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MARCOS 9 NOVEL GLS
DE PAULO FOG
ricardo fogz

Resumo:
BOM


                                                              37







                          Olavo ali termina o ultimo gole do café servido por Bruno.
      - Me perdoe.
      - O que tio?
      - Tudo, eu não devia ter sido tão duro, tão rude contigo.
      - Esqueça.
      - Vai voltar para o escritório?
      - Não tio.
      - Por quê?
      - Sabe tio, de certa forma foi bom ter acontecido aquilo, eu me livrei de amarras, sabe, larguei a venda.
      - Venda?
      - Sim, dos meus olhos.
      - Não entendo.
      - Tio eu ja sei de tudo.
      - O quê?
      - O golpe, se é que foi um golpe, do sr e da tia.
      - O que ela lhe disse?
      - Tudo tio.
      - Tudo.
      Olavo franzi o cenho, Bruno o olha cuidadosamente.
      - Pelo jeito não foi tudo né tio?
      - Oras.
      - Para mim tanto faz tio, não vou ficar com raiva e nem remoendo passados que nem conheço.
      - Não?
      - No inicio eu odiei do fundo tio, mais agora eu entendo, se não fosse vocês, seriam outros.
      - Me perdoe.
      - Já esta perdoado.
      - Então diz que vai voltar.
      - Não tio, eu quero seguir minha vida, cansei de ficar ás escuras.
      - Como assim?
      - Tio eu amo o Marcos.
      - Ama?
      - Sim.
      - Mais isso não é problema a gente pensa em algo, ele sabe algo de escritório, posso coloca-lo...
      - Não tio, o Marcos tem a renda dele, não precisa de seus arranjos.
      - Arranjos.
      - Olhe tio, como eu disse eu perdoo, mais não significa que estou do lado de vocês.
      - Ainda tem ódio?
      - Pior, não, não guardo nenhum rancor.
      - Então?
      - Tio vamos seguir nossa vidas, cada um do seu lado ao seu modo.
      - Quer a parte do dinheiro que lhe cabe?
      - Vamos deixar isso para depois.
      - Depois, por que, vamos resolver logo.
      - Tio não sou bobo, sei que minha parte te levaria em sérios problemas.
      - Mais não chega a tanto.
      - Chega e o sr sabe, ou o dr sabe e muito bem, afinal se hoje estão em nuvens fofas agradeça aquele casal de tolos que um dia confiou em vocês dois, o dinheiro a finança, o sonho deles.
      - Assim você esta me ofendendo.
      - O sr ja me ofendeu muito mais.
      - Tudo bem, depois falaremos sobre isso.
      - Sim.
      Olavo levanta do sofá, olha para Bruno e sai rumo a porta.
      - Fique tranquilo tio, não fazer com vocês o que foi feito a meus pais.
      - Entendo.
      - Não tio, o sr nem sequer chega próximo do entendimento.
      - Não havia outro jeito, se não fizessemos estaríamos ainda na lona, a catar bitucas pelas praças.
      - Adeus tio.
      - Por favor sobrinho.
      - Tchau.
      Olavo sai cabisbaixo, passa pela porta, Bruno fecha a porta e cai no sofá, lágrimas o dominam.
      Marcos entra ali.
      - Amor.
      - Marcos, ele não esta nem ai, por ele foi tudo necessário, tinnha que ser feito.
      - Bruno ele é um homem mau, inescrupuloso.
      - Eu sei, mais eu não consigo odia-lo.
      - Nem deve, é sua família, agora nossa família.
      Marcos abraça Bruno que o beija e ali ficam juntos.
      Adélia abre a porta, Gustavo e Victor entram ela acompanha com os olhos.
      - Posso saber o que querem?
      - Viemos buscar o resto das coisas.
      - Não entendo querido, seu pai esta desempregado e ainda quer continuar com esta tolice.
      - Não é tolice tia é amor próprio, consideração, respeito.
      - Tolices isso sim, acha, agora vai expor o filho a...
      - A o quê tia?
      - A essa semvergonhice dele, pronto, cansei, ele fica ali aos beijos com outro homem.
      - E daí tia?
      - O que, você aceita, vai me dizer que também...
      - A tia, cuida mais de ti.
      Adélia tenta a vançar no rapaz, Victor entra na frente.
      - Ele pode ser o que ele quiser, sabe senhora, mais uma coisa eu lhe digo ele é limpo e digno.
      - Quer dizer o que o garoto estranho?
      - A senhora sabe muito bem, eles não são adeptos a roubar seus familiares.
      - Olhe o que diz seu viadinho.
      - Sou, sou viado sim, e daí, o que vai fazer sobre isso, me matar me esconder, me roubar?
      - Maricas.
      - Sou.
      - Vexaminoso.
      - Sabe acho que este adjetivo lhe cabe melhor.
      Adélia prepara a mão e manda o bofete, mais Gustavo segura a mão dela.
      - Gustavo, vai ficar do lado deste frouxo, imoral?
      - Vamos Victor, não quero nada que esta aqui.
      - Vamos.
      - Tia, até nunca mais.
      - Casal, pronto, vocês são um casal agora.
      Gustavo pega na mão de Victor e se vira para ela.
      - Somos.
      Eles dão um selinho na frente da velha que cai no sofá.
      - Meu Deus, que vergonha, tenho nojo de vocês.
      - Eu é que tennho asco da senhora.
      - Moleque infame.
      - Adeus.
      Gustavo bate a porta e Adélia a tremer as mãos, no quarto ela abre a gaveta do criado e pega seu medicamento, na cozinha toma o comprimido e faz uma ligação.
      - E ai?
      - Fiz o combinado.
      - E?
      - Ele esta disposto a querer tudo.
      - Tudo?
      - Sim.
      - Jamais, não vou ficar sem minha grana por causa de um moleque e um viadinho.
      - Adélia.
      - Eu sei de você, mais é diferente.
      - Adélia.
      - Ah, vá se catar.
      Adélia pega a toalha e uma troca de roupa e entra no banho, poucos minutos depois troca o seu celular, ela não ouve, daí inicia o telefone da casa.
      - Meu Deus quem será?
      Ela corre até o aparelho ainda com espuma pelo corpo enrolada em uma toalha, ela atende.
      - Alô.
      - Oi criminosa.
      - Quem está falando?
      - Quem viu você matar a Lurdes.
      - Tá louca.
      - Posso ser, mais não sou assassina.
      - Vá se lascar.
      Adélia desliga, antes de entrar no banho ouve o som de mensagem, pega o seu celular, visualiza.
      A S S A S S I N A
      Várias mensagens com número de 2 códigos de área.
      - Impossível ninguém viu.
      Ela retorna ao banho e logo sai secando os cabelos, liga para Olavo.
      - Tô dizendo, tem alguém me ameaçando.
      - Calma, pode ser alguém lhe pregando uma.
      - Pregando uma merda, pare com isso, Olavo, com certeza essa pessoa viu ou sabe de algo.
      - Deixa disso.
      - Não Olavo, tenho que fazer algo.
      - Fazer o quê?
      - Não sei, mais logo saberei.
      - Ja te disse, fica na tua.
      - Não, não vou deixar, eu matei aquela vagaba, matei mesmo, mais não vou pagar por isso.
      - Você que sabe.
      - Tchau.
      - Tchau.
      Adélia desliga, sente como se estivesse sendo observada.
      Olha para trás, vai a cozinha, serve-se de 1 copo de água e retorna para o quarto, uma mão em luvas pretas fecha a porta principal externamente.
      Gustavo e Victor retornam ao apartamento de Marcos.
      - Onde esta meu pai Marcos?
      - Ele saiu.
      - Mais e você não estava com ele?
      - Fomos até o escritório e depois ele seguiu para a casa do pai do André, foi rescindir o contrato do apartamento.
      - É mesmo Marcos e daí deu certo?
      - Ele aceitou, o sr Marcelo é muito gente boa.
      - Que bom.
      Marcos percebe que Gustavo e Victor não trouxera nada com eles e ainda traz nas faces certo amargor.
      - E ai, e lá na casa de sua tia, como foi tudo lá?
      - Pois é...
      Victor entra no assunto e conta tudo o que ocorrera com eles principalmente com Gustavo.
      - Que mulher louca.
      - Ponha louca nisso, aquela lá é uma bruxa, isso sim.
      Victor olha para Gustavo.
      - Desculpa Gustavo é sua tia, mais....
      - Nada cara, você só esta dizendo a verdade.
      Marcos olha para eles, logo diz que vai preparar um milk shake para eles.
      - De morango hein.
      - Pra já.
      - Bem se não for muito ousado, o meu pode ser de chocolate.
      - Logo, logo Victor.
      Risos.

     20180218..........................
     
      
     
      
      


Biografia:
amo ler e amo muito mais escrever
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