Nunca sei como começar um texto. Mas agora, não importa. Não importa como começa, não importa como acaba. E o curto período de tempo entre os dois extremos que deveria ser dotado de significado, na verdade não é. Não sei porque estou escrevendo sobre tudo isso. Na verdade, não sei nem porque estou aqui.
Só para constar: não sou um maníaco, depressivo que quer se suicidar, ok? Mas diria que você teria que entender um pouco mais de mim e entender um pouco como eu penso. Mas só um pouco, porque nem eu sei como funciono. E esse é o primeiro ponto do problema. Fico fazendo aquelas reflexões sem respostas. Mas eu devo ter algum tipo de deficiência mental, pois nunca parei de pensar nas zilhões de perguntas filosóficas sobre eu mesmo e sobre a vida.
Bem, agora vamos direto ao ponto. Estava tudo bem. Muito bem, na verdade. Participei da produção de um espetáculo. Entretanto, pelo fato de sermos seres que divergem uns dos outros, nem sempre concordamos com as mesmas ideias. E sempre que alguém dava uma ideia que julgava brilhante, todos concordavam. Todos mesmos. Porém, depois ficavam cochichando falando o quão ruim era a ideia ou como a pessoa pensou pequeno. Vinham com ideias melhores e mais geniais, porém não falavam em público. Guardavam para si. E passado um tempo, percebi que eu me encaixo nisso muitas vezes, porém eu me conheço, pelo menos um pouco, e tenho minhas razões. E acabei percebendo que todos fazem isso. Sempre. Sempre falamos alguma coisa de alguém. O que me levou a concluir que estão falando mal de mim nesse exato momento. E não só de mim, como de você também. Pelo menos sei que não estou sozinho. Se pararmos para pensar, provavelmente, não há uma pessoa que não seja assunto no mundo nesse exato momento.
Entretanto, tudo isso também me lembrou que também pessoas são exaltadas no mundo. Há boas-línguas que falam do bem, falam dos bons valores que as pessoas têm e enaltecem suas qualidades, mas não encobrindo os seus defeitos, porém complementando-os. Pois a parte positiva das boas-línguas é que elas nos enaltecem, porém recordam-nos que somos humanos.
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Biografia: Bom, nunca sei o que escrever sobre mim. Não sei me descrever. Mas sou apenas um jovem, que ainda está aprendendo sobre a vida e como vivê-la e que tem uma série de problemas psicológicos não confirmados, pois pergunto-me zilhões de vezes as mesmas perguntas. Todas sem respostas até o dia de hoje. A maioria do que escrevo é sobre isso. Meu texto costuma misturar muitas linguagens, caso faça isso, é só um reflexo da minha personalidade. |