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Paciência e Salvação
Silvio Dutra

A paciência bíblica recomendada para a salvação não significa o que se entende comumente por paciência, como sendo a armação de mente para o cumprimento de algo que é esperado, pois neste caso o que se tem em foco é a esperança, que é outra virtude recomendada aos crentes e não propriamente a paciência, que é descrita na Bíblia como sendo a virtude da longanimidade, ou seja, a atitude de ser tardio para se irar em face de ofensas sofridas.
Em Deus, a paciência é um dos seus muitos atributos, e é resultante de sua bondade e misericórdia para com os pecadores. Assim, apesar de ser um atributo eterno que jamais deixará de pertencer à Pessoa de Deus, todavia, é passageiro na sua manifestação e execução, porquanto será demonstrada somente enquanto houver pecado no mundo, pois no tempo da restauração de todas as coisas, quando não mais haverá o pecado no novo céu e nova terra em que habita somente a justiça, e quando o ímpio tiver sido completamente desarraigado da terra, a paciência dará espaço para que a justiça cumpra os juízos ameaçados dos quais os pecadores não se arrependeram.
Deus tem sido completamente longânimo com os pecadores no chamado mundo novo, conforme promessa que fez a Noé de não mais destruir a terra pelo dilúvio, e que suportaria as provocações dos pecadores com longanimidade.
Esta paciência passou a ser revelada em duas dispensações, de modos diferentes, a saber, na primeira, ou do Velho Testamento, a par das demonstrações da Sua muita paciência, em que toda a demonstração de sua bondade com suas criaturas, mantendo a regularidade de chuvas benéficas, colheitas, e pela retirada de juízos imediatos, todavia, exerceu punições necessárias localizadas, não sem antes fazer diversas advertências pelos profetas, para que as nações e o seu próprio povo se emendassem, mas deve ser considerado também, que a maioria dessas ameaças de juízos aguardaram muitos anos para serem finalmente executadas, conforme abundam os exemplos na Bíblia.
Deve ser considerado também que antes mesmo da inauguração da nova dispensação do Novo Testamento, que muitos dos juízos no mundo foram abrandados pela promessa do sacrifício de Jesus, que alcançou o mundo desde os dias de Noé, conforme tipificação no sacrifício que Noé apresentou depois do dilúvio, e do qual Deus se agradou ajuntando a ele a Sua promessa de ser longânimo com a humanidade, alcançou a sua plenitude no cumprimento da promessa a partir do momento em que Jesus morreu na cruz inaugurando uma Nova Aliança, pois a partir de então, estaria sendo oferecido aos pecadores o perdão pela fé e graça do evangelho.
Todavia, devemos entender que o juízo não foi removido, senão adiado, porque o atributo da justiça divina não pode ser anulado e ela deve se manifestar no tempo próprio, uma vez concluída, esta denominada dispensação da paciência.
Embora o assunto esteja sendo considerado de forma técnica em nossa apresentação do mesmo, importa ser entendido como uma questão de vida, de amor, de misericórdia, de sentimento, de paciência em Deus em ser muito tolerante com todas as ofensas praticadas contra a Sua santidade no mundo, tendo em vista demonstrar que Ele é tardio para se irar, e que dá muito tempo, em muitos casos para nos trazer finalmente a prestar-lhe contas de tudo o que temos feito no corpo enquanto vivemos na terra.
Pelo exercício da Sua paciência o Senhor demonstra o poder infinito que tem sobre Si mesmo para reter a aplicação da Sua justiça, e também para conter a Sua ira contra os pecadores, em razão do ódio que Ele tem contra o pecado.
Isto lhe dá muita glória, pois que adiando a execução da sentença de morte a que estão sujeitos todos pecadores, conforme exigência da justiça, tem conseguido obter o arrependimento de muitos, aos quais tem adotado como filhos amados, por causa da fé deles em Cristo.
Estes filhos amados devem ser imitadores da longanimidade que há no Pai, e por isso são chamados a serem também longânimos assim como Ele é.
De tal importância é este atributo da paciência, em se suportar as ofensas que sofremos sem o desejo de se vingar, ou sequer de guardar mágoa no coração contra os ofensores, que ele é chamado por Jesus de “perfeição” quando disse que devemos ser perfeitos assim como o Pai é perfeito, no contexto do seu ensino sobre a paciência de Deus em ser bom para com os justos e injustos.
Em outra passagem equivalente de outro evangelho sinóptico fala de sermos “misericordiosos como o Pai é misericordioso”, de modo que podemos entender que a perfeição referida diz respeito à paciência que devemos aprender a exercer como Deus a exerce em relação às ofensas sofridas por parte dos pecadores, sejam eles ímpios ou crentes.
Por isso se afirma na Escritura que é na nossa paciência que ganhamos nossa almas.
O apóstolo Pedro relaciona a nossa salvação à longanimidade de Deus.
De modo que não se trata de um mero assunto de melhora de temperamento, mas de se obter o caráter e a virtude divina de ser paciente assim como ele é paciente em um mundo de pecado, tudo suportando por amor, pois se diz, antes de tudo em relação ao amor ágape, que ele é paciente.
Digna de nota também é a passagem da Escritura em que tanto o apóstolo Paulo e o apóstolo Tiago afirmam que a tribulação produz a paciência, ou seja, é por meio das ofensas que recebemos que podemos de fato demonstrar o quanto estamos revestidos da paciência de Deus, pois é somente por este meio que temos a oportunidade de manifestar a virtude da paciência, a saber, quando somos ofendidos e contrariados.
Por exercícios continuados, estando-se debaixo da influência e poder do Espírito Santo, podemos também adquirir esta virtude ao demonstrar paciência em meio e depois de muitas ofensas recebidas, ou como expressado pelos apóstolos, por tribulações.
Cabe também destacar que quando somos injuriados não devemos injuriar e sequer ficar na expectativa de que Deus aplique um juízo sobre a pessoa que nos tiver ofendido, porque tudo deve ser entregue em Suas mãos, a quem cabe julgar, e de preferência que haja em nós o mesmo sentimento que há no Senhor, que no uso da sua longanimidade fica na expectativa de que a pessoa ofensora se arrependa e viva, pois não tem prazer na morte de ímpios, e o exercício da Sua paciência tem sempre em vista este propósito de produzir a conversão a Cristo.
Vemos assim quão errada é a ideia corrente de que por Deus ser bom e longânimo, podemos pecar à vontade, pois ele está sempre disposto a perdoar, como se não houvesse nele o atributo da justiça que clama pela destruição do pecado onde quer que ele seja encontrado, de modo que, onde não houver sincero arrependimento que conduza ao cumprimento do propósito da paciência demonstrada, que é o de nos emendar de nossos caminhos errados, nada pode ser esperado senão a execução do juízo relacionado ao pecado, ainda que isto seja aplicado no dia do Juízo Final.
É um crime muito mais grave pecar contra a paciência de Deus, por abusar-se dela, do que qualquer outro tipo de pecado que se possa cometer. E a rigor, todo pecado cometido debaixo desta dispensação da graça, pode ser considerado como um abuso da paciência divina que nos tem sido oferecida em razão do sacrifício que Jesus fez por nós.
A justiça haverá de ser mais rigorosa em sua sentença contra aqueles que abusaram de tão grande bondade e misericórdia, de modo que somos sempre alertados nas Escrituras a não provocarmos a ira de Deus, por colocá-lo no exercício de sua paciência.
Lembremos sempre que o fato de não estarmos sendo julgados imediatamente em nosso mau comportamento, que isto não significa que Deus esteja desconsiderando as nossas más ações, palavras ou pensamentos, mas que tem postergado o juízo para que tenhamos oportunidade para o arrependimento.
Daí serem tantas as advertências para que tenhamos muito cuidado no nosso proceder e que vigiemos e oremos em todo o tempo para não cairmos em tentação, de forma que sejamos sempre achados na prática do bem com corações longânimos e perdoadores, assim como é o próprio coração de Deus.
Assim, Stephen Charnock se expressou quanto ao perigo de se abusar da paciência de Deus.
1. Consideremos as maneiras, como a lentidão para a ira é abusada.
A paciência de Deus é abusada por interpretações erradas da mesma, quando os homens caluniam sua paciência para ser apenas um descuido e negligência de sua providência; como Averróis argumentava de sua lentidão para a ira, uma negligência total do governo do mundo inferior: ou quando homens o acusam de impureza, como se sua paciência fosse um consentimento para seus crimes; e porque ele os suportou, sem chamá-los para prestar contas, ele era um dos seus partidários, e tão perverso como eles mesmos (Salmo 50:21): "Porque eu fiquei em silêncio, você pensou que eu era totalmente como você mesmo.” O silêncio faz com que concluam que ele é um instigador de, e um consorte em seus pecados; e julgá-lo mais satisfeito com a sua iniquidade do que com a sua obediência. Ou quando inferirem de sua paciência a falta de sua onisciência; porque ele suporta seus pecados, eles imaginam que ele os esquece (Salmo 10:11): "Ele disse em seu coração, Deus se esqueceu", pensando que sua paciência não procede da doçura de sua natureza, mas de uma fraqueza de sua mente. Quão vil é, em vez de admiti-lo, depreciá-lo por isso; e porque ele está em uma postura tão vantajosa para nós, para não possuir as melhores prerrogativas de sua Deidade! Isto é, para fazer uma perfeição, tão útil para nós, como para sombrear e extinguir as outras, que são as primeiras flores de sua coroa.
(2) Sua paciência é abusada continuando em um curso de pecado sob as influências dele. Quanto é a linguagem prática dos homens, “vinde, cometamos esta ou aquela iniquidade; já que a paciência divina suportou coisas piores do que isso de nossas mãos!” Nada é remido aos seus prazeres sensuais, e ansiedade neles. Quantas vezes os israelitas repetiam suas murmurações contra ele, como se pusessem sua paciência à prova máxima, e verem até que ponto a linha dela poderia se estender! Eles não estavam cedo satisfeitos em uma coisa, mas eles discutiram com ele sobre outra, como se ele não tivesse outro atributo para pôr em movimento contra eles. Eles tentaram-no tantas vezes como ele os aliviava, como se a declaração de seu nome a Moisés (Êxodo 34), "ser um Deus gracioso e longânimo", não tivesse outra finalidade senão a proteção deles em suas rebeliões. Esse tipo de homens de que fala o profeta, que foram "estabelecidos em suas borras", ou escória (Sof 1:12): eles foram congelados, em sua bem sucedida maldade. Tal abuso da paciência divina é a própria escória do pecado; Deus o atribui altamente aos judeus (Isaías 57:11): "Mas de quem tiveste receio ou medo, para que mentisses, e não te lembrasses de mim, nem te importasses? Não é porventura porque eu me calei, e isso há muito tempo, e não me temes?", o meu silêncio te fez confiante, sim, impudente no teu pecado.
(3.) Sua paciência é abusada por repetir o pecado, depois que Deus tem, por um ato de sua paciência, tirado alguma aflição dos homens. Como metais fundidos no fogo permanecem fluidos sob as operações das chamas, mas quando removidos do fogo, eles rapidamente retornam à sua dureza anterior, e às vezes crescem mais difíceis do que eram antes; assim os homens que, em suas aflições, parecem ter derretido, como Acabe confessando seus pecados, ele se prostrou diante de Deus, e buscou-o cedo; contudo, se forem trazidos de debaixo do poder de suas aflições, eles retornam à sua antiga natureza, e são tão rígidos contra Deus, e resistem aos golpes do Espírito, como fizeram antes. Eles pensam que têm um novo estoque de paciência para pecar. Faraó foi um pouco descongelado sob julgamentos, e congelado novamente sob tolerância (Êx 9:27,34). Muitos irão gritar quando Deus os atacar, e rir dele quando os perdoar. Assim, essa paciência que deve nos derreter, muitas vezes nos endurece, o que não é um efeito natural para a sua paciência, mas natural para a nossa corrupção abusiva.
(4) Sua paciência é abusada, por encorajamento dela para montar a maiores graus de pecado.
Porque Deus é lento para a ira, os homens são mais ferozes no pecado, e não só continuam em suas velhas rebeliões, mas amontoam novas sobre eles. Se ele os poupa por três transgressões, eles vão cometer quatro, como é intimado no primeiro e segundo capítulo de Amós; "O coração dos homens está plenamente estabelecido neles para fazer o mal, porque a sentença contra uma obra má não é executada rapidamente" (Ec. 8:11). Seus corações estão mais desesperadamente dobrados; antes que tivessem algumas hesitações e recuos, mas depois de um sol justo de paciência divina, eles entretêm resoluções mais desenfreadas, e avançam com mais liberdade e licenciosidade. Elas fazem com que seu subordinado sofredor desapareça todos aqueles pequenos arrependimentos que tinham antes, e banem todos os pensamentos de impedir uma tentação. Nenhum encorajamento é dado aos homens pela paciência de Deus, mas eles o forçam por sua presunção. Eles invertem a ordem de Deus e se ligam mais fortemente à iniquidade por aquilo que deveria amarrá-los mais rapidamente ao seu dever. Uma feliz fuga no mar faz com que os homens andem mais confiantes nas profundezas depois. Assim, lidamos com Deus como os devedores fazem com os credores de boa-fé: porque eles não os pressionam para pagar o que eles devem, eles se incentivam a não efetuar o pagamento.
Mas, que seja considerado, primeiro. Que este abuso de paciência é um pecado elevado. Como todo ato de tolerância obriga-nos ao dever, assim cada ato de abuso dela, aumenta nossa culpa. Quanto mais frequentes foram as solicitações a nós, mais profundamente agravamos o pecado pelo abuso da paciência divina. Todo pecado, contra um ato de paciência divina, contrai uma culpa mais negra. Sermos poupados depois do último pecado que cometemos foi um ato acrescentado de longanimidade e uma maior riqueza de suas riquezas sobre nós; e, portanto, cada novo ato cometido é contra maiores riquezas gastas e maior custo conosco. O Senhor receberá mais injustiças de nós, quanto mais doce seja conosco? Nenhuma consciência lhe dirá que é vil preferir a satisfação de uma sórdida luxúria, diante do conselho de um Deus de uma disposição tão graciosa? Quanto mais doce é a natureza, mais desagradável é a lesão que lhe é feita. É perigoso abusar de sua paciência.
Até aqui as palavras de Charnock.
Destacamos a seguir algumas passagens bíblicas que se referem à paciência.
E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa. Hebreus 6:15
Acrescentai... à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, 2 Pedro 1:6
Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor. Tiago 5:10
Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso. Tiago 5:11
Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia. Tiago 5:7
Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. Hebreus 6:12
Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.2 Coríntios 12:12
Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; Colossenses 1:11
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? Romanos 2:4
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; Romanos 9:22
E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, Romanos 5:3
E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. Romanos 5:4
Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Salmos 40:1
Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos. Provérbios 25:15
Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo. Apocalipse 1:9
Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, 2 Coríntios 6:4
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gálatas 5:22
Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apocalipse 14:12
Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tiago 1:3
Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima. Tiago 5:8
Ora o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus, e na paciência de Cristo. 2 Tessalonicenses 3:5
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Colossenses 3:12
Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, 2 Timóteo 3:10
Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança. Romanos 15:4
Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, Romanos 15:5
Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras. Apocalipse 2:19
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Apocalipse 3:10
Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; 2 Coríntios 1:6
Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, 2 Coríntios 6:6
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.1 Timóteo 6:11
Os velhos, que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor, e na paciência; Tito 2:2
Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. Tiago 1:4
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Romanos 3:25
Na vossa paciência possuí as vossas almas. Lucas 21:19
Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos. Salmos 37:7
Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. 1 Pedro 2:20
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; 1 Pedro 3:20
E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste. Apocalipse 2:3
Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Hebreus 10:36
A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da transgressão. Provérbios 19:11
Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Tiago 3:11
Tu, ó Senhor, o sabes; lembra-te de mim, e visita-me, e vinga-me dos meus perseguidores; não me arrebates por tua longanimidade; sabe que por amor de ti tenho sofrido afronta. Jeremias 15:15
E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; 2 Pedro 3:15
Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. Apocalipse 2:2
Porventura eu me queixo de algum homem? Porém, ainda que assim fosse, por que não se angustiaria o meu espírito? Jó 21:4
Esperei com paciência até à madrugada; como um leão quebrou todos os meus ossos; desde a manhã até à noite me acabarás. Isaías 38:13
Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade. Provérbios 16:32
Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito. Eclesiastes 7:8
Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, 1 Tessalonicenses 1:3
Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos.1 Tessalonicenses 5:14
De maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais; 2 Tessalonicenses 1:4
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 2 Pedro 3:9
Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos. Apocalipse 13:10
Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.1 Timóteo 1:16
Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, Hebreus 12:1
E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. Apocalipse 6:11
Na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, 2 Coríntios 6:6
Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Efésios 4:2
O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta. Provérbios 15:18
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Colossenses 3:12
Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, 2 Timóteo 3:10
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; 1 Pedro 3:20
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. 2 Pedro 3:9
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos que haviam de crer nele para a vida eterna.1 Timóteo 1:16
E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; 2 Pedro 3:15
Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia. Salmos 145:8
Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Salmos 103:8
E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Jonas 4:2
Porém tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, sofredor, e grande em benignidade e em verdade. Salmos 86:15
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Tiago 1:19
Passando, pois, o Senhor perante ele, clamou: O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; Êxodo 34:6
Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade. Salmos 103:8
A prudência do homem faz reter a sua ira, e é glória sua o passar por cima da transgressão. Provérbios 19:11
O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura. Provérbios 14:29
E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz e, na sua rebelião, levantaram um capitão, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu não os desamparaste. Neemias 9:17
O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente; o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés. Naum 1:3
E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal. Joel 2:13
O Senhor é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração. Números 14:18
O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta. Provérbios 15:18


Biografia:
Servo de Deus, que tendo sido curado, pela graça de Jesus, de um infarto do miocárdio e de um câncer intestinal, tem se dedicado também a divulgar todo o material que produziu ao longo dos 43 anos do seu ministério, que sempre realizou para a exclusiva glória de Deus, sem qualquer interesse comercial ou financeiro. Há alguns anos atrás, falou-me o Senhor numa visão que eu fosse ter com os puritanos e com Martyn LLoyd Jones. Exatamente com estas palavras. Por incrível que possa parecer, até então, nunca havia ouvido falar sobre os puritanos e LLoyd Jones. Mais tarde, fui impelido pelo Senhor a divulgar todo o material que havia produzido como fruto do referido estudo. Você pode ler e baixar estas mensagens nos meus seguintes blogs e site: http://livrosbiblia.blogspot.com.br/ Comentário dos livros do Velho Testamento https://www.legadopuritano.com/ https://spurgeonepuritanos.net/ https://jenyffercarrandier.wixsite.com
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