09
- Parabéns.
- Por que isso agora?
- Oras Maciel, acha mesmo que ia passar batido, até viatura da policia rodoviária.
- Ah, já esta sabendo?
- Ataque ao pudor em plena rodovia.
- Quanto custou desta vez?
- Deve sorte desta vez, quase nada uma insignificância diante a todos os seus outros atos devassos.
- Então.
- Quer saber por que de eu ter lhe chamado?
- Fale.
Roberto abre a gaveta e desta tira 2 envelopes.
- O que é isso?
- Abra.
Maciel abre um envelope.
- Passagens?
- Sim, primeira classe, quero você e sua santa mulher bem longe da gente.
- Mais.
- Ja chega Maciel, esta decidido.
- Eu...
- Vocês vão voltar para a Europa.
- Europa?
- Sim.
- França?
- Pode ser.
- Olhe se fossêmos tão amigos eu até lhe daria um abraço.
- Abra o outro.
- É pra já.
Maciel abre o outro envelope, dentro há uma reserva em dinheiro, ele tira deste uma parte da grana e 3 cartões.
- Limite?
- O necessário para suas extravagâncias, seu estilo.
- Nossa o que vem ai?
- Inteligente, ás vezes.
Ele abre, logo inicia uma série de palavrões.
- O que foi meu querido filho?
- Puta que o pariu, que merda é essa?
- Vai terminar seus estudos e especialização em mercado exterior.
- Não quero, não vou fazer suas vontades.
- Ah vai, senão te deixo sem nada.
- Canalha.
- Deixe de tolices Maciel, aceita é melhor do que a rua.
- Te odeio.
- Vai logo, seja um homem pelo menos uma vez na vida miserável que tem.
Nisso bate a porta.
- Entre.
karen entra em vestido de crochet 2 dedos acima do joelhos.
- O que foi Karen?
- Seu pai me chamou.
- Não me diz que você sabe disso?
- Ja aceitei.
- O quê?
- Sou casada contigo, vamos logo com isso, Maciel nós dois sabemos é isso ou nada.
Maciel enche os olhso de lágrimas em ódio ao pai.
- Tá legal eu aceito, quando iremos?
- Já pela madrugada, não precisamos de festas e nem protocolos.
- Pai.
- Bem esta decidido, melhor assim a todos.
Roberto sai do escritório, Karen abraça ao marido ali no chão em ódio e choro.
- Amor.
- Vai dar tudo certo paixão, vai dar.
- Tomara.
- Tenha fé, vai dar certo.
Anos depois, Roberta já com 16 anos sai do colégio particular, do seu lado 2 amigas de classe, uma de cabelos rosa e a outra loira.
- Nossa o carinha da sala 10 é de outro mundo.
- Ai Jenifer você é louquinha.
- Sou mesmo, agora estou louca por aquele gato, dar uns beijinhos naquela boca safada.
Kalinka sorri da fala da amiga, logo o celular de Roberta toca.
- Sim vô, acabou a aula, sei o Hermes, ele ja esta chegando, vou com duas colegas da escola para casa tá vô, vamos ficar na piscina.
Ela desliga e logo Hermes para ali.
- Senhorita.
- Para Hermes, vamos hoje tem mais duas para você levar.
- Tudo bem senhorita.
As meninas entram no carro que foi comprado há menos de 1 mês, seguem para a nova mansão que Roberto mandara construir em um novo condomínio ultra chique.
- Amiga que lugar lindo.
- Sim, realmente é bem bonito.
O carro passa pela cancela da guarita, o lugar todo repleto de verde, gramado, palmeiras imperiais.
- Não vejo a hora de cair na piscina.
- Logo cairemos amiga.
O veiculo para frente a grande casa, elas descem todas alegres, no quarto de Roberta trocam de roupa e seguem para a piscina, Rebeca agora é tipo governanta e comanda 5 empregadas naquela mansão, logo a mesa á beira da piscina é tomada por lanches, sucos e sobremesas.
- Te amo Rebeca.
- A minha lindinha, eu também te amo.
Roberta abraça a anciã e lhe dá um beijo no rosto, a mesma retorna para dentro e kalinka diz.
- Não entendo por que tanto chamego com ela, Roberta, ela é só uma empregada.
- Não Ka, Rebeca é tipo uma mãe vó para mim.
- Mãe vó?
- Sim.
- Para mim isso é tudo loucura.
Jenifer decide entrar no papo.
- Olhe eu acho super legal a Rebeca, Ka, pare de ser a chata, senão nossa amiga vai acabar se enchendo e vai deixar de nos chamar.
- Tudo bem eu só acho....
- Tá todo mundo ja sabe o que você acha, só que aqui não é sua casa, por favor ka.
- Certo eu sei quando fui vencida, sabe eu até gosto da dona Rebeca.
- Boba.
Risos.
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10
- Nossa Roberta, tá tudo delicioso.
- Que bom que gostaram.
- Sério, nossa empregada não sabe fazer nada, aliás já pedi ao meu pai que a mande embora.
- Mais Kalinka, não é a sua tia que ajuda em casa?
- Pois é, mas ja esta bem velhinha.
- Nossa você é mesmo de gênio dificil.
Risos.
Logo uma empregada vem a elas com o celular de Roberta na mão.
- Ligação para a senhorita.
- Obrigada.
Roberta pega o aparelho, atende.
- Oi quem, você, nossa eu não imaginava.
As amigas observam tudo, loucas para saber quem esta do outro lado da linha.
- É o Tiago. Diz Roberta para as duas em tom baixissimo, sendo que as mesmas correm em algazarra.
- Oi, é, as meninas estão aqui, sim, a Kalinka e a Jenifer.
Jenifer insinua beijos em Ka para o agito geral Roberta tenta conter o riso.
- Sim, você vai vir, tá, te passo o endereço.
Minutos depois ela desliga.
- E agora ele vai vir.
- Então vamos Jeni, é horrível ficar de segura velas.
- Nem pensar, vocês ficam, se meu avô chega e epga eu e um rapaz aqui, Deus me livre.
- Claro que a gente fica, sua boba.
Risos.
Pouco tempo depois entra pela porta principal um rapaz em bermuda, tênis, camiseta, traz nas mãos um pequeno embrulho.
Ali no sofá Ka e Jenifer conversam com ele, logo desce as escadas, Roberta em um vestido leve florido.
- Oi.
Após os cumprimentos, logo uma empregada traz o suco, sanduiches.
- Obrigado.
- Vai come. Diz Ka.
- Nossa Ka, como sempre sem noção. Diz Jenifer.
- Jamais, não tá vendo que ele esta quase esmagando esta caixa que ele tem nas mãos.
- Ka.
- Nossa, só falei.
- A é, me desculpe, Roberta é para vocês.
Roberta pega a pequena caixa, agradece e abre, dentro 5 mini bolinhos.
- Que lindos.
- Você gostou?
- Devem ser deliciosos.
- Eu espero que sim. Risos.
Logo eles comem os bolinhos.
- Nossa Tiago, é maravilhoso.
Eles vão para a piscina onde ficam a papear, até que Tiago olha para o relógio.
- Bem gente, melhor eu ir indo.
Jenifer olha para seu celular e segura a mão de Ka.
- Sério ka, vamos logo já esta ficando tarde.
- Pare com isso garota, nós podemos ir de noite.
- Ka por favor.
Só ai a garota percebe o clima entre os dois.
As meninas se despedem e saem, Tiago ali também se despede, Roberta o acompanha até o portão.
- Eu.... Surge ali o beijo, o primeiro beijo de Roberta, após este ela busca fôlego.
- Nossa.
- Eu sempre gostei de você.
- Tiago.
- Quer namorar comigo?
- Bem eu.....
- Vai diz.
- Sim.
Agora os beijos são mais românticos e Roberta sorri e os olhos brilhantes para quele rapaz, que é de certa considerado um gatissimo no colégio.
Ele se despede e segue na sua, logo na esquina para uma moto e ele monta na rabeira.
- Quem é o rapaz?
- Gio?
- Olhe ele é bem bonito.
- E o meu vô?
- Fique tranquila, ele não viu nada.
- Nossa, sabe ele é bem bonito, mais eu tenho de saber o que meu vô acha.
- Com certeza, se você esta feliz, teu avô ficará também.
- Feliz?
- É, você não sentiu uma explosão no estômago quando ficou perto dele?
- Mais ou menos.
- Como assim Roberta?
- Ah Gio, sabe ele é bonito, legal, mais acho que ainda não estou apaixonada.
- Meu Deus que menina esclarecida.
- Sério ainda acho que dei um passo um tanto adiantado.
- Se pensa assim saiba eu te dou meu apoio total no que decidir.
- Obrigada e você como está com meu vô?
- Eu, sempre amando cada vez mais meu precioso maridão, Roberta seu avô é um homem de um brio, nossa um galante.
Risos.
- Esta vendo é isso que eu quero um amor que me faça assim, igual a você, ciente do que sinto.
- Fique tranquila você ainda é nova e vai achar sim este grande amor, mais enquanto ele não vem fica a dica, pega o lindo um pouco. Risos.
Tiago desce da moto e entra em um clube de jogos de cartas clandestino, ali ele saúda a todos e entra em um corredor onde mais saúdos aos seguranças até passar para uma sala.
- Oi Ti.
- Oi Helana.
- E o plano?
- Fácil.
- Ela é bonita?
- Bem linda.
- Será que vai rolar paixão?
- Você me conhece Helana, tudo pela grana.
- Que bom Ti, afinal nosso pai esta em maus lençóis.
- Eu sei prima eu sei.
De uma outra sala, kalinka surge com um copo de refri.
- Olá Don Juan.
- Pare de gozação.
- É, pelo jeito vai ser bem mais fácil do que pensávamos.
- Mais pare de se intrometer.
- Ora, ora, nem bem entrou no plano ja quer se sair de bom moço.
- Kalinka vá para o inferno.
- Vou para onde eu quiser, mais antes quero toda a grana que o velho de vocês me deve, deve para a minha gente.
- Nós vamos pagar.
- Eu sei que vão, até por que não há outra opção, não nesta vida. Risos.
- E então?
- Olhe, acredite, preste bem atenção, por mim eu ja teria tomada aquela casa e este salão de vocês de boa, mais como sempre meu velho não quer que eu faça nada disso, ele só quer a grana, paguem e a gente deixa vocês de boa, entendeu?
- Por favor Ka, não faça nada de ruim para os meus tios.
- Eu, jamais querido.
- Ka a gente esta fazendo tudo que você pediu.
- Helana, como somos amigas, ainda, eu espero que façam como o planejado não quero falcatruas e nem me queiram passar qualquer golpe pois eu não terei dó de ninguém.
- Tudo bem.
ka pega o rapaz pelo cinto e o leva para um reservado onde o joga num sofá, beijos para lá de audazes e logo ela leva a mão no zíper da bermuda dele.
- Bem eu sei que agora você precisa de uma mulher de verdade não de uma monga songa como aquela idiota da Roberta.
- Você é louca.
- Muito louca, nem imagina o quanto.
Mais beijos.
No apartamento dos fundos dali, uma mulher de traços marcados pelo tempo, frita uma formada de pastéis.
- Mãe.
- Oi querida, o que foi?
- Eu tenho um ódio desta garota.
- Pare com isso quer que te ouça e a gente vá parar na rua, esqueceu ja não temos nada.
- Tudo por causa do meu pai.
- Agora ja foi feito o que nos resta é dançar conforme a música, tomara que este plano desta diaba nos livre dela e desta gente logo.
- Vai dar certo, eu sinto que vai.
- Tomara minha querida, tomara não vejo a hora de ver esta maldita dívida quitada.
20182702............................................
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