São 23h00
E a conversa flui
Como esperma que desce do meu orifício
Para regar o teu jardim vaginal
Como lagostas no coquetel dos deuses
E néctar que promete vivência perpétua
Eu degusto cada pedaço do teu corpo
Quando cais em mim
Quando escorregas sobre a minha pele
Negra e transpirada de repetidos remos
Num sobe e desce inebriante
As tuas pernas tremem de masoquismo
Teus dedos roçam sobre o meu peito
E um arrepio aguardente fornece-me energia
Mando-te para baixo e afasto os teus braços
Numa posição cruzada deixo-te sentir as marteladas
Bato-te forte, mas sem deixar de pintar a porrada com prazer
Enquanto dizes nomes estranhos
Balbucias, te encantas, suspiras, cais
Enfio leve e a sabor de chocolate a minha vela no teu castiçal
Torço para que a cama não caia
Quando cais em mim e invertemos o quadro
Subo-te pelos peitos e desço-te pela pube
Acaricio teus pêlos mulheris e brocho-te à brava
Formamos um abraço
Apertos rústicos e iliterados
Para que o vértice do pene se instale mais ainda
Nas caves mais recônditas da tua vulva
Neste leito alagado de calor
Batimentos cardíacos de ansiedade
De temores e tremuras
Quero ainda estar deitado contigo
Pois quando cais
Quando cais em mim
E de repente passo a ser eu caido em ti
Sinto como se nada de mal alguma vez sentisse
Viajo pelo teu cheiro feminino
Aroma de aumentar a tesão
Estimulas meu estímulo grosseiro
E nos quebramos de emoção.
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