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Victor ali vai sendo treinado pelo pai de Laís, ele fora convocado a assumir o antigo cargo que possuia em uma indústria da região, a mulher não poderia ficar ali sendo diretora de uma escola estadual, Láis passou no vestibular e resolvera por cursar ciências contábeis.
Gustavo agora estava em trainee em uma rede de lanchonetes bem conhecida no país, após o término do namoro com Laís ele optara por deixar a loja.
Bruno recebe o acerto pelo tempo trabalhado no escirtório, Olavo bem que tentara dar algo a mais, mas o sobrinho não aceitara.
- Só quero o que é meu.
- Por favor Bruno.
- Tio já falamos.
- Tudo bem.
Adélia inicia uso de comprimidos para dor de cabeça que cada vez se torna mais intensa.
- Quer que eu te leve ao médico?
- Não precisa vou ficar bem.
- Sim.
Ela olha para Gustavo ali que não faz questão em deixar claro, esta desconfortável ali, Marcos e Bruno olham para ela.
- E você querido, não vai voltar com a Laís?
- Como sabe?
- O quê da garota?
- Olhe eu não sei como, mais sei que cada vez mais me sinto mau com a senhora.
- Esta vendo Bruno, se por acaso ficasse aqui em casa, com certeza este garoto teria ter aprendido algo comigo.
- Por favor tia não vamos criar uma guerra aqui.
- Eu jamais.
Gustavo sai do sofá e vai até a porta.
- Bem se vão ficar tudo bem, eu vou embora.
- Nós vamos também Gustavo, só um momento.
Adélia sorri.
- E o Victor, Gustavo, vi que vocês dois estão bem próximos.
- De novo tia.
Bruno intervém.
- Como assim de novo, Gustavo?
- A, ele não te disse, teu filho beijou o coleguinha de vocês, o ex de Olavo.
- Quando foi isso?
- Pergunte ao seu garoto de ouro.
Gustavo vai a tia.
- Cale a boca, você é má, você só quer o mau de todos.
Marcos retira Gustavo dali, Bruno se despede indo.
- Filho, você beijou o Victor?
- Beijei, ela nos disse coisas horríveis.
- Filho.
- Me desculpe.
- Não é isso Gustavo, eu só quero que se abra, você gosta do Victor?
- Não sei.
- Como assim filho?
- Eu não sei.
Ali na praça Gustavo senta e cai em choro, Bruno senta ao lado dele e acaricia o cabelo do filho.
- Vai filho, diga o que quer dizer, chore, faça o que quiser meu filho.
- Me perdoe pai.
Gustavo abraça o pai, Marcos junta-se a eles.
Adélia, após ingerir mais um lote de 5 comprimidos, bebe suco, minutos mais tarde passa mal, caindo na sala, tendo ataques em espasmos.
- O que vai fazer amor?
- Ainda não sei.
- Vamos?
- Sim.
Ao entrarem no veiculo, Bruno se dá conta, esquecera as chaves na casa da tia.
- Vou buscar.
- Tudo bem.
Minutos depois Bruno liga para Marcos, uma ambulância é chamada.
No hospital Adélia dá entrada em convulsão, seus olhos estatelados quase que saltando da órbita.
- Meu Deus.
- Ela vai ficar bem?
- Vamos rezar, ter fé.
- Vamos.
Os três seguem para a capela do hospital, ali entregam-se a prece e as suas fé.
- Minha irmã.
- Tio vem logo.
- Ja eu chego.
Logo ali na recepção, Olavo entra com Leonor ali, Marcos os cumprimenta, Bruno os coloca á par da situação de Adélia.
- Quero ve-la.
- Não, ainda não fora liberada.
- Meu Deus.
- Sim, teremos de usar nossa fé.
Victor entra e logo Gustavo junto, correm abraçando Marcos e Bruno, Olavo olha para o seu ex, sua esposa repara aquilo mais se faz de cega.
- Oi Victor.
- Oi dr, senhora.
- Olá.
Victor cumprimenta abraçando e dando 3 beijinhos em leonor que corresponde, porém nota-se que de forma bem superficial.
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Ali na cama Adélia é medicada, soros, injeções e comprimidos religiosamente dados por profissionais da saúde, a cada 2 horas uma enfermeira vem e lhe afere a pressão.
- Minha irmã.
- Olavo, eu quase morri.
- Não entendo, você sempre foi tão forte.
- Disse bem, fui.
- O que quer dizer?
- Meu irmão eu vi, não sei como mais eu vi.
- Viu o quê?
- Meu fim.
- Não diga bobagens.
- Preciso que faça algo.
- O quê Adélia?
- Primeiro jure que vai fazer tudo que eu te pedir?
- Tudo bem, só dizer.
Adélia fala ali com Olavo que derrama lágrimas, logo Leonor entra no quarto, Olavo sai deixando a esposa e sua irmã a prosear.
- Olava, irá fazer o que eu te pedi?
- Sim Adélia agora fique tranquila, Leonor ficará com você.
- Obrigada.
No corredor, Olavo anda ali cabisbaixo para em determinado ponto próximo ao bebedouro.
- Victor.
- Olá Olavo.
- Obrigado por ter vindo.
- Olavo, aconteceu o que aconteceu mais isso não significa que sou um monstro para ti e sua família e ainda tem o fato de que soou muito amigo do Bruno, Marcos, Gustavo enfim da galera boa.
- Sei, bem amigos até esta morando com eles.
- Olhe não devo mais satisfação de minha vida e meus atos a ti.
- Desculpe eu só queria que a gente...
- Por favor não continue.
- Me acompanha em um café?
- Tudo bem.
Eles saem dali, Bruno e Marcos observam a saída deles.
- Será que Victor vai voltar com ele?
- Não sei amor, mais acho que esta estória ainda não acabou.
- Sabe acho que o Victor deveria sair daqui.
- Do hospital?
- Não Marcos, daqui desta cidade.
- Bem, falando sobre isso, eu estou pensando em fazer o mesmo.
- O quê amor, vai me deixar só por que eu perdi meu ganho.
- Bobo, claro que vamos todos.
- Todos?
- Sim, eu você, Gustavo, Victor e quem mais quiser.
- Como assim?
- Bruno acho que deveríamos sair de Prudente.
- Mais para onde?
- Meu, vamos para Epitácio, afinal temos nossa casa lá.
- Amor eu já havia esquecido.
- Percebi. Risos.
- Amei, sério ja amei tudo isso.
- Então pronto, a gente vai o mais breve possível.
- Com meu amor, meu amor mais lindo eu vou até o fim do mundo. Beijos.
- Te amo.
Gustavo chegsa a eles, logo se intera da idéia de Marcos.
- Por mim tudo bem, mais e meu trabalho.
- Ai é que entra minha outra idéia.
- Qual amor?
- Vamos abrir um bar naquela prainha que tem lá na frente do condomínio.
- Nossa que magnifico.
- Esta vendo como eu penso em nosso futuro.
Gustavo chega a eles e se intera do assunto e fica muito feliz ao saber do futuro deles.
- Nossa pai eu também ja estou gostando, pronto ja gostei. Risos.
Marcos abraça eles ali.
Victor sorve o café aos poucos, seus olhos se encontram com o de Olavo que insiste até conseguir segurar sua mão.
- Por favor Olavo.
- Me ouça, eu te amo, te quero junto de mim.
- Eu não, já lhe disse, não temos mais nada.
- Por quê, por que, me diz, vai diz logo que esta tendo um caso com Gustavo.
- É isso ai, eu sei de tudo, não tão bobo quanto você imagina.
- O quê, Olavo, tem noção do que esta dizendo?
- Por favor o que sei é que preciso de você.
- Mais eu não preciso do dr.
- Tem que ficar comigo.
- Por favor. Victor solta da mão do homem, nisso Leonor vem a eles.
- Olavo, Adélia quer falar com você.
- Sim eu vou ter com ela.
Olavo sai dali, Victor sorri meio sem graça para ela.
Não precisa ficar sem graça, eu sempre soube.
- Do que diz?
- Victor, sei que és o grande amor de meu esposo.
- Eu...
- Olhe eu não vou dizer que entendo por que seria uma grande mentira, sabe ainda estou com ele por que acredito que o casamento deve ser para até que a morte nos separe.
- Entendo.
- Vai voltar para ele?
- Não, me desculpe se te fiz mau, mais o que posso te garantir é que seu esposo é passado para mim.
- Entendo ou acho que entendo.
Victor pede licença saindo dali, Leonor ali na mesa, chora um pranto delicado, tira da bolsa um lençinho branco e seca as lágrimas, ao longe Marcos e Bruno olham a cena, Victor junta-se a eles.
- Tem certeza que acabou?
- Sim Bruno.
20180603......................................
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