Quando espalmo a mão sinto a suavidade acamurçada da tua pele entre as canaletas das minhas digitais...
Vem um calor que – a princípio – não é teu, mas como foi por ti provocado, posso dizer que é nosso, quando as massas se acomodam.
Você sempre me abraça, mesmo com os braços distantes, e, às vezes, cerrando os olhos, eu me entrego (mesmo sem te abraçar).
Já nos embebedamos – te fiz experimentar vinho -, e madrugadas viraram dias, quando acordávamos juntos (os dois com a cara amassada).
Nosso amor é dos melhores: é silente e confortável.
Amor com a primeira à vista.
Obrigado por tudo, sofá (e desculpe o transtorno).
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