Ó senhor que não vejo
Mas que arde em mim
Sabedor de meus limites,
Demando urgente serafins.
Nestas terras esquecidas,
Um mais poderoso insiste
Com suas falas arruinadas
Por tiros, facas e tolices.
Dignos em nossas vidas,
Seguimos as regras do jogo.
Matamos limpo e o necessário ,
Eventualmente por defesa ou gozo.
Rogo ao senhor que pressinto
Dê à todos justo quinhão.
Mas a corrente se partindo
Milhares perecerão.
Pois entre aqueles se espalha
O gosto de destruição.
Um ódio compulsivo que mata
Pra acalmar o coração.
Imploro, ó senhor que desejo
Sua existência a nos salvar.
Há uma espécie louca e solta,
Que nos contrange muito além de matar.
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