ENTRE MEDOS E SONETOS
Os rádios que cantam o eu do passado, na verdade relembram os acordes do violão de amores que se foram, de velhos sábios da favela, de doces donzelas a flor da idade. Tanto tempo e os mesmos preceitos. Para onde vai tanta mediucridade? Os jardins precisam de cuidados, mas lugubriar parece mais vantajoso.E é.
Qualquer um que furte do outro a alegria ou mesmo o canto sente-se potencialmente feliz. A razão entre ordem e harmonia perdeu o sentido, algozes aplaudem e tripudiam da sociedade que mais uma vez torna-se refém de se mesma.
O mundo é feliz? O que hoje realmente significa felicidade? Sei lá... é bem possível respostas genuínas e descomunais. As coisas perderam quase que totalmente o sentido; mostrem-me então que estou errado e o mundo realmente será um SONETO SEM MEDO.
(RUAN S.)
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