Meu pé de manga-rosa.
Tonho foi até a feira da esquina. Atraído pela cor e pelo cheiro gostoso da manga rosa. A princípio a comeu como os olhos e logo em seguida lambuzou-se chupando da casca e que de tanta chupá-la deixou o caroço branco com alguns fiapos.
Comprou uma muda. Plantou no quintal de sua casa. A tarde foi olhar se já havia manga rosa e, não achou e com isso estava irritado por aquela porqueira não está com frutas gostosas.
Noutro dia foi aguar a muda. Abaixou e cochichou entre as folhas da mangueirinha. Levantou, sentou, jorrou água em suas raízes. E como quem quer esganar pulou com as duas mãos apertando o fino caule da mangueira. Aos berros mandava e pediu mangas-rosa. E de tanto apertar e puxar a frágil, insignificante, mangueira morreu.
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