A parceria tem seus prazeres e regras,
Codificadas.
Minha morada, pouca prosa
De temporada ligeira.
Quem não vejo e acredito ser
Viaja sem paralelos e esbarra
Nos limites químicos dos impulsos
Transformados em desejos.
O tempo exige impassível
Submissão às suas demãos
Cada vez mais fortes por pouca tinta
E secam moldando fissuras.
O horizonte tem seus azuis diversos
E verde moldura que não cansa.
Lentamente doura e encanta e esfria
Sob brisas dos anos.
Dualidade, palavra nada poética
Entre água química pensante
E a força do mundo animal.
A poesia permite reflexão.
O amanhã sempre haverá
Como desenhamos ainda crianças:
Uma certeza retilínea como rojão
Um futuro eterno até ser brilhante.
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