“Só um rascunho...a folha está cheia deles...Riscos e palavras procurando um caminho... Sou um rascunho, procurando um caminho”. Incrível como Humberto Gessinger não para de me analisar nunca. É maravilhoso quando uma música já não existe em nosso consciente e a reencontramos, ainda mais quando acontece numa tarde fria, porém ensolarada de segunda-feira.
Por que temos tanta dificuldade em sermos uma obra-prima, em sairmos do estado inanimado da inércia, de nossa zona de conforto? Sei o que preciso fazer, o porquê de fazê-lo. Cada pedra e curva do caminho eu conheço, veja bem, não é um caminho tão difícil. Mesmo assim, a inércia é muito forte, sempre vence minha parca disciplina.
Não vim ao mundo a passeio. Tenho uma missão simples e clara em minha mente. Não espero mudar o mundo, recrutar milhares de seguidores, ser o arauto da boa nova, de novos tempos. Tenho a simples missão de não passar incólume por aqui. Pelos menos aquele que tiver contato comigo lembrar-se-á de mim e da minha face sempre alegre e pronta pra novos desafios.
De novo beirando a autoajuda digo que precisamos assumir o protagonismo de nossas vidas. Já que beira a autoajuda, que sirva para mim e para ninguém mais, (já disse que não quero ser profeta de nada). A vida é minha, a vida é de cada um, todos tem uma para cuidar, a sua própria. Cada um é responsável por seus erros, suas falhas. Mas, é aí que vem a parte boa: Você está no comando, apesar de pagar pelos erros, será o único responsável pelos acertos. Aprenda com cada tropeçada e seja merecedor de seus louros.
Nessa questão a palavra de terceiros é inútil. Sua liberdade só será real quando partir de você mesmo. Não me leve a sério, não leve a sério aqueles livros de escritores renomados sobre o assunto. Trace teu objetivo, e siga teu caminho, seja qual for, afinal, o que os outros têm a ver com isso? Te acham fracassado? Se você sabe que não é, qual é a relevância da opinião alheia.
Ou simplesmente viva conforme o senso comum, afinal... eu disse para não me ouvir. Não ouça.
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