   - O dr, ele falou que o Tiago vai necessitar de cuidados.
   - Cuidados?
   - Sim. O dr retorna a orienta-los e quase 1 hora depois eles saem da sala.
   - Mãe.
   - Filha.
   - E ai, o que o dr falou?
   Nisso o dr passa por eles, Nestor o cumprimenta de cabeça.
   - Vai gente, fale logo, falem de uma vez.
   - As coisas não estão tão boas.
   - É grave?
   Mercedes balança a cabeça que sim.
   - Nós vamos cuidar dele né?
   - Claro filha, nunca penso em deixa-lo.
   - Obrigado mãe.
   Nestor olha para elas.
   - E eu, poderei visitar meu....
   - Sempre Nestor e nos ajudará também e muito tá?
   - Sim.
   - Oi.
   - Obrigado Mercedes.
   Helana vai até o velho, o abraça.
   - Olhe, a gente sempre brigou mais eu sou e sempre serei grata Nestor, nós queremos o senhor sempre por perto e pode ficar tranquilo, eu sempre vou cuidar do Ti.
   Os olhos de Nestor ficam cheios, Tiago sai no corredor.
   - Oi pessoal, já estou liberado, podemos ir.
   - Ti fique ai, volte para a cama.
   Mercedes e Helana entram no quarto com o rapaz, Nestor sai para o pátio externo, Ivan vem a ele.
   - Ainda não foi Ivan, o que quer?
   - Pegue.
   Ivan lhe dá um envelope grande, Nestor pega e o abre, dentro os contratos e algum dinheiro.
   - Por que disso?
   - Fique com estes documentos, já não temos qualquer sociedade.
   - Sim eu ficarei.
   - O dinheiro é pelo que causei ao seu sobrinho.
   - Não, não isso eu não quero e nem ele o quer, sou capaz de trata-lo.
   - Não é isso.
   - Por favor Ivan, não quero mais ficar preso e nem tampouco lhe dever.
   - Nestor.
   - Hoje eu tive uma prova que a vida pode ser remanejada.
   - O problema do Tiago é grave?
   - Sim.
   - Nestor, eu não sabia.
   - Vá Ivan, não fique com remorsos, saiba, o grande culpado disso tudo foi e é eu.
   - Você?
   - Sim, eu não deveria te-lo deixado, omitido coisas dele e principalmente não ter trazido para o nosso convívio pessoas como você, com certeza se eu tivesse o certo ele estaria saudável.
   - Nestor.
   - Olhe Ivan, já não quero mais falar, respeite este velho, por favor, respeite.
   Nestor aponta o corredor para Ivan que sai sem falar mais.
   Mercedes entra ali, Nestor sentado num banco de concreto frio, acende um cigarro, ela chega por trás.
   - Um trago?
   - O quê, vai fumar?
   - Sim, o dia exige.
   - Com certeza.
   Ele passa o cigarro para Mercedes que dá 3 tragos e lhe devolve.
   - Por que Mercedes, por que a vida esta tão intransigente comigo?
   - Não é com você, é com todos nós.
   - Preciso descobrir um meio de sair dessa fase.
   - Como disse, uma fase é uma fase, logo acaba.
   - Tomara.
   Nestor ainda diz algumas coisas e logo desaba num choro, Mercedes joga o cigarro dele numa caixa de areia, sentada ao lado do homem ela esfrega as costas dele.
   - Calma meu amigo, meu grande amigo.
   - Eu não quero perde-lo.
   - Nem vai, tenha fé, tudo esta se resolvendo, não está?
   Ela o abraça e ele se solta num choro de lamentos.
   - Mercedes.
   Ela se vira, ali na porta parado tendo Helana á par, esta Roberto.
   - Roberto.

   Roberto cumprimenta a todos ali, Nestor olha para o homem ali.
   - Olá Nestor.
   - Oi Roberto.
   - E seu sobrinho?
   - Vai ficar bem.
   Mercedes levanta do banco e fica a olhar Roberto.
   - Me desculpe ter vindo assim é que...
   Tiago surge ali e pega a mão de Helana, puxando-a para o quarto, olha para Roberto.
   - Oi dr.
   Roberto treme em raiva pois lhe vem as lembranças do ocorrido a sua neta, Mercedes e Nestor ali em uma espécie de transe devido não saber a reação do homem.
   - Oi Tiago.
   - O sr me conhece?
   - Sim.
   Tiago se sente mau e Mercedes o ampara junto de Nestor, leva-o para o quarto.
   Ali o rapaz é medicado e logo a enfermeira diz para eles que Tiago esta liberado.
   - Não tem problema irmos?
   - Não senhora, o que houve foi só uma leve reação a outros medicamentos.
   - Ele vai ficar bem?
   - Sim senhora.
   Eles saem, Tiago sorri com o quê Helana lhe diz.
   Mercedes pega o celular ppara ligar para um carro de aplicativo.
   - Não precisa, eu faço questão de leva-los.
   Nestor franzi o cenho, Mercedes fica sem ação, diante aquilo, a moça aceita e Tiago vibra por entrar num carro executivo.
   - Olha prima, que carrão esse.
   Helana abraça Ti, Mercedes e Nestor ficam a se olhar, Roberto indica a porta, ele entra, a mulher senta ao lado de Roberto.
   Nestor decide ir para o beco junto de Ti e delas.
   - Só vou ficar por hoje.
   - Tudo bem.
   Roberto estranha o local onde elas decidiram morar, Nestor segue com Ti para dentro agradece a carona.
   - Tudo bem. Helana também agradece e segue com eles, Mercedes fica ali com Roberto.
   - Obrigado.
   - Oras Mercedes, o minimo que posso fazer.
   - Não, você tem feito bastante.
   - Como assim?
   - Nestor me falou do cheque.
   - Ele te disse?
   - Mais ou menos, eu estranhei ele ter dito que suas dívidas foram quitadas, daí o apertei e ele disse.
   - Você gosta muito dele?
   - Sim, mesmo com nossas brigas, caras feias, ele é e sempre será um bom amigo.
   - Amigo? Mercedes fica surpresa com o dito e se arrepende de te-lo feito, porém assume.
   - Sim, eu e Nestor não temos nada, entende, nunca tivemos, ele sempre me respeitou.
   - Sério?
   - Quando fui colocada para fora da mansão, fiquei por ai, dei alguns dias em bares, arrumei de lavadeira porém quando percebiam a barriga me dispensavam, foi na frente de um bar da rodoviária que Nestor me encontrou, eu tinha ja há 2 dias sem nada de comer e teto.
   - Meu Deus.
   - Ele procurou saber meu nome, onde morava e logo iniciamos um papo, me disse que tinha um salão de jogos e precisava de alguém que soubesse cozinhar, preparar porções para os fregueses do lugar.
   - E você foi?
   - Sim, fiquei receosa, afinal não o conhecia, ali de uma hora para outra ele me fez o convite, pensei muito e bem rápido, olhei para a minha barriga que ruia de fome e decidi, seja o que Deus preparar.
   - Mercedes.
   - Mais foi bom, naquele dia eu não trabalhei, cuidei das roupas dele, arrumei a casinha, o salão e fui dormir, no outro dia, saimos para comprar os alimentos para a noite e ele me fez uma surpresa, me levou até uma lojinha de uns turcos, onde comprou a primeira roupinha da bebê.
   - Nestor fez isso?
   - Roberto, nem todos os homens, são maus, eu até tentei paga-lo, se é que me entende, mais ele sempre soube que não havia sentimentos, por isso decidimos ficarmos somente no profissional, trabalho.
   - Eu nunca imaginaria.
   - Pòis é, o mundo tem suas surpresas, boas e más, graças a Deus, ele me preservou de muitas maldades.
   - Mais como?
   - Roberto, Nestor teve suas aventuras, saiu com várias, sabe, deu muito trbalho para curar suas ressacas no outro dia.
   - Imagino.
   - Taí, um homem como ele, hoje, dificilmente achamos.
   - E a menina?
   - Desde que nasceu, ele sempre me ajudou a cuida-la, porém, Helana desde bebê nunca o aceitou, sabe, coisa de sangue.
   - E ele?
   - Continuou sempre sendo gentil e carinhoso com ela, nunca levantou a mão para a minha filha, olha que ela deu motivos hein, porém ele saia e retornava tarde, nós já estávamos dormindo, ele abria a porta de seu quarto e não ouvia-se ruído algum.
   - Um cavalheiro?
   - Sempre.
   Eles sentam em um tronco caído feito de banco, barulho de grilos, Roberto joga a mão aos ombros da mulher.
   - Mercedes.
   - Sim.
   - Você me perdoa?
   Ela olha para ele, seus olhos marejam e ali surge o beijo que une o passado ao presente, ao longe Nestor vê aquilo, leva a mão ao peito, Helana se aproxima.
   - Será que agora a estória sera outra?
   - Com certeza.
   - Não fica com ciúmes?
   - Garota, saiba, ele é seu pai, pode ser que ainda guarde mágoas, mais saiba, ele te ama, eu sei que te ama, se aconteceu o que aconteceu foi a obra do destino.
   - Nestor.
   - O quê menina?
   - Você é um herói para mim.
   - Obrigado garota.
   - Não Nestor eu é que lhe devo desculpas.
   - Esqueça, sabe, sempre gostei de você assim desse jeitão.
   - Jeitão?
   - Marrenta, você sempre defendeu meu sobrinho.
   - Ti, bem, o Ti é um fofo, não tem como não gostar dele.
   - Obrigado.
   - Por que Nestor?
   - Por ser assim, seja sempre assim, verdadeira.
   Ela limpa as lágrimas nos olhos.
   Roberta prende o sutião sentada na cama de Murilo, o rapaz coloca sua box amarela e sai logo retorna com 2 refri.
   - Nossa Roberta você estava um show.
   - Obrigado, agora me leve embora.
   - Já?
   - Sim, ainda preciso terminar alguns trabalhos para a escola.
   - Tudo bem.
   No caminho ali na rabeira da moto, sente seu celular tocar várias vezes, pede para que Murilo pare a moto, ele estaciona a mesma num posto.
   - Oi vô, sim tudo bem e você, claro eu estou em casa, sim, tá, beijão vô. Ela desliga sob o olhar discreto do rapaz.


   20180606..........................

   
   
   

   


   




                                         32




    - Roberta.
    - O quê?
    - Quando pretende falar da gente para o seu avô?
    - Por que disso Murilo?
    - Olha, uma coisa eu já aprendi de ti, você sempre cobre uma pergunta com outra.
    - Desculpe.
    - Olhe, eu sei que não sou rico, afinal percebe-se que você é de família que circula na sociedade...
    - Murilo.
    - Roberta, eu te amo, sabe mesmo que você termine comigo, eu não quero deixar de lhe dizer isso.
    - Mas...
    - Por favor, não quero te causar mau algum, mais não sirvo para amores clandestinos, proibidos entende.
    - Eu ainda não sei bem se quero dar este passo.
    - Tá, te entendo, suba, vou te levar.
    - Não, o motorista já está a caminho, meu vô ja o mandou me buscar.
    - Ro.
    - Vai Murilo, depois eu te ligo.
    - Tá certo.
    Murilo tenta beija-la na boca, ela vira o rosto e ele a beija na face, coloca o capacete segura o dela e sai dali, minutos depois Hermes para ali e Roberta entra no veiculo.
    - Patroinha, desse jeito vou acabar perdendo o emprego.
    - Não Hermes, me leve para a empresa.
    - A empresa?
    - Sim.
    Roberto termina uma reunião com os novos clientes, a nova secretária ainda se habituando com a rotina do lugar, sistemas digitais e o proceder de seu chefe.
    - Dr.
    - Sim.
    - Tem uma moça em sua sala, a sua espera.
    - Quem é ela?
    - Ela já foi entrando e...
    Roberto deixa a mulher ali e segue para a sua sala, ali na poltrona esta Roberta.
    - Roberta.
    - Vô preciso falar com o sr.
    - Meu Deus por que não disse a secretária que é a minha neta?
    - Desculpe eu estou nervosa.
    - O que houve?
    - Vô eu estou com um rapaz.
    - E?
    - Ele não é de família rica, mais são pessoas trabalhadoras.
    - Bem, você ja é dona de sua vida, afinal já está de maior, não posso mais controla-la tanto.
    - Vô.
    - Mais eu preciso que você faça outras coisas além disso e de seus estudos.
    - Como assim vô?
    - Você tem deixado de vir para o aprendizado daqui da empresa, eu já lhe disse Roberta você tem que ficar hábil para assumir tudo isso aqui.
    - Mais vô, o Maciel?
    - Já falamos sobre isso, preciso de você Roberta, assuma seu lugar sua posição.
    - Vô.
    - Para reinicio, já te matriculei, vai tirar sua habilitação.
    - Vô, eu vou poder dirigir?
    - Minha neta, já era para ter aprendido mais eu como sempre me esquecendo.
    - Vô seu lindão. Roberta abraça e beija o rosto de seu vô, que fica todo cheio com aquilo.


Biografia:
gosto de escrever
Número de vezes que este texto foi lido: 61625


Outros títulos do mesmo autor

Romance estrada de aço 20 novel livre 12anos paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 19 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 18 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 17 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 16 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 15 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 14 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 13 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja
Poesias EDIVIRGENS E SUAS ATITUDES paulo azambuja
Contos ESTRADA DE AÇO 12 NOVEL LIVRE 12 ANOS paulo azambuja

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 166.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Os Dias - Luiz Edmundo Alves 63378 Visitas
Jornada pela falha - José Raphael Daher 63357 Visitas
O Cônego ou Metafísica do Estilo - Machado de Assis 63196 Visitas
Insônia - Luiz Edmundo Alves 63139 Visitas
Namorados - Luiz Edmundo Alves 63136 Visitas
Viver! - Machado de Assis 63116 Visitas
A ELA - Machado de Assis 63018 Visitas
Negócio jurídico - Isadora Welzel 63016 Visitas
Eu? - José Heber de Souza Aguiar 62895 Visitas
PERIGOS DA NOITE 9 - paulo ricardo azmbuja fogaça 62883 Visitas

Páginas: Próxima Última