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Alma, esta coisa suja protegendo os corpos
Sergio Ricardo Costa




Duas vezes
Meio deste
Meio Norte,
A meio oeste,
Mera sorte
Desta morte,
Mero escambo ou
Mesma coisa, ao
Mesmo tempo
De outra coisa
Entre corvos
Dentre os fundos
Deste mundo,
Oito partes
De uma coisa,
Céu de chumbo
E é sensata.

Quando não,
Lindas pernas sem saída
A sua parte,
Faz com arte e
Faz milagre.

Fica sempre
Bem confusa:
Forte ou fraca
A alma
Não doía
Como alma;
Doía como
Bunda suja
A ter cuidado,
Besta vida
Nobre.

Posta
Sobre os olhos,
Bosta
Sobre a terra,
Alma esta bunda suja
Em frente aos ovos,
Branca e alva,
Franco (e interno)
Exato muro,
Surge em dobro
Sobre a pele,
Que a conhece
E ainda a vê em seu rosto,
Certa forma viva,
Entre olhos frios,
Olhos, beco
Para o mundo,

Corpo,

Esta coisa limpa
Iludindo a alma,

Belas roupas,
Velhas roupas,
Pura sorte
E
Nada ainda,
Nada cabe,
Muito sobra,
Muito falta,
Duplo reino em
Dupla face,
Faz sentido
Ter cautela.




Biografia:
-
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