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MARCOS 19 NOVEL GLS
DE PAULO FOG
ricardo fogz

Resumo:
EXCELENTE

- Alô.
     - Tio?
     - Esta vendo, para quem sabe o que fazer, tudo se torna mais fácil.
     - Onde o senhor esta?
     - Por ai, adeus.
     Bruno cai desolado no sofgá, Marcos chega ali com a mochila e os rapazes.
     - Tudo pronto amor, já podemos ir.
     - Vamos.
     Todos saem da casa, Victor tranca o lugar, leva nas mãos um embrulho.
     - O que é isso Victor?
     - Para os rapazes da guarita.
     - Aham, já esta de olhos nos guardas hein.
     - Eu, esta louco, nada disso, só sou grato pelo serviço deles.
     - Sei. Risos.
     Bruno guarda as coisas no porta malas, Marcos só observa de certa curiosos com a atitude de seu amado.
     - Eu quero é saber o que o dr delegado vai achar disso tudo.
     - Quem o Dirceu?
     - Olha ja até guardou o nome de seu love.
     - A para Gustavo, nada ver.   Victor olha sério para Gustavo e logo eles caem na risada.
     A ida para Prudente é feita em meio a melodias, cantos, piadas e algum cochilo por parte de Victor.
     - Logo chegaremos amor.
     - Sim Marcos.
     A casa é arrumada em tempo ájil, Victor que aproveitou a viagem para descansar, esta mais sacodido que Gustavo mais ninguém ali faz corpo mole.
     Na cozinha Bruno termina a faxina na geladeira, Marcos vem até ele.
     - O que houve amor, esta distante desde Epitácio.
     - Não consigo te esconder né.
     - Vai fale.
     - Olavo, tenho certeza que ele esta fora do país.
     - Como assim?
     - Na ligação, deu para ouvir algumas vozes, músicas, tudo em outra língua.
     - Nossa querido.
     Gustavo entra ali, logo é interado deste assunto.
     - Pai que bom.
     - Como assim filho?
     - Eu instalei um aplicativo em seu celular, um gravador de ligação.
     - Desde quando?
     - Ah, já tem um tempo, foi para uso escolar.
     - E só agora você me diz.
     - Podem ficar tranquilos, não ouvi nada, ou nada que eu já não soubesse.
     Bruno fica envergonhado, Marcos sorri.
     - Agora pai, vamos ouvir a ligação.
     Marcos diz.
     - Melhor levarmos a alguém já prático no assunto.
     - A policia.
     Olavo termina a sua peixada no restaurante, paga a conta e anda na praça frente ao estabelecimento, logo uma camionete preta para a seu lado.
     - Demorou.
     - Problemas dr.
     - Que tipo de problemas?
     - Nada anormal, só o corriqueiro.
     - Certo, o Matias como está?
     - Bem, não gostando da espera.
     - Agora acabou, já estou pronto para ve-lo.
     - Isso sim dr.
     Marcos ali acaricia os cabelos de Bruno no sofá, Victor entra junto de Gustavo.
     - Bruno encontrei esta caixa no depósito dos fundos.
     - Estranho, não me lembro de ter visto ela antes.
     Bruno pega a caixa com o auxilio de uma faca de mesa, corta a fita adesiva, dentro desta várias fotos de Adélia, Olavo e seu primeiro casamento, até que Bruno fica surpreso, ali em meio a outros papéis 3 envelopes brancos simples.
     - Tem meu nome.
     - Abre amor.
     Ele abre já logo na primeira linha inicia com as mãos trêmulas.
     " Querido sobrinho, te chamo assim com este trato por que o arrependimento ainda me faz em certa refém das palvras e tratamento, mais saiba que eu te gosto muito, querido Bruno, se encontrou esta e os outros dois envelopes é por que com certeza já não estou entre vocês. Sim não fui a melhor tia, tampouco santa.....
     A cada linha ali escrita, os olhos de Bruno enchem de água, todos ali ficam emocionados e com raiva de tudo que Adélia ali naquelas linhas descreve, confessando seus crimes.
     - Você esta bem Bruno?
     - Sim Victor, quero terminar de ler esta horrível confissão.
     " Matei a Lurdes, assim como tive uma grande participação no fim da sua ex e do crápula marginal que ela tinha por companheiro, a única coisa que aquela piranha fez de bom nessa vida foi o Gustavo, você há de concordar com isso, acredite eu amo seu filho de coração, este garoto que me dirige palavras duras e frias, porém ao mesmo tempo me traz um passado limpo e que ainda eu poderia ter
sido feliz, sabe toda vez que ele me confronta, sinto como que o ar me voltasse e assim me sinto viva, amo o jeito deste garoto, conserve ele sempre assim, questionador e sincero, são valores escassos nos dias de hoje, amo ele de coração, saiba disso....
     Os olhos de Gustavo não resistem, logo o rapaz vai ao choro, sendo amparado por Victor.
     " Por favor Marcos, jamais faça qualquer coisa ruim a este meu lindo sobrinho e seu filho, este homem que você tem ao seu lado vale todo seu peso em ouro puro, sabia disso, ele ja passou por tantas, desde antes de nascer, mais isso eu tenho que levar para meu túmulo pois promessas devem ser cumpridas....
     Marcos aperta o abraço nos ombros de seu grande amor, todos ali em constante emoção e surpresas.
     " Não sei se ajuda em algo, mais meu querido me perdoe, sei que não o fará, por que eu em seu lugar não faria. Desejo de coração que seja feliz, continue assim íntegro e puro de coração, sei que te fiz muito mal, a ti e a todos que me rodearam, como uma forma de ressarcimento deixo nesta caixa, nos outros envelopes provas, documentos, áudios e um pen drive que esta no fundo desta, preso a um adesivo, use-o para que a lei seja cumprida em sua total excelência plenitude. Adeus meus queridos".
     - Amor.
     Bruno enxuga as lágrimas, ali olha para todos.
     - Vamos ao dr Marcelo.
     - Sim.

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                                 49



             Marcelo lê tudo por duas vezes, ouve os áudios e assiste o vídeo em seu notebook, neste uma conversa entre Adélia e Olavo onde o advogado assume seus crimes e ainda faz ameaças para Bruno e Gustavo.
      - Meu deus este homem é louco. Victor não contém sua raiva e esmurra a poltrona que esta sentado, em choro ele sai dali, Gustavo vai atrás do amigo.
      - Bruno isso aqui é uma confissão, vamos agora para a DP e de lá entrar em contato com a delegacia de Epitácio.
      - Sim dr.
      Marcos abraça seu amor, Victor e Gustavo ficam no apartamento junto de André.
      - Por que Gustavo, por que aquele homem é tão terrível.
      - Quem saberia, vamos ser fortes, ele vai pagar Victor, ele vai pagar.
      - Nossa como fui imbecil em confiar num criminoso, monstro, um homem cruel.
      - Ninguém sabia, nem mesmo a esposa dele.
      - Leonor?
      - Sim.
      - Desculpe Gustavo, não acredito nisso, o pouco que conheço ou melhor conhecia dela, era tão falsa quanto ele.
      - Como assim Victor, olhe, ela esta morta não é bom falar assim de mortos.
      - Sei o que digo, vi ela cometer muitos erros para o bem do escritório.
      - Que tipos de erros?
      - Envenenar o marido, induzi-lo a cobrar mais que o normal, aceitar caixa 2.
      - Caixa 2?
      - Sim.
      Gustavo olha para Victor, André vem a eles com suco de goiaba, logo se intera do assunto deles.
      - Bem que ela nunca me desceu.
      - Você também, a situação deles, tudo bem que Olavo ganhava muito, profissional conceituado no meio, mesmo assim, o sistema de consumo dela exigia muito mais.
      - Então, todos ou ambos são criminosos?
      - De certa forma sim.
      - Como de certa forma?
      - Olhe Gustavo, quem assinava e pegava as causas era ele.
      - Isso não tira a culpa dela.
      - Concordo.
      - E eu que ainda a achava a vitima em tudo.
      Olavo sai da área urbana, em estrada de asfalto por um percursso logo passa para a de terra, em meio a mata quase 50 minutos avista a porteira que é aberta antes de se aproximarem, homens armados com grossos calibres.
      - É, Matias soube bem investir sua parte por aqui.
      - Sr Matias já é o vice rei deste lado.
      - Sempre soube que ele chegaria até aqui e digo mais ele vai muito além.
      - Com certeza dr.
      Outras curvas e o carro para frente a um casebre bem cuidado, deste saem 4 homens com fuzis.
      - Vamos.
      - Sim.
      Olavo desce junto do motorista, o homem é revistado pelos seguranças, entra no casebre e saem dali por uma porta lateral em uma moto nova, segue em meio ao milharal que ja esta quase no ponto de colheita, Olavo bem protegido em camisa de manga longa, calça jeans, bota, chapéu com protetor de nuca e pano a cobrir parte do rosto.
      - Então finalmente meu sócio primo veio me visitar?
      - Olá Matias.
      - Venha cá, me dê um abraço.
      Olavo abraça o homem de seus 45 anos, branco, cabelos em cachos loiros, alto, corpo bem cuidado.
      - Andou malhando hein?
      - Sempre não quero ficar igual ao primo ai, descuidado e sempre ligado na justiça e ternos. Risos.
      - Nossa como eu precisava desse ar.
      - É, aqui o ar tem fragância especial.
      Eles andam mais um pouco até ficarem em meio a um médio porém bem cuidado cultivo de canabílis.
      - O seu futuro.
      - Sempre bem cuidado.
      - Os lucros?
      - Só o ano passado, mais de 15 milhões.
      - Quinze?
      - Sim.
      - Cara, você sabe fazer dinheiro.
      - Não tanto quanto ao meu primo com o negócio de contrabando de artes.
      - Olhe, senão fosse este, como iria formar isso tudo aqui.
      - Sim primo, lhe devo muito, agora vamos ao deleite.
      - Não vejo a hora.
      Uma bugra bem clara, cabelos quase na cintura, em vestido curto vem a eles com uma bandeija, nesta a erva já pronta em baseados, um pequeno recipiente com o pó branco, purissimo, isqueiro.
      - Nossa, a recepção fica cada vez mais agradável.
      Matias faz sinal a mulher que deixa a bandeija numa mesa ali e vem juntar-se a Olavo que afunda o rosto no pescoço da nativa.
      - Isso sim é o que preciso, e muito.
      O primo só observa enquanto fuma o seu, Olavo puxa 2 carreiras e logo se solta ficando mais atrevido com a mulher que lhe sorri e corresponde aos gestos do homem.
      Dirceu recebe tudo por e-mail, os documentos digitalizados em Prudente e enviados para Epitácio.
      - Agora sim, o dr Olavo esta encrencado de vez.
      Por teleconferência eles conversam com a DP de Prudente, Victor olha para o monitor, vê ali Dirceu, dr Dirceu.
      - Ele é tão lindo.
      Gustavo cutuca o amigo que se dá conta do dito, porém todos ali tão atentos aos ditos do vídeo não escutaram.
      - Vamos lá fora Victor?
      - Sim.
      Ali na calçada cada um com um copo de café, olham para o movimento na rua.
      - Finalmente esta despertando para o real sentimento?
      - Em certo eu ja sentia algo por ele, só estava relutando com este sentimento.
      - Assim que chegarmos vai se declarar tá?
      - Esta louco Gustavo.
      - Deixe comigo, vai ver ele vai adorar.
      - Por favor Gustavo não faça nada.
      - Tudo bem.   Gustavo olha para o amigo e sorri.
      Bruno ouve tudo que é dito naquela sala.
      - Não resta dúvidas, o dr Olavo esta em algum do Paraguay.
      - Paraguai?
      - Sim.
      - E então dr?
      - Já entramos em contato com a policia de fronteira os nossos colegas de Epitácio vão nos auxiliar também.
      - Quando pegaremos aquele canalha?
      - Fique tranquilo o laço esta bem feito.
      - Tomara dr.
      Minutos depois, Marcos e Bruno saem dali, Marcelo vem logo depois.
      - E agora dr Marcelo?
      - Agora sim Bruno, baseado em tudo que temos já posso dar entrada no resgate de bens, o juiz com certeza lhe dará o ganho.

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               Olavo seca os cabelos que foram tingidos num tom quase que vermelhos, já esta de consulta marcada com um cirurgião plástico brasileiro que virá atende-lo na capital paraguaia, tudo isso arrumado por Matias.
    - Nossa, como um bom banho e uma cama macia são tão essenciais a um homem.
    Ali na cama a mulher que lhe fez companhia no deleite dos produtos oferecidos ali, em uma camisola bem transparente com várias fendas, uma tanguinha preta minúscula esconde o triângulo do pecado, como disse Olavo para ela no caminho para aquela suíte.
    A casa na fazenda é enorme, 16 quartos, Matías fica em um desses porém por medida de segurança toda noite ele dorme em um diferente.
    - E então dr, o que iremos fazer?
    - Apressada, gosto disso, vou te fazer muito feliz.
    - Eu sei dr, eu sei.
    O homem sente algo percorrer todo seu corpo com aquelas palavras, um misto de prazer e provocação.
    A porta é batida de leve, a mulher se cobre e Matías entra ali.
    - Ola primo.
    - Oi Matías.
    - Só vim lhe desejar uma excelente noite e lembra-lo que amanhã iremos para as outras 2 fazendas, tenho alguns assuntos a resolver e você aproveita para conhecer melhor os negócios.
    - Tudo bem.
    Marcos estaciona o carro na garagem, todos descem, Victor como sempre mais disposto, já vai pegando as bolsas e as sacolas das compras que fizera junto de Gustavo em Prudente.
    Bruno ainda com o pensamento em onde Olavo estará, desce cabisbaixo logo amparado por seu love.
    - Fique tranquilo, vão encontra-lo meu amor.
    - Tomara Marcos, ele tem de pagar por todo mau que fez.
    - Ele vai.
    Gustavo ainda no aplicativo de mensagem digita, Victor estranha e pergunta o que o amigo tanto faz ali.
    - Nada, só atualizando minha rede.
    - Sei.
    Gustavo pede para Victor fazer o pudim de leite que ele tanto gosta, em troca vai ajuda-lo no preparo da janta.
    - Mais eu estou muito cansado, vamos só fazer um lanche, tudo bem?
    - Tá bom já que vai me ajudar.
    - Vou.
    Marcos sorri para eles e segue com Bruno para o quarto, ambos já disseram que não estão com fome.
    Toca o celular de Gustavo, ele atende e logo desliga.
    - O que foi Gu?
    - O André, ele vem amanhã para cá.
    - Nossa que bom.
    - Mais será que aconteceu algo?
    - Amanhã saberemos.
    - Bem vamos ao preparo do jantar.
    - Sim chefe. Risos.
    Um pouco mais de 1 hora, a mesa esta pronta, bifes á milanesa, macarrão ao molho branco, arroz com legumes e salada de tomates.
    - Nossa tá lindo.
    - Pare Gustavo, um jantar normal.
    - Será?
    Toca o interfone.
    - Pode deixar, obrigado.
    - O que foi Gu?
    - Nada, acho que o cara da pizza.
    - Pizza, mais e a janta?
    - Eu havia esquecido.
    - Gustavo.
    - Olhe tá aqui a grana eu vou tomar um banho tá.
    - Gustavo.
    O rapaz corre para o quarto, deixando Victor ali com a grana, ele vai até a porta ao abri-la ali a sua frente, Dirceu com um embrulho nas mãos e um vinho.
    - Dirceu.
    - Olá, eu vim por que o Gustavo me ligou dizendo que você queria me dizer algo, mas...
    - Ai o Gustavo eu ainda vou...
    Os dois ali em pé um olhando para o outro, Victor pede para que ele entre.
    - Obrigado.
    - Quer jantar?
    - Bem eu ainda não jantei.
    - Que bom.
    Eles jantam em meio a risos, piadas e falam sobre suas vidas e se conhecem um ao outro, Dirceu abre o vinho e eles decidem por toma-lo na área externa da casa, sentado em um banco branco Victor faz a declaração.
    - Dirceu eu gosto de você.
    - Eu também, gosto muito de ti.
    Um beijo sela o casal ali, ao longe Marcos e Gustavo festejam sem fazer barulho a união deles.
    Dirceu ali nú na cama recebe beijos, caricias de Victor por todo o corpo, o homem solta longos gemidos fazendo o rapaz sorrir de prazer.
    - Nossa, já estava me esquecendo de como é bom sentir um outro corpo.
    - Vai Dirceu, você diz isso por educação, onde que um homem tão lindo e da lei esteja assim só.
    - Pode acreditar.
    - Tá.
    - Vou lhe provar.
    A posição inverte Dirceu ali em cima DE vICTOR SEGURA AS MÃOS DO BOY, LOGO UM BEIJO PROFUNDO ONDE LÍNGUAS DUELAM E COM AS MÃOS A ABRIR CAMINHO PARA QUE vICTOR RECEBA SEU MACHO.
    - Dirceu.
    Sob o luar, o brilho atravessa a janela do quarto de hóspedes, já que Victor divide o quarto com Gustavo.
    - Não vou segurar mais....
    - Por favor, me faz....
    Dirceu despeja todo seu néctar em Victor que explode de paixão, gemidos e gritos são abafados com beijos enlouquecedores.
    O homem deita para o lado, todo suado, Victor busca ar para o seu respiro, diante a prova de que aquele homem ali ao seu aldo nú, esteve em seco por um longo tempo, seu corpo sente tremor por tudo, ele ainda em dificuldade de segurar o fõlego olha para Dirceu.
    - Não sei o que vai acontecer, mais quero que saiba você é especial para mim.
    - Te amo.
    - Eu te amo.
    Um beijo ali e os 2 adormecem entrelaçados sob o raio do luar que atravessa a janela.
    Amanhece, Dirceu ali na cama dorme como que uma criança, Victor já acordara, tomara seu banho, preparou o café, bucou pães e ferveu o leite.
    - Bom dia amor.
    O delegado abre os olhos com certa dificuldade, pega o seu relógio e dá um pulo da cama.
    - Meu Deus a hora.
    - Calma que ainda tem tempo.
    - Não, tenho muito a fazer meu, perdi a hora.
    - Fique tranquilo.
    Dirceu toma banho e veste as mesmas roupas, Victor o ajuda com o terno e eles vão para a cozinha, ali Bruno, Gustavo e Marcos já tomam café.
    - Bom dia.
    - bom dia.
    O delegado não esconde a vergonha de todos ali, afinal fora para um jantar e acabara passando a noite.
    - Me desculpem.
    - Nada, fique tranquilo, torcemos muito por ti e o Victor.
    - Eu...
    - Vai dr, tome seu café com a gente, vai esfriar, o Marcos vai leva-lo ao trabalho.
    - Como?
    - Sim dr, vou ter de ir a cidade.
    - Tudo bem.
    Terminado o café, o delegado segue com Marcos para o carro, antes Victor o puxa para um beijo de feliz dia.
    - Obrigado.
    - Bom trabalho.
    O homem fica rubro de vergonha, Bruno e Gustavo fingem não ver e Victor retorna para a cozinha.
    - Bem deixa eu ir para o meu primeiro dia de cursinho.
    - Começa hoje filho?
    - Sim.
    - Quem vai leva-lo?
    - Ja liguei para um moto táxi, já ele chega.
    - Boa aula.
    - Obrigadão gente.
    Gustavo sai e Victor pega a louça para lavar, Bruno olha para ele.
    - Agora vai, me conte tudo, e ai o dr é de arrepiar?
    - Demais. Risos.
    Olavo anda com Matías por uma outra fazenda conhecendo as outras plantações e criações de gado, porcos e em outra um pouco de cavalos, todos de raça e valor bem considerável.
    - E Matías, teve muita inteligência, soube bem empreender.
    - Lògico, tive os melhores professores.
    - Acho que sim.
    - Por falar nisso e Adélia?
    - Esta bem quieta.
    - Como assim primo?
    - Nada.   Olavo logo muda o assunto, nisso toca o celular de Matías que atende e logo desliga.
    - Ja esta pronto seus novos documentos.
    - Graças ja não aguento ficar longe da cidade e do mundo.
    - Calma primo, amanhã vai passar pelo cirurgião.
    - Finalmente.
    - Vai ter sorte, vai conhecer minha noiva também.
    - Noiva?
    - Sim, vou me casar em uns 2 meses.
    - Felicidades.
    - Obrigado primo.
    Fim de expediente, Dirceu sai da delegacia e ali do outro lado da rua, Victor o espera com uma mochila nas costas.
    - Oi.
    - Olhe eu quero que saiba, só vim por que você insistiu, se não for...
    - Fique calmo só temos de ser discretos você sabe disso.
    - Entendo, não quero te causar problemas Dirceu.
    - Jamais você não me causa problemas meu anjo.
    - Vamos?
    - Sim meu love.
    O delegado liga seu carro, Victor entra e eles saem dali, já bem distante a caminho de uma vila rural onde o dr tem seu sítio eles param perto de um bambuzal.
    - Quero beijos.
    - Dr.
    - Olhe posso lhe dar ordem de prisão.
    - Não dr. Victor começa a beijar seu homem, logo mãos atiçadas iniciam um tirar de roupas e mais beijos, mordidas e línguas.
    - Acho melhor a gente ir logo para a sua casa dr.
    - Verdade ou seremos presos por atentado ao pudor.
    - Te amo.
    Carro ligado rumo ao sítio, lá chegando roupas pelo chão, no tapete da sala, eles se entregam aos prazeres de um amor puro e lindo.

    20181705........................................


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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