Vera entra no quarto, nisso Fabiana acorda e vira em direção á porta, ainda sob efeitos dos remédios.
- Vera.
- Não, você não. Vera sai correndo, Bruno vai atrás dela.
- Quem é ela?
- Minha noiva.
- O quê?
- Sim, eu tenho um amor, é ela.
Marcos olha para Fabiana e sai do quarto, André vem com os cafés e Vera esbarra nele, Bruno logo atrás e os copos no chão, André os segue.
Ele tentas acha-lo mais nada, sumiram e ele retorna ao quarto onde Fabiana chora em desespero.
André sai do hospital e vê ali sentados em uma mureta branca na rampa das ambulâncias Bruno e Vera.
- Finalmente vocês ai.
- Desculpe André por ter derrubado o café.
- Nada, o que houve. Vera ali em transtorno não profere uma sílaba, Bruno conta para André o ocorrido.
- Este Marcos também.
- Calma ai, não foi só culpa dele.
- Eu sei, fiquei com raiva.
- Por favor gente eu quero ir embora, sair daqui.
- Tudo bem.
Eles saem dali.
André para um táxi e eles entram, todos vão para a casa de Bruno.
- Gente e os carros?
- Depois a gente vê isso.
- E o Gustavo?
- Vou ligar para ele.
- Como ele virá?
- Eu mando um táxi busca-lo, só tenho que saber se ele vai estar lá.
- A tá. Vera desolada bebe 1 copo de água com açucar, toma um banho sugestão de André e veste um pijama de Bruno.
- Nossa eu estou muito mau.
- Fique tranquila amanhã é outro dia.
- Acabou.
- Fique calma.
- Não Bruno, acabou mesmo, não quero ve-la nem pintada á ouro.
- Dorme um pouco. André lhe dá um calmante fraco e ela engole logo adormece.
- Obrigado André.
- Quero algo.
- O quê?
- Dormir aqui com vocês.
- Tudo bem.
- Te amo.
- André.
- Eu sei, mais tinha que dizer.
André liga para casa e depois toma um banho também veste roupas de Bruno que aguarda a vinda do filho, assim que ele chega todos vão dormir com excessão de Vera que já esta dormindo a mais de hora.
- Pai que louco.
- É o que digo.
- Gustavo o que você faria se seu pai se casasse?
- Oras eu acharia bom.
- Mais e se...
- Fique quieto André. Diz Bruno.
- Tá bom. Gustavo sorri eos 3 adormecem ali no tapete da sala, Vera fica no quarto de Bruno e Gustavo.
- Boa noite.
- Boa noite. Todos dizem.
Logo pela manhã, Bruno prepara o café, frutas, pão, leite e alguns bolos que Adélia deixara no refrigerador.
- Nossa esta tudo muito bom.
- Tem momentos que eu fico em dúvida de seu diploma.
- Por quê Bruno?
- Pelo seu modo de falar.
- Sei separar o formal do corriqueiro dia dia.
- Parabéns.
- Pelo quê?
- Por esta discernição eu não consigo, já me entrego.
- Por isto que eu te gosto. Gustavo entra na cozinha e dá bom dia, já tomado banho e de uniforme que seu pai tirara do armário e deixara na sala junto da mochila, ali papeiam e alguns risos até Vera surgir.
- Bom dia gente.
- Bom dia.
- Quero café estou morrendo de fome.
- É pra já. Ela come e fala do trabalho como se nada tivesse acontecido na noite anterior.
23102017 ------------------------------.
CAPITULO 18
Ja faz mais de 3 semanas que Fabiana recebeu alta do hospital, Marcos ficou sabendo através do médico que ela não tinha bebê, porém fora constatado que ela tivera um aborto.
- Você já pode falar sobre isso Fabiana?
- Eu ja tinha dito, estava grávida mais não de ti.
- O que aconteceu?
- Eu perdi.
- E decidiu se entregar as drogas?
- De certa forma, eu sentia que ia perder a Vera.
- Cara muito louco isso também, quer falar sobre ela?
- Eu a conheci numa noite, ela foi acompanhar um primo playboyzinho na boate em que eu trabalhava.
- E?
- Ficamos no quarto nós 3 e ao fim da primeira noite o primo dela se foi deixando 2 noites a mais pagas para a gente.
- Que festa hein.
- Ela nunca vai me perdoar Marcos.
- Se existe realmente amor entre vocês acho que vai sim.
- Bem, ja não importa, também ja não sirvo mais para seus planos.
- Ja deixei de lado aquele plano.
- Então por que me quis por perto?
- Sabe me sinto bem contigo, como amigo.
- Amizade?
- Sim, por que não podemos sermos amigos?
- De qualquer forma acabou, vou ligar para um tio e ir embora.
- Tem certeza?
- Sim, não ha mais nada para mim aqui.
- Te desejo sorte.
- Obrigado. Marcos tira do bolso uma certa quantia e entrega para ela.
- Para que isto, ao fim eu é que te devo.
- Nada fique com isso, por sermos amigos.
- Obrigado.
- Juizo hein.
Fabiana abraça Marcos depois vai para o quarto e minutos depois sai deste com sua bolsa de viagem.
- Obrigado de novo.
- Que nada.
Na rodoviária ela compra a sua passagem para Bauru e fica no aguardo do ônibus, após uns 40 minutos este para plataforma 5, Fabiana entrega seu bilhete ao motorista, o auxiliar de embarque da empresa a ajuda colocando a bolsa grande no maleiro externo e ela com uma bolsa pequena a tiracolo se prepara para entrar no ônibus.
- Fabiana.
Ela olha para trás, ali no embarque mais antes da grade, Marcos, Bruno, Gustavo, André e Vera.
- Meu Deus o que vieram fazer?
- Dizer um tchau, um até breve pode ser?
- Bruno eu tenho de ser a ultima pessoa que você quer ver na frente.
- Deixa disso, sua boba.
- Me perdoa vai.
- Ja esta tudo certo.
- Obrigado. Todos se despedem e Vera ali frente a ela.
- Vá com Deus, estarei te esperando.
- Não guarde mágoas Vera, por favor.
- Eu gosto de ti.
- E eu te amo muito.
- Tchau.
- Tchau.
Fabiana entra no ônibus e assim deixa para trás Presidente Prudente.
- Acha que ela volta?
- Não, ela sabe muito bem que não, o tempo dela aqui neste lugar se foi.
- Tem certeza que não quer ir junto Vera?
- Não precisa se preocupar Bruno, tivemos um bom romance que teve um fim de certo modo verdadeiro.
- Nossa não te entendo mais você ficou profunda hein, amiga.
Vera abraça Bruno e Marcos, André ali com eles e Gustavo sempre no watz pelo celular.
- Agora tenho grandes amigos, não é?
- Com toda certeza.
- Amo vocês.
- Nós que te amamos.
Eles saem dali todos em papos e risadas, mais Vera ainda guarda um certo sentimento misturado a ressentimento por Fabiana.
Param em um bar onde bebem algumas cervejas com excessão de Gustavo que fica no refri, depois partem para outro local onde há karaokê e eles cantam muito, no final cada um para sua casa e Vera segue com Bruno e Gustavo ja que ficará por alguns dias na companhia deles.
- Tchau.
- Tchau.
Marcos chega em seu prédio e o porteiro lhe diz que um alguém o espera na sala comum.
- Obrigado.
- Nada.
Ele segue para esta e vê ali sentado de costas um homem.
- O sr quer falar comigo?
- Finalmente criei coragem e vim te ver meu amor.
- Gilberto?
- Sim.
Após uma xícara de chá, bolachas, Marcos ali na banqueta olhando para o seu ex a degustar daquilo em sua cozinha.
- Quando chegou?
- Hoje.
- Por quê?
- Saudades.
- Fala sério.
- Preciso de motivos para ver meu homem?
- Ex.
- Nunca houve ex, Marcos sabe que eu te amo.
- Não, realmente não, eu não sei.
- Pois vou lhe mostrar. Gilberto vai até ele e o agarra, logo tirando as roupas e num beijo suculento fazendo Marcos gritar com as mordidas nas orelhas.
- Diz, vai me diz que não estava com saudades?
- Não, não quero mais você.
- É da boca para fora. Gilberto conduz Marcos para o quarto porém na porta ele tem uma surpresa.
- Eu não posso.
- Por quê?
- Não quero.
- Vai deixa disso, eu ja te perdoei.
- O quê?
- Você ouviu, esta perdoado. Marcos se desvencilha e encosta do outro lado encarando Gilberto.
- O que você pensa que eu sou?
- Ja disse, meu homem, macho, amor.
- Chega Gilberto, cansei de ser a segunda opção.
- De novo isso.
- Além do mais eu estou com outra pessoa.
- Sério?
- Sim.
- Pois eu quero conhecer.
- Você não tem que querer.
- Vai Marcos, vamos deixar tudo de lado, recomeçar.
- Não.
- Tudo bem, vamos falar sobre o que nos distanciou.
- Não quero mais, não quero falar de mais nada, por favor siga sua vida Gilberto.
- Então é sério?
- Sim.
- Eu posso ficar aqui?
- Por poucos dias sim.
- Quem sabe eu te reconquiste hein?
- Dificilimo, se for com estes propósitos melhor ir para outro lugar.
- Tudo bem fico como amigos.
- Amigos.
- Sim.
- Então tá, vamos ver como o sr vai se sair nestes dias. Marcos entra no quarto e retorna com roupas de cama e tolhas limpas para Gilberto.
Bruno ali nos braços de Marcos se acariciando.
- Te amo.
- Desde quando?
- Bobo, ter me dito sobre seu ex foi uma enorme prova.
- Sabe que não te enganaria.
- Por isso que te amo.
- Eu te amo mais ainda.
- E agora o Gilberto vai ficar muito tempo?
- Na verdade, ele só veio por que a empresa que ele trabalha adquiriu uma casa entre outros bens de uma pendência judiciária, ele veio para vende-la.
- Aqui em Prudente?
- Não, Epitácio, uma casa á beira do lago.
- Nossa que lindo que deve ser.
- Quer ir ve-la?
- Sim, será que podemos?
- Vou pedir as chaves para Gilberto.
- Com certeza ele vai querer ir junto.
- Sim, penso assim.
- O que faremos?
- Iremos mata-lo com nosso amor.
- Seu maldozo. Beijos.
Em Belo Horizonte - Bianca termina de aprontar a refeição, Breno entra na casa de 3 peças, sendo que estão ali em 8 pessoas.
- Breno quando a gente vai embora?
- Tudo dando certo ainda esta semana, amor.
- Porra Breno, já tem mais de 3 semanas que a gente esta nessa, ja fiz minha parte, pegamos a grana da qual ainda não vi um centavo.
- Lógico ainda não foi dado nossa parte.
- Você esta me enrolando, passa logo a visão de tudo ai.
- Que visão, tá louca, a dona do negócio ainda não chegou.
- Dona, que dona. Ali inicia uma discurssão entre eles que logo acaba com o celular de Breno tocando.
- Fica piano mô.
- Oi ai, tudo na boa, no grau, quando, hoje, ja é, claro que tamo, de boa, só passar, falou.
Breno desliga sob o olhar de raiva de Bianca.
- Que papo é esse de hoje?
- Nosso trabalho.
- Breno.
- O ultimo te prometo.
- O que é dessa vez?
- Jóias.
- Que papo é esse de jóias?
- Sim meu amor, vamos invadir e limpar uma joalheria.
- Não estou afim.
- Te juro meu bem é o ultimo.
- Por teu filho?
- Pelo nosso filho, que aliás deveria estar aqui com os pais dele.
- Deus me livre, pra quê, ver o pai e a mãe dele se enveredando cada vez mais no crime.
- Não fala assim amor.
- E a tua dívida?
- Com este trabalho eu quito.
- Bom viu, por que de um jeito ou de outro, amanhã sigo para São paulo.
- Interior?
- Sim.
- Então ja é, vamos juntos benzão.
- Pode deixar.
Bianca corta o alface para a salada, logo vão chegando os outros do bando.
Lurdes termina de chegar da rua, tira o vestido e coloca short's ficando de sutiã em cima, deita no sofá, tira de sua bolsa um maço de dinheiro, sai indo para o quarto onde tira um quadro e destrava a porta de um cofre digital, colocando ali a grana, segue para a cozinha onde prepara um chá quando ouve a campainha.
- Adélia.
- Oi Lurdes, atrapalho?
- Jamais.
- Entre.
- Obrigada.
- Quer um chá?
- Não, agradecida, vim falar de negócios.
- Sim, só um instante. Lurdes vai a cozinha desliga o fogão retorna deixando o celular perto de Adélia.
- Quer ganhar um extra?
- Quem não quer.
- Pois bem, quero que faça tudo que eu lhe disser.
- Por mim, tudo bem.
- Certo.
Bianca sai para fora tomar um ar deixando o restante do pessoal comendo, nisso toca seu celular.
- Oi Lurdes.
- Olá amiga.
- Estou aqui em BH.
- Eu sei.
- Como assim?
- Preciso te contar algo.
- O que foi Lurdes?
- A gente pode se ver?
- O mais rápido possível.
- Tudo bem. Bianca desliga depois das despedidas, entra na casa e pega sua bolsa e sai, depois de 30 minutos de espera em um banco de uma praça de bairro desce de um táxi, Lurdes em calça, blusinha, sandália.
- Oi amiga.
- Oi.
- E então Lurdes?
- Amiga se prepara por que é bomba.
- Sério. Lurdes entrega para Bianca um envelope grande, deste Bianca tira alguns documentos bancários e algumas fotos.
- Filho da puta.
- Calma Bianca.
- Como calma, Lurdes esse sacana do Breno.
Lurdes olha para Bianca que rev~e tudo aquilo e sente um calafrio percorrer seu corpo.
- Como conseguiu isso Lurdes?
- Um cliente do cassino Leste.
- Mais por que?
- Isso você tem de perguntar a ele.
- Beleza Lurdes, hoje eu mato aquele canalha.
- Não, você tem um trabalho para fazer com ele?
- Tenho, mais não vou.
- Vai, por que com certezxa ele vai receber algum.
- Isso é.
- Pega a grana e deixa esse cara.
- Vou fazer isso Lurdes, obrigado.
- Nada amiga, sabe amigos é para isso.
Logo toca o celular de Bianca, ela se despede e segue para a casa, Lurdes chama um carro por aplicativo e logo segue para algum lugar.
- Oi estou chegando, deu tudo certo, até breve.
Ela desliga o celular e segue parando em um restaurante, neste pergunta ao garçom que fora designado sobre Adélia.
- Ela ja foi, deixou algo para a senhora na cozinha.
- Como faço para pega-lo?
- Só seguir por aquele lado.
- Obrigado. Lurdes vai a cozinha, sai com um envelope pardo, pega outro táxi para sua casa.
02112017 ----------------------------------------------------.
19
- E então como vai ser?
- Já é, Breno diz para Bianca saindo do Corcel preto junto de outro cara, ao redor do quarteirão outros 4 fazem a segurança caso haja policiais.
- Tomara que se foda. Bianca diz levando o carro para outro ponto onde fica a ver o proceder dos outros.
Um entra na joalheria em terno, gravata,, ja sabem que só o dono esta lá, o vigia demorará uns 10 minutos para chegar.
- Oi já estou chegando.
- Me desculpe presente de aniversário.
- Esposa?
- Sim.
- Vamos entre. Ele entra junto do dono deixando cair algo de seu bolso, faz barulho com o atrito ao chão, o proprietário se vira para olhar e ao retornar se vê frente a uma pistola.
- Agora piano tio.
- O que querem?
- Fique na sussa, sabemos o que viemos buscar. Logo outros 3 entram e procuram nas prateleiras, não encontrando, pedem ao dono que os leve ao escritório, ele os leva lá faz o homem abrir um cofre que fica debaixo da mesa.
- Esta vendo tio é isso que queremos.
O homem fica paralisado, eles pegam 3 envelopes e uma caixa de jóias, um deles borrifa algo no dono que cai no sono.
- Agora vamos.
Longe dali, bebem um pouco em um bar, Bianca fica em outra mesa, Breno vem a ela.
- E ai amor não vai tomar com a gente?
- Quando vamos entregar a encomenda?
- Daqui a pouco, ela vai ligar.
- Então já chegou?
- Sim, esta aqui em BH.
- Não sei, mais sinto que teremos surpresas.
- Surpresa, que papo é esse?
- Ah, me esqueci você é mestre nisso.
- No que esta dizendo?
- Depois falaremos.
- Prefiro agora.
- Depois. Nisso toca o celular de Breno, ele atende, poucas palavras e logo diz.
- Gente, mais 2 rodadas, eu vou com a Bianca, depois vocês seguem para o local.
- Tudo bem.
Breno sai com Bianca em outro carro, um Corsa, param em um restaurante de classe, ele fala com um garçom que os leva a uma sala privativa.
- Boa noite senhores.
- Você?
Bianca fica pálida ao ver ali sentada degustando um bife, Adélia.
- O que foi Bianca, isso são modos.
- O que faz aqui?
- Agora me alimentando, depois negócios.
- Meu Deus.
- Vão sirvam-se. Breno não se faz de rogado e puxa um para seu prato.
- Vai ficar só olhando amor, vem logo vai, vamos acabar com essa carne.
- Obrigada.
- O que foi?
- Ela é a tia do Bruno.
- Que Bruno?
- Largue de ser medíocre sabe bem que Bruno estou falando.
- Ah, teu ex.
- Você sabia, não é?
- Sim eu sabia.
- Por que Breno?
- Para mim ou seja nós, o que importa é a grana.
- Isso é loucura.
- Deixa disso e senta, coma logo.
- Já lhe disse não quero.
Adélia termina sua carne, cruza os talheres e limpa a boca com o guardanapo, olha para Breno.
- Trouxe o que eu quero?
- Sim, dê para ela amor.
Bianca tira da bolsa, os envelopes e a caixa.
- Ja pensou no que teu sobrinho e neto achariam disso.
- Não sei, nem me importo, para mim tudo é prático.
- Por isso sempre te odeiei.
- Não, você me odeia por que sabe que eu nunca me enganei pelo teu falso sentimento em relação a Bruno.
- Não preciso ouvir isso.
- Se começou, deve.
- Pronto Breno vamos embora.
- Sem receber. Diz Adélia que pede para que eles a acompanhe para outra sala, ali ela abre uma gaveta e tira desta 2 maços de grana.
- Do seu pessoal e o teu.
- Obrigado.
- Espero que possamos fazer negócios futuramente.
- Bem no momento vamos nos ausentar por alguns dias.
- Pretende viajar Bianca?
- Vou ver e ficar com meu filho.
- Oras renasceu em ti o amor de mãe.
- Cale tua boca.
- Bem não quero mais conversas, ja fiz o pagamento podem ir.
- Obrigado. BReno sai arrastando Bianca, Adélia após conferir a ida deles faz uma ligação.
- Acabaram de sair, ja sabem não quero erros.
Desliga e segue para o salão principal onde agradece aos profissionais saindo dali.
Breno e Bianca seguem para um posto de estrada, ao longe Lurdes os segue em um táxi.
- Quando eles pararem por favor me deixe para frente um pouco.
- Sim senhora.
Logo o carro entra no posto mais a frente Lurdes desce pagando o motorista.
- Obrigado.
BReno faz o pagamento dos outros e decide por tomar umas ali com eles, Lurdes ao longe observa a cena e vê quando um dos caras vai até o carro e abre o capô.
- Isso não esta certo.
Horas depois eles se despedem, Lurdes já pedira um carro por aplicativo este chega segundos depois dos outros sairem, no carro ela vê, Breno e Bianca entram no Corsa e saem.
- Meu Deus, vai acontecer algo ruim.
- O que senhora?
- Não moço, estou falando sozinha. Ela pega o celular e tenta ligar para Bianca mas ela não atende, os carros ja estão na pista e ela pede ao motorista que não os perca de vista, continua a ligar mais sem sucesso até que.
- Oi Lurdes.
- Bianca peça para o Breno parar o carro e sai daí.
- O que esta dizendo Lurdes?
- Bianca, Adélia mandou fazer algo, eu vi um cara mexer no carro que vocês estão.
- Céus. Bianca se desespera e grita para Breno que pare o carro imediatamente, este entra em susto com o grito, pisa no freio e nada.
- Não quer frear.
- Cara, aquela velha quer nos matar.
- Que velha?
- Adélia. Bianca volta a ligação.
- Não quer parar.
- Peça a ele que reduza a velocidade de algum modo ele vai conseguir.
- Não tem como ele não consegue ter controle no volante.
O carro começa em zigue e zague pela pista oferencendo grande risco aos outros motoristas, nisso este fica frente a uma carreta que também esta um tanto descontrolada, batem em cheio, uma explosão ocorre, Lurdes grita, o motorista do carro que ela esta se assusta e perde o controle saindo da pista mais o motorista assume o controle e o freia bruscamente o carro fica em meio ao gramado que ladeia a pista.
06112017 --------------------------------.
20
Lurdes desce do carro, ali um pouco a frente o fogo alto, logo chega os bombeiros, resgate, policia.
Ela fica de joelhos diante a cena estarrecedora, ao longe de um carro preto importado, alguém filma em zoom tudo aquilo.
Adélia sai do banho em uma camisola de um rosa para laranja com detalhes de renda no busto, abre uma necessárie e pega um hidratante começa a passar pelos braços, pescoço, pernas.
Toca a campainha, ela atende, um jovem entrega para ela uma pequena caixa branca, ela agradece dando alguma quantia ao rapaz.
- Obrigado.
- Boa noite.
- Boa noite.
Fecha a porta e senta em uma poltrona de couro branco, passa a mão nos cabelos e deste tira uma presilha, aciona esta que libera um minusculo canivete, corta a fita adesiva, dentro da caixa 2 pen drives e um bilhete.
" Aqui estão tudo que fora pedido, segue junto a senha de Sanches ". Adélia pega os pen drives, de uma gaveta do criado mudo, tira um notebook e após ligar, conecta ao dispositivo um vídeo e mais detalhes do ocorrido porém ao fundo da caixa, fotos destas que se imprimem em aparelhos próprios para este fim dos corpos deles.
- Pois é Bianca, agora terá de esperar um pouco para ter seu filho consigo novamente, só na próxima vida, se houver.
Coloca a caixa dentro de uma mala com tudo que tinha nela, mais retém para si um papel, nestes 3 numeros de celular e um numero separado, uma sequência.
- Finalmente a senha Sanches.
Adélia sorri e liga para a recepção pedidndo champa e caviar.
- Tenho que festejar este ganho.
Vera esta animada ali no carro com Bruno, Marcos, Gilberto, Gustavo e Laís.
- Gente muito obrigado ppor me trazer hein.
- Oras Vera, o que seria desse passeio sem você.
- Obrigado Gustavo, seu lindo.
- Olhe eu estou aqui. Laís diz sorrindo, Bruno olha para Marcos que assumiu o volante, com certo desconforto em ter Gilberto ali com eles.
- Daqui uns 20 minutos a gente tá chegando.
- Que bom. Gilberto responde e olha para todos ali, ninguém demonstra qualquer animosidade para com ele.
- Nossa acho que realmente não me querem por perto.
- Agora esta começando a entender hein. Diz Gustavo.
- Pare Gustavo. BRuno o repreende.
Assim seguem até pararem frente a portaria onde Gilberto desce e logo retorna com alguns crachas.
- Usem por favor.
- Tudo bem.
A casa é linda, bem tipo casa de praia, 4 quartos, sala, cozinha grande, 2 áreas, churrasqueira e até mesa de bilhar.
- Nossa é linda e a paisagem, a vista para este lago, magnifico.
- Pois é já foi um rio, agora represado se tornou o Lago Sérgio Motta.
- Muito lindo.
- Viu eu sei de algumas coisas.
- Quem te ensinou? Pergunta Bruno a Marcos, aproveitando que os outros foram para o outro lado da casa.
- Eu que lhe disse, não foi meu grande bem. Gilberto surge em sunga e camiseta.
- O que significa isso?
- Oras eu vou nadar um pouco vamos Marcos?
- Vai você, vou ficar com o Bruno.
- Ai que chato, vir para a água e ficar no seco.
- Tens razão, vamos todos. Bruno diz puxando Marcos para dentro.
Em poucos minutos, todos em trajes de banho seguem para a prainha que fica do outro lado da pista.
Na água o clima é outro surge a descontração e todos ali ficam mais contentes, na areia o celular de Bruno e de Gustavo não pára de tocar.
Em determinado momento Vera sai da água para ir ao banheiro e na volta trazer do bar que fica numa antiga embarcação, cervejas, refri e alguns salgados para tiragosto, quando passa perto dos pertences toca o celular de Bruno, ela grita e Bruno sai da água seguido de Marcos.
- Oi tia, o quê, quando, como, claro, ja estamos indo.
Eles desliga e olha para os outros ali se divertindo grita para eles que saiam da água.
- O que houve?
- Preciso de seu apoio Marcos.
- Esta me assustando.
- Pior.
Gustavo vem junto dos outros, ali em meio a uma entrada, Bruno conta o ocorrido, Gustavo grita " não " e corre pela areia, as pessoas ali ficam um tanto assustadas com aquela reação sem entenderem o que aconteceu.
Aos choros ele berra, frente ao maravilhoso lago, Vera traz as bebidas e a porção majestoza de fritada de peixe.
Ao saber da noticia se joga na areia e fica em seu silêncio, logo todos retornam a casa e pouco tempo já estão na estrada, Olavo já fora notificado por Adélia e liberou a todos ou seja Bruno e Vera para irem a BH.
Marcos fica em seu apartamento onde arruma outra mala de roupas e logo lhe vem buscar vão para o aeroporto e voam para BH.
Gilberto bem que tentou que ele ficasse por umas 3 vezes mais não obteve sucesso, teve de ficar pois tem ainda que resolver o assunto casa e ja lhe ligaram tem de retornar o mais breve para a empresa.
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21
Todos ali em sentimentos, Adélia fizera com que Breno fosse velado em outro salão, ali diante do caixão onde Bianca esta, Gustavo alisa a madeira, um choro contido, porém de um sofrimento indescritível, Laís se aproxima dele que se ampara ao peito da amada.
- Porque, por que minha mãe, eu a amo, mãe eu te amo muito.
Bruno vem ao consolo de Gustavo que o abraça tão forte, ao fundo Lurdes olha a cena comovida e logo encontra o solhos de Adélia que chora copiosamente.
- Cadela, vadia. Ela diz baixo.
O enterro acontece de forma simples, sem muita pompa, Olavo mandara 2 coroas que foram a decoração do salão e da sepultura, uma placa de concreto liso onde foram pintadas em preto o nome e as datas de nascimento e falecimento.
- É só isso pai?
- O que foi filho?
- É só isso que recebemos, é isso que somos, uma placa com datas?
- Filho, a vida muitas vezes se torna inexplicável.
- Pai é minha mãe, a minha mãe que esta ali, naquela cova.
- Filho.
- Pai. Gustavo grita, correndo até a cova começa a escavar com as mãos gritando para que sua mãe saia dali.
- Filho. Bruno o levanta, lágrimas nos olhos, funcionários do cemitério vem até ali.
- Podem deixar, já passou, ele ama muito a mãe.
- Entendemos sr. Marcos vem a eles e ajuda Bruno a retirar o filho do seu amor dali.
Lurdes serve café com biscoitos, bolo e Laís aproveita a cortesia da mulher lhe pedidndo para tomar um banho.
- Nos desculpe Lurdes, te tirar do seu sossego.
- Jamais, fui e sou amiga da Bianca e de vocês, assim sendo de todos aqui.
- Podemos falar?
- Claro, me acompanhe até o meu quarto.
- Sim.
Bruno deixa os outros ali e acompanha Lurdes até o quarto.
- Sabe de alguma coisa sobre isso?
- Bruno.
- Por favor.
- Não, eu não sei de nada.
- Ela não entrou em contato contigo?
- Sim 2 vezes, até nos vemos ontem.
- Ontem?
- Sim, falamos bobeiras.
- Ela disse se estava correndo perigo?
- Não Bruno.
- Desculpe eu ser assim, mais entenda eu já não estava mais com ela, mais jamais desejaria tal fim para ela e nem para ninguém.
- Eu sei Bruno, eu sei, você é o cara de coração mais puro que eu conheço.
Bruno abraça Lurdes e chora ali, logo batem a porta, ela diz que entre.
- Bruno.
- Marcos.
- Sabia que ia desabar.
- O Gustavo?
- Esta na sala com Laís e Vera.
Lurdes pede Licença e sai dali, deixando Bruno aos braços de Marcos.
- Por que tudo isso agora?
- Tenha fé, eu sei que é dificil, perdi boa parte de minha família para não dizer quase toda.
- Me desculpe.
- Vai chore, faz bem.
Bruno se larga ali e chora, Marcos alisa os cabelos do amado.
Adélia dentro de um carro faz algumas ligações sendo uma para Olavo.
- Preciso que faça aquilo, como de sempre, tenho que deixar limpo, agora vou cuidar de outra coisa, tchau.
Desliga e segue com o motorista pela grande avenida parando em um hotel conceituado, desce e entra na recepção um rapaz a atende e ela pega o cartão de um quarto segue para o elevador subindo para o 9º andar.
Em frente a porta do quarto, passa o cartão e entra.
- Adélia.
- Demorei muito?
- Não tanto.
- E ai gostou do show?
- Você ja fez melhores.
Ali frente a elas o dono da joalheria.
- Trouxe o que me levou?
- Claro.
- Do mesmo jeito que pegou?
- Talvez.
- Como sempre, uma serpente.
- Deixe de elogios, foi bem pago, muito bem pago.
- Só não entendo o por que de tudo aquilo.
- Não é para entender, obrigado por tua ajuda.
O homem pega a caixa e os envelopes confere até que.
- Esta faltando.
- A senha?
- O que você fez?
- Finalmente ela veio para quem a merece.
- Não brinque com isso Adélia.
- Acho que você é quem esta afim de brincadeiras.
- Me entregue.
- Jamais, agora ela é minha, recebeu muito bem por isso.
- Nunca te daria ela, sabe o que isso implica.
- Agora vai, quero repousar afinal tive um dia tedioso.
- Virão buscar esta.
- Eu sei, cuidarei disso também.
- Por favor.
- Vai embora, ou quer ficar lá junto da morta, fazendo companhia a ela ou melhor, ao que sobrou dela?
- Adeus.
- Não, até logo é mais conveniente em nosso caso não acha, até.
- Tanto faz.
O homem sai batendo a porta, na cama fica o cartão de acesso ao quarto que ele usara.
14112017 ------------------------------------------------------.
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